Primeira Palestra
Foi proferida no Hotel Unique de São Paulo pelo jornalista econômico Carlos Alberto Sardenberg (leia-se CBN e TV Globo), em 28 de julho de 2009. A palestra foi patrocinada pela Folha de São Paulo e os Frias, donos do famoso Jornal, pediram a Sardenberg que expusesse para todos os seus Jornalistas e Executivos tudo o que fosse possível sobre a real situação da economia brasileira.
Por incrível que pareça, o Sr. Sardenberg, ao contrário do que sempre diz na TV e na CBN, afirmou categoricamente que o Brasil havia se saído bem da crise e disse ainda que se essa crise tivesse nos pegado no final de 2002 (final do mandato do Sr. FHC), ninguém saberia dizer ao certo em que nível de atoleiro estaríamos metidos. O pessoal da Folha de São Paulo ficou impressionado com a sinceridade do comentarista. Ele simplesmente afirmou que Dr. FHC quebrou o Brasil (isso todo mundo sabia). O que as pessoas não sabiam é porque estávamos quebrados em 2002. Um dos fatores responsáveis pela nossa concordata foi a estultice de um senhor chamado Gustavo Franco que insistiu numa política de câmbio fixo que acabou dando um prejuízo ao Brasil de apenas, imagina aí, 140 bilhões de dólares. Outras informações foram colocadas por Sardenberg e a mais surpreendente foi sua rendição aos procedimentos do atual governo que acabaram evitando que o Brasil caísse na esparrela em que quase todo o mundo entrou. Concluiu sua palestra reconhecendo que os economistas contrários às posições do Governo atuaram como verdadeiros pernas de pau. Poucos perceberam que o Governo era o senhor do jogo. A turma do contra (incluindo a própria a Folha) teve que meter a viola no saco e refletir diante das verdades que acabaram de ouvir. Ninguém se atreveu a retrucá-lo. Tiveram que engolir o silêncio já mencionado por Nelson Rodrigues. Bem feito.
Segunda Palestra
A segunda foi proferida pelo Sr. Lula da Silva - que alguns detestam, mas a maioria adora – ontem, 29-07-2009 - em Brasília, na comemoração dos 50 anos do Sindicato Patronal da Indústria Pesada de Construção (outrora chamada pejorativamente de Sindicato dos Empreiteiros). O Sapo Barbudo, como é de praxe, leu o discurso formal e após a leitura, falou de improviso para os grandes capitães da indústria da construção pesada. Falou historicamente da importância do Sindicato e da desmoralização porque havia passado em tempos remotos, mas salientou sobre a importância desse segmento que emprega 5 milhões de operários e profissionais das mais distintas qualificações. Destacou a importância de construir ferrovias, pontes, aeroportos, portos, rodovias, ou seja, todos os equipamentos estruturantes necessários para o êxito operacional do país. Ressaltou a alta tecnologia dessas empresas, que hoje se tornaram grandes empresas nacionais com características multinacionais, posto que hoje estão em todos os continentes, realizando grandes obras. Disse sobre as políticas do governo para isenção e redução de impostos sobre materiais de construção e o empenho para que o PAC não fique enrolado na burocracia que impede a agilidade das obras governamentais. Destacou as linhas de financiamento que concede a essas empresas e disse estar mais empenhado ainda para que elas continuem no Brasil e no mundo, oferecendo serviços de altíssima tecnologia e eficiência. Ao final, saiu aplaudidíssimo e a impressão que ficou é que, além de um grande comunicador, o Presidente Lula não mentiu para o auditório. Mais uma vez: Bingo!
O Cantor
O cantor. Quem é o cantor? Bem, o cantor - acho que esse título é pouco para um artista da grandeza de Barry Manilow. The London Times diz na capa do seu DVD que “Barry Manilow é um dos maiores intérpretes populares do século”. Eu diria: Dos dois Séculos. Já que ele nasceu em Nova Iorque em 1943 e está a cada dia mais inspirado em sua arte, cantando e encantando nesse início de século XXI. Diria também que a aquisição do seu DVD foi uma das coisas mais baratas e melhores que fiz nos últimos 30 anos. Se você estiver interessado em adquirir um trabalho sensacional, vá até as Lojas Americanas do Shopping Conquista Sul e procure no setor de CD e DVD. Duvido que não goste. Trata-se de um artista completo. Timbre vocal bem trabalhado, especialmente para o tipo de repertório que executa. Um piano excelente, escolha de repertório e uma Banda sensacionais. Prá melhorar coloca à sua disposição uma orquestra maravilhosa. Cada tema é uma surpresa. Os diálogos com o público são impressionantes. Some-se a isso o charme do artista e o poder que sabe exercer sobre a platéia. Todos, absolutamente todos, ficamos (os da platéia e os de casa) encantados com o sujeito. O penúltimo tema é quase uma ópera. Fantástico. Pode ser ouvido com ou sem legendas. De todo jeito vale a pena. Confiram!







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