domingo, 9 de novembro de 2008

O mais dinâmico do Nordeste

A avenida Integração une as duas cidades
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Por Jerêmias Macário
Foto: José Silva
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Com uma população de 308 mil habitantes, o terceiro do Estado,(dados do IBGE) e um PIB de R$1,8 bilhão, (o sexto da Bahia), Vitória da Conquista, a capital da região sudoeste, distante 509 quilômetros de Salvador, é o município mais dinâmico do Nordeste e o 10º do país, de acordo com estudos do Jornal Gazeta Mercantil.

Segundo ainda pesquisas da SEI-Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais, da Secretaria de Planejamento do Estado, em IDS (Índice de Desenvolvimento Social), Conquista é o 6º do Estado; o 7o em IDE (Índice de Desenvolvimento Econômico), abaixo de Salvador, Camaçari, São Francisco do Conde, Feira de Santana, Lauro de Freitas e Simões Filho; e o 6º em IDH (Índice Desenvolvimento Humano).

Conceitos de gestão

Em 1996 Conquista ocupava 13º posição IDE e 24º lugar no IDS. Em 1997 o PT assumiu a Prefeitura Municipal com Guilherme Menezes. A nova administração introduziu conceitos modernos de gestão, com avanços significativos na municipalização da saúde e da educação, sem falar da melhoria nas áreas da assistência social, da agricultura e no aumento da geração de emprego e renda, através da criação do Banco do Povo e a realização de cursos de capacitação e qualificação. Comércio, saúde e educação transformaram Vitória da Conquista num pólo regional de desenvolvimento do sudoeste baiano que abrange cerca de dois milhões de pessoas que vivem em torno de 80 municípios, incluindo os do norte de Minas Gerais. Se apenas a cidade tem cerca de 260 mil moradores (195 mil eleitores em todo município), diariamente a capital do sudoeste recebe entre 50 a 60 mil pessoas que procuram por serviços na área da saúde nas clínicas, laboratórios e na rede hospitalar pública e privada. O comércio abastece a região e recebe outro grande contingente populacional.





Na educação, três faculdades privadas, e uma universidade estadual abrigam cerca de sete mil estudantes, sendo que a metade é oriunda de outros municípios e estados como Minas Gerais, Sergipe, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo. Com a demanda na área educacional, nos dias úteis, a cidade passa a ter mais de 350 mil pessoas. A vinda desses jovens para estudar em Conquista representa a injeção de mais de R$40 milhões por ano na economia, significando a abertura de mais bares, restaurantes, lojas, hotéis, além de estimular o setor da construção civil e de transportes.





No entanto, dessa população estimada em dois milhões, segundo avaliação do diretor Regional da Associação dos Hospitais da Bahia, Onildo Oliveira, menos de 10% têm acesso à saúde privada, acontecendo o mesmo com o ensino de nível superior. A população ainda tem um baixo poder aquisitivo. Outro fator que dificulta a consolidação do desenvolvimento regional, segundo representantes do CDL-Câmara de Dirigentes Lojistas, é a carência de indústrias de grande porte.





Como novo empreendimento, além das médias indústrias do Distrito dos Imborés, criado no início da década de 70, Conquista recebeu a fábrica de calçados Dilly em 2004, enquanto Jequié e Itapetinga, por exemplo, foram mais contemplados com a política de incentivos fiscais.





No entanto, a cidade oferece todas as vantagens estratégicas para a instalação e ampliação de novos projetos, como o fácil acesso através da BR-116 (Rio-Bahia) para Salvador, e proximidade com o Porto de Ilhéus, sem contar as ligações rodoviárias para o Sul, o Norte e Nordeste do país.


2 comentários:

Anônimo disse...

Jeremias, qual o idh de Conquista?

Anônimo disse...

Jeremias, qual o idh de Conquista?