Com mais capacidade de negociação com fornecedores e de implementação de estratégias para ganho de mercado, as grandes redes supermercadistas levam para as cidades médias da Bahia a concorrência. O que beneficia o consumidor no que diz respeito à oferta de melhores preços pode causar dificuldades às economias locais.
Para o diretor de comunicação da Associação Baiana de Supermercados (Abase), as notícias de inaugurações de grandes empreendimentos precisa ser vista com parcimônia. “Para o consumidor, em um primeiro momento, é positivo o preço mais baixo”, explica, ressaltando que por comprar em maiores quantidades, os grandes empreendimentos acabam oferecendo os produtos a um preço menor. “Mas há grandes prejuízos, como o fechamento do pequeno comércio e até de redes locais de médio porte”, avisa o diretor Josué Teles.
Para ele, este fechamento do pequeno comércio é ruim, pois provoca perda de postos de trabalho, além de muitas empresas de grande porte não aproveitarem os produtos da cultura regional.
“Para cada 200 empregos gerados por uma grande rede, perdemse 400 no pequeno comércio em volta do empreendimento.
Isso sem contar com o próprio microempresário, que deixa de ter como sustentar a família”, reclama Teles.
“Na verdade, o que está começando a acontecer nas cidades de médio porte é algo comum em Salvador e no sul do Brasil. Os grandes mercados estão congestionados”, avalia. Para ele, a repetição deste cenário pode levar ao fim de redes médias, comuns em cidades como Itabuna, Jequié e Vitória da Conquista.
DO A Tarde
Para o diretor de comunicação da Associação Baiana de Supermercados (Abase), as notícias de inaugurações de grandes empreendimentos precisa ser vista com parcimônia. “Para o consumidor, em um primeiro momento, é positivo o preço mais baixo”, explica, ressaltando que por comprar em maiores quantidades, os grandes empreendimentos acabam oferecendo os produtos a um preço menor. “Mas há grandes prejuízos, como o fechamento do pequeno comércio e até de redes locais de médio porte”, avisa o diretor Josué Teles.
Para ele, este fechamento do pequeno comércio é ruim, pois provoca perda de postos de trabalho, além de muitas empresas de grande porte não aproveitarem os produtos da cultura regional.
“Para cada 200 empregos gerados por uma grande rede, perdemse 400 no pequeno comércio em volta do empreendimento.
Isso sem contar com o próprio microempresário, que deixa de ter como sustentar a família”, reclama Teles.
“Na verdade, o que está começando a acontecer nas cidades de médio porte é algo comum em Salvador e no sul do Brasil. Os grandes mercados estão congestionados”, avalia. Para ele, a repetição deste cenário pode levar ao fim de redes médias, comuns em cidades como Itabuna, Jequié e Vitória da Conquista.
DO A Tarde
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