Juscelino Souza, A Tarde
Foto: José Silva – Agência A Tarde
Foto: José Silva – Agência A Tarde
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“Não existe flamenguista roxo. Flamenguista é rubro-negro”. A velha máxima, cumprida ao pé da letra pelo fanático conquistense Uelton dos Santos Lima, retrata com fidelidade a paixão que este baiano de 41 anos tem pela equipe carioca.
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O fanático amor pelo Flamengo não tem limites e algumas passagens curiosas em torno dessa relação traduzem bem o que “Bebeto”, como é mais conhecido, sente pelo clube.
O fanático amor pelo Flamengo não tem limites e algumas passagens curiosas em torno dessa relação traduzem bem o que “Bebeto”, como é mais conhecido, sente pelo clube.
Quando o Mengo foi campeão brasileiro em 1987, ele batizou a cadelinha de estimação com o nome de “menguinha”. Isso não foi nada em relação a um desafio cumprido quando visitou o Rio de Janeiro na final do Carioca de 1999.
Antes de chegar ao Maracanã para ver o time ser campeão naquele ano, resolveu dar uma passada em São Januário, sede do arqui-rival Vasco da gama, calçando sandálias com o escudo do Flamengo.
“Driblei seguranças e torcedores e venci o desafio, conta “Bebeto”, um dos 100 torcedores que embarcaram numa excursão para a capital baiana, em dois ônibus de turismo, para ver de perto o desempenho da equipe contra o Vitória.
Segundo a empresária Christiane Gomes, dentre as excursões esportivas que fez, está foi a mais concorrida. “Fiz com torcedores do Bahia, do Flu e do Corinthians, mas nenhuma teve tanta procura como essa. Só não fechei um terceiro ônibus por falta de ingresso”, conta.
RELÍQUIAS - Dono de um dos bares mais movimentados da cidade em dias de futebol pela TV, Uelton “Bebeto” exibe relíquias como o original da reportagem do Flamengo Campeão do Mundo, publicada nos jornais de 14 de fevereiro de 1981.
Ele faz questão de ornamentar o ambiente com lembranças dos gloriosos tempos da equipe da Gávea. Recortes de jornais, revistas, pôsteres, quadros, réplicas e tudo mais que lembra o Flamengo faz parte da sua coleção.
Nem mesmo em casa, seja na cozinha, no banheiro ou no sagrado momento do descanso ele abandona o clube do coração. Todas as roupas de cama, mesa e banho têm motivos rubro-negro. Nem os filhos escapam do fanatismo paterno e já exibem as cores do time do pai nas roupas que vestem.
Para a partida dessa quarta ele arrisca um palpite: “1 x 0 para o Mengão, gol de Obina”, grita o torcedor, freqüentemente entrevistado por emissoras de rádio e de TV quando a equipe decide título.
“Fico doente quando o Flamengo perde”, diz. Quando não tem jogo pela TV, ele lança mão da coleção de partidas gravadas em DVD e assiste junto com outros torcedores. “Já viajei várias vezes para ver o Mengão no Rio e em Salvador. Quando a gente volta, a carreata é certa”.
Em seu bar, localizado no Bairro Brasil, o mais populoso de Conquista, mesmo que tenha jogo na TV aberta, a torcida comparece em massa. Como se estivesse nas arquibancadas eles cantam, vibram, choram, ao passo que Uelton anima a torcida que se espreme entre mesas e cadeiras.
Antes de chegar ao Maracanã para ver o time ser campeão naquele ano, resolveu dar uma passada em São Januário, sede do arqui-rival Vasco da gama, calçando sandálias com o escudo do Flamengo.
“Driblei seguranças e torcedores e venci o desafio, conta “Bebeto”, um dos 100 torcedores que embarcaram numa excursão para a capital baiana, em dois ônibus de turismo, para ver de perto o desempenho da equipe contra o Vitória.
Segundo a empresária Christiane Gomes, dentre as excursões esportivas que fez, está foi a mais concorrida. “Fiz com torcedores do Bahia, do Flu e do Corinthians, mas nenhuma teve tanta procura como essa. Só não fechei um terceiro ônibus por falta de ingresso”, conta.
RELÍQUIAS - Dono de um dos bares mais movimentados da cidade em dias de futebol pela TV, Uelton “Bebeto” exibe relíquias como o original da reportagem do Flamengo Campeão do Mundo, publicada nos jornais de 14 de fevereiro de 1981.
Ele faz questão de ornamentar o ambiente com lembranças dos gloriosos tempos da equipe da Gávea. Recortes de jornais, revistas, pôsteres, quadros, réplicas e tudo mais que lembra o Flamengo faz parte da sua coleção.
Nem mesmo em casa, seja na cozinha, no banheiro ou no sagrado momento do descanso ele abandona o clube do coração. Todas as roupas de cama, mesa e banho têm motivos rubro-negro. Nem os filhos escapam do fanatismo paterno e já exibem as cores do time do pai nas roupas que vestem.
Para a partida dessa quarta ele arrisca um palpite: “1 x 0 para o Mengão, gol de Obina”, grita o torcedor, freqüentemente entrevistado por emissoras de rádio e de TV quando a equipe decide título.
“Fico doente quando o Flamengo perde”, diz. Quando não tem jogo pela TV, ele lança mão da coleção de partidas gravadas em DVD e assiste junto com outros torcedores. “Já viajei várias vezes para ver o Mengão no Rio e em Salvador. Quando a gente volta, a carreata é certa”.
Em seu bar, localizado no Bairro Brasil, o mais populoso de Conquista, mesmo que tenha jogo na TV aberta, a torcida comparece em massa. Como se estivesse nas arquibancadas eles cantam, vibram, choram, ao passo que Uelton anima a torcida que se espreme entre mesas e cadeiras.
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