Será votado na próxima terça-feira, dia 04, um Projeto de Lei que interessa a todos os pais com filhos em idade escolar. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado irá discutir a proposta de número 160/07, que determina a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em itens da lista de material escolar. O assunto foi aprovado pela Comissão de Educação no Senado e, caso seja aprovado na CAE, segue para apreciação na Câmara dos Deputados.
Dentre os produtos que irão ficar mais baratos estão borracha, cola, pasta e mochila, agenda, caderno, classificador, caneta esferográfica e lápis. Hoje, algumas dessas mercadorias têm até 20% do seu valor influenciado pelo IPI. “São itens que representam até 10% do valor total da lista de material escolar. O mais caro são os livros. De qualquer forma, será uma economia para o consumidor”, acredita o gerente da livraria 2M, Lucas Monteiro.
Em suas notas fiscais de compra, Lucas comprova que o preço de uma simples caneta esferográfica é onerado em 20% graças ao IPI. Pouco menor é o percentual da régua de 30 centímetros (15%) e do apontador (10%). Na prática, basta saber que um lancheira vendida por R$ 58 pode chegar a R$ 52,20, caso seja excluído os 10% do imposto.
COMPRAS – Todos os anos o comércio de material escolar começa a aquecer no final de dezembro. Comerciantes do ramo afirmam que a possível aprovação do projeto de lei não irá afetar os preços este ano, uma vez que os estoques começaram a ser abastecidos desde o meio do ano.
Na Le Biscuit, por exemplo, a preocupação do momento são as compras de Natal (com produtos adquiridos desde junho). Para as típicas promoções que antecedem a volta às aulas, o material à venda começou a ser negociado em agosto. Ou seja, nem o projeto de lei ou a recessão da economia mundial tendem a abalar os preços, como afirma a gerente de marketing da empresa, Manuela Falcão.
“Esse ano estimamos aumento de 25% nas vendas, pois estamos com lojas novas em Camaçari e Aracaju”, comenta Manuela. Caso a isenção do IPI seja aprovada, a previsão dos empresários é que somente a partir do próximo ano seja possível sentir algum efeito no mercado.
Para quem pretende ir às compras, o conselho é ter cautela e pesquisar antes. De acordo com o professor de direito tributário da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Johnson Nogueira, o consumidor deve esperar para ver como o mercado irá receber as possíveis mudanças tributárias e a crise na economia mundial.
“Os produtos nacionais têm chances de ficar mais baratos. Por isso, é bom esperar. No caso dos importados, melhor é se adiantar e comprar com antecedência antes que venham mais aumentos do dólar”, assinala Nogueira.
CONSUMO – Entre os consumidores, a lista de material escolar ainda não é a prioridade. Na manhã desta quarta-feira, 29, fácil era encontrar pessoas pesquisando sobre compras natalinas, como é o caso do encarregado de portaria Itamar Oliveira, 42.
Com dois filhos em escola particular, Itamar gasta cerca de R$ 1.500 com material escolar. Para dar conta dos gastos com os herdeiros, teve até de arrumar um emprego extra como dedetizador. “Já estou planejando dividir os gastos do final do ano no cartão de crédito”, comenta.
Mesmo sem saber quanto irá custar a lista de material escolar para 2009, Itamar lamenta que os preços nas prateleiras alertem sobre o aumento dos custos. “Tem caixa com lápis sendo vendida por R$ 8. Lembro que comprei por R$ 6 no ano passado”, pontua.
Dentre os produtos que irão ficar mais baratos estão borracha, cola, pasta e mochila, agenda, caderno, classificador, caneta esferográfica e lápis. Hoje, algumas dessas mercadorias têm até 20% do seu valor influenciado pelo IPI. “São itens que representam até 10% do valor total da lista de material escolar. O mais caro são os livros. De qualquer forma, será uma economia para o consumidor”, acredita o gerente da livraria 2M, Lucas Monteiro.
Em suas notas fiscais de compra, Lucas comprova que o preço de uma simples caneta esferográfica é onerado em 20% graças ao IPI. Pouco menor é o percentual da régua de 30 centímetros (15%) e do apontador (10%). Na prática, basta saber que um lancheira vendida por R$ 58 pode chegar a R$ 52,20, caso seja excluído os 10% do imposto.
COMPRAS – Todos os anos o comércio de material escolar começa a aquecer no final de dezembro. Comerciantes do ramo afirmam que a possível aprovação do projeto de lei não irá afetar os preços este ano, uma vez que os estoques começaram a ser abastecidos desde o meio do ano.
Na Le Biscuit, por exemplo, a preocupação do momento são as compras de Natal (com produtos adquiridos desde junho). Para as típicas promoções que antecedem a volta às aulas, o material à venda começou a ser negociado em agosto. Ou seja, nem o projeto de lei ou a recessão da economia mundial tendem a abalar os preços, como afirma a gerente de marketing da empresa, Manuela Falcão.
“Esse ano estimamos aumento de 25% nas vendas, pois estamos com lojas novas em Camaçari e Aracaju”, comenta Manuela. Caso a isenção do IPI seja aprovada, a previsão dos empresários é que somente a partir do próximo ano seja possível sentir algum efeito no mercado.
Para quem pretende ir às compras, o conselho é ter cautela e pesquisar antes. De acordo com o professor de direito tributário da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Johnson Nogueira, o consumidor deve esperar para ver como o mercado irá receber as possíveis mudanças tributárias e a crise na economia mundial.
“Os produtos nacionais têm chances de ficar mais baratos. Por isso, é bom esperar. No caso dos importados, melhor é se adiantar e comprar com antecedência antes que venham mais aumentos do dólar”, assinala Nogueira.
CONSUMO – Entre os consumidores, a lista de material escolar ainda não é a prioridade. Na manhã desta quarta-feira, 29, fácil era encontrar pessoas pesquisando sobre compras natalinas, como é o caso do encarregado de portaria Itamar Oliveira, 42.
Com dois filhos em escola particular, Itamar gasta cerca de R$ 1.500 com material escolar. Para dar conta dos gastos com os herdeiros, teve até de arrumar um emprego extra como dedetizador. “Já estou planejando dividir os gastos do final do ano no cartão de crédito”, comenta.
Mesmo sem saber quanto irá custar a lista de material escolar para 2009, Itamar lamenta que os preços nas prateleiras alertem sobre o aumento dos custos. “Tem caixa com lápis sendo vendida por R$ 8. Lembro que comprei por R$ 6 no ano passado”, pontua.
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