Paulo Ludovico
O Brasil, na realidade, é um País sem memória. É como diz a gíria, “passou, já era”. E, para que se caia no esquecimento, nem é necessário que se passe muito tempo. O ex-presidente Collor, acusado de corrupção e de malversar o dinheiro público, é tirado da presidência da República, pelo voto dos senhores deputados. Pouco tempo depois, como se nada tivesse acontecido, volta à vida pública, mais precisamente, ao Legislativo e (o que talvez seja pior) com uma expressiva votação popular. Ou seja, Fernando Collor volta, pela vontade do povo, para o mesmo Poder que o tirara da Presidência da República. É como se o povo, esquecido, passasse a limpo todos aqueles acontecimentos (PC Farias, Casa da Dinda, Gastos de Rosane Collor, etc.). E o Jader Barbalho, com a questão das rãs, que envolveu até a filha do Ex-presidente Sarney. Se formos citar aqui a quantidade de políticos que saíram da vida pública, por atitudes pouco louváveis e depois retornaram, sendo campeões de voto, perderemos a conta. Ou Paulo Maluf não seria um desses exemplos?
Relembro disso, porque, outro dia, minha irmã Maria Olívia Flores Costa (o nome dela foi uma homenagem à nossa avó, Olívia Flores), conversando comigo, expressou sua revolta. Disse ela: “Paulo, outro dia, fiz uma ligação para o Abrigo Nosso Lar, da União Espírita. Quando me identifiquei como filha de Dalva Flores, a funcionária me perguntou: “Quem é Dalva Flores?”
Ainda que tentasse esconder, para não aumentar, ainda mais, a tristeza de minha irmã, senti uma grande decepção, quando imaginei que aquele poderia ser uma indagação de todos que vivem o presente daquela instituição, que, a propósito, desde 1960, passou a ser razão da vida de Dona Dalva Flores. Aliás, um dos meus orgulhos na vida é ser filho de Dalva Flores, sentimento que expressei pra ela muitas vezes, durante o nosso conviver. Aprendi muito com aquela senhora que nos deixou, há dois anos, acometida que fora de uma enfermidade cardíaca. Para aqueles daquela instituição (Abrigo Nosso Lar), que, porventura, também se perguntem quem é Dalva Flores, vão aqui algumas informações. Dona Dalva Flores conheceu o marido dela em setembro de 1953 e, depois de se verem quatro vezes, nos dois meses seguintes, casaram-se em novembro, do mesmo ano. Viveram em perfeita harmonia por trinta anos, até a morte dele em 1983. Poucas vezes vi meu pai e minha mãe discutirem e, nas vezes em que isso aconteceu, foi em razão do Abrigo Nosso Lar, pela dedicação, quase que exclusiva, de minha mãe, àquela instituição. Em toda a minha vida, tive o Abrigo Nosso Lar como uma espécie de irmão mais velho, já que fui obrigado a dividir minha mãe com aquela instituição. Varias vezes, quando criança, chorei, reclamando a presença dela, que, invariavelmente, estava no Abrigo, dedicando-se àquela velhice, antes, desampara (aliás, eram esses os motivos alegados por meu pai, quando discutia com minha mãe). Confesso que em minha infância e início da juventude, não via o Abrigo com bons olhos, ele era o meu rival (meu e de meus irmãos), em relação à minha mãe. Depois, com o passar do tempo, fui entendendo que o Abrigo, para Dona Dava Flores, era como uma missão, uma razão de vida: “Paulo a vida só vale à pena ser vivida, na medida e que você a use em benefício dos que necessitam”, dizia. Ela entendeu que, na dedicação aos idosos desamparados, estava o seu caminho, em busca da perfeição espiritual. E se dedicou ao máximo. Certo dia, ao entrar no Abrigo, deparei-me com minha mãe, sentada numa cama, tendo, no colo dela, uma das idosas, deitada com as costas, em carne viva, voltadas pra cima. Dona Dalva fazia curativos naqueles ferimentos, causados por um incêndio em uma das camas de madeira. Nunca esqueci aquela cena. Minha mãe limpando, pacientemente, aquele imenso ferimento. Não tive coragem (nem estômago) de continuar ali. Aliás, foi para prevenir esses incêndios, como o que vitimou aquela pobre criatura, que construíram camas de alvenaria.
Numa época de dificuldades, para não ver os abrigados passarem privações na alimentação, Dona Dalva Flores (essa senhora, hoje desconhecida no Abrigo), quando ainda se locomovia com facilidade, saia por todo o comércio de Conquista, pedindo donativos que abasteceriam a dispensa do Abrigo. A ajuda vinha de toda a comunidade. Depois, pela dificuldade de locomoção (acometida de uma artrose que a fazia se utilizar de uma bengala), ela deixou de buscar aqueles donativos e, mesmo assim, eles chegavam até o Abrigo, doados por toda a comunidade, que ela fez sempre questão de agradecer. Muitos desses donativos, Dona Dalva dividia com a irmã Aninha, do Orfanato.
Há muito tempo, o Abrigo funcionava, com a presença de pouco mais de trinta internos, onde, hoje, funciona a Merenda Escolar, num prédio abaixo do Ginásio de Esportes Raul Ferraz. Na época da construção do ginásio, o então prefeito Raul Ferraz disse da necessidade que teria daquele prédio. A idéia, segundo o prefeito, era transformar o local num alojamento para abrigar atletas de delegações esportivas visitantes. Raul Ferraz ouviu de minha mãe (ele está aí para atestar esse fato) que o Abrigo Nosso Lar cederia aquelas instalações, mas, em troca, a Prefeitura teria de construir um outro alojamento para os idosos. E o local foi construído. É nele onde se instala, atualmente, o Abrigo Nosso Lar, no final da Rua Avenida Rosa Cruz (perto da estrada da Barra do Choça). Nos últimos 10 anos de sua vida, Dona Dalva, saia de casa e com passos lentos, sem largar sua inseparável bengala, se dirigia para viver o dia-a-dia em companhia daqueles idosos. Um dia perguntei a ela: Mãe, porque os idosos? Ela, sem titubear me respondeu: “Os novos e os jovens muitos podem tomar conta, além disso, eles têm toda a vida pela frente, mas os velhos, quem há de olhar para eles?” E concluiu: “Quando eu não puder mais andar, quero viver no Abrigo”.
Certo dia, minha mãe disse que tinha um sonho em relação às instalações do Abrigo: “construir uma fonte no meio do jardim, na parte interna”. Tanto lutou que conseguiu as doações necessárias (do projeto ao material de construção). Acho que essa fonte ainda faz parte do cenário do Abrigo. Acho porque, desde que minha mãe deixou o nosso convívio, não mais entrei no Abrigo.
Ah! Por toda a dedicação de Dalva Flores àquela instituição, hoje existe, perto da Fainor, a Rua Dalva Flores, uma homenagem do município, imortalizando o nome dessa senhora que gastou a vida dedicando-se à causa do próximo. Ela dizia: “Não há fé sem obras e fora da caridade não há salvação”:
Eu poderia continuar falando, aqui, acerca da dedicação de minha mãe aos assuntos do Abrigo. Para encerrar, recordo um episódio que, até hoje, me emociona. Aconteceu durante o velório dela, realizado na Loja Maçônica Cavaleiros do Oriente. Naquele dia, aproximadamente 30 idosos, internos do Abrigo Nosso Lar, ajoelhados, fizeram um círculo em volta do caixão. Eles rezaram. Não sei o que diziam ou qual era a oração, mas foi a mais linda que já vi. Certamente serviram de bálsamo ao espírito de Dalva Flores, insisto, essa senhora, hoje, desconhecida naquela instituição, que carrega, em cada um de seus tijolos, parte da vida, da dedicação e do amor de Dalva Flores. Queiram ou não.
Sei que esse meu desabafo não chegará até os que hoje fazem o Abrigo Nosso Lar. Mas, por uma questão de justiça, resolvi fazê-lo. Minha mãe, onde estiver, também não deve estar aprovando essa minha atitude. Peço perdão a ela, mesmo porque estou longe do seu grau evolutivo. Talvez, um dia, quem sabe...
Em agosto último, na semana do dia dos pais, escrevi um texto que intitulei “Lembranças de meu pai”, talvez esse devesse chamar “Lembranças de minha mãe”.
O Brasil, na realidade, é um País sem memória. É como diz a gíria, “passou, já era”. E, para que se caia no esquecimento, nem é necessário que se passe muito tempo. O ex-presidente Collor, acusado de corrupção e de malversar o dinheiro público, é tirado da presidência da República, pelo voto dos senhores deputados. Pouco tempo depois, como se nada tivesse acontecido, volta à vida pública, mais precisamente, ao Legislativo e (o que talvez seja pior) com uma expressiva votação popular. Ou seja, Fernando Collor volta, pela vontade do povo, para o mesmo Poder que o tirara da Presidência da República. É como se o povo, esquecido, passasse a limpo todos aqueles acontecimentos (PC Farias, Casa da Dinda, Gastos de Rosane Collor, etc.). E o Jader Barbalho, com a questão das rãs, que envolveu até a filha do Ex-presidente Sarney. Se formos citar aqui a quantidade de políticos que saíram da vida pública, por atitudes pouco louváveis e depois retornaram, sendo campeões de voto, perderemos a conta. Ou Paulo Maluf não seria um desses exemplos?
Relembro disso, porque, outro dia, minha irmã Maria Olívia Flores Costa (o nome dela foi uma homenagem à nossa avó, Olívia Flores), conversando comigo, expressou sua revolta. Disse ela: “Paulo, outro dia, fiz uma ligação para o Abrigo Nosso Lar, da União Espírita. Quando me identifiquei como filha de Dalva Flores, a funcionária me perguntou: “Quem é Dalva Flores?”
Ainda que tentasse esconder, para não aumentar, ainda mais, a tristeza de minha irmã, senti uma grande decepção, quando imaginei que aquele poderia ser uma indagação de todos que vivem o presente daquela instituição, que, a propósito, desde 1960, passou a ser razão da vida de Dona Dalva Flores. Aliás, um dos meus orgulhos na vida é ser filho de Dalva Flores, sentimento que expressei pra ela muitas vezes, durante o nosso conviver. Aprendi muito com aquela senhora que nos deixou, há dois anos, acometida que fora de uma enfermidade cardíaca. Para aqueles daquela instituição (Abrigo Nosso Lar), que, porventura, também se perguntem quem é Dalva Flores, vão aqui algumas informações. Dona Dalva Flores conheceu o marido dela em setembro de 1953 e, depois de se verem quatro vezes, nos dois meses seguintes, casaram-se em novembro, do mesmo ano. Viveram em perfeita harmonia por trinta anos, até a morte dele em 1983. Poucas vezes vi meu pai e minha mãe discutirem e, nas vezes em que isso aconteceu, foi em razão do Abrigo Nosso Lar, pela dedicação, quase que exclusiva, de minha mãe, àquela instituição. Em toda a minha vida, tive o Abrigo Nosso Lar como uma espécie de irmão mais velho, já que fui obrigado a dividir minha mãe com aquela instituição. Varias vezes, quando criança, chorei, reclamando a presença dela, que, invariavelmente, estava no Abrigo, dedicando-se àquela velhice, antes, desampara (aliás, eram esses os motivos alegados por meu pai, quando discutia com minha mãe). Confesso que em minha infância e início da juventude, não via o Abrigo com bons olhos, ele era o meu rival (meu e de meus irmãos), em relação à minha mãe. Depois, com o passar do tempo, fui entendendo que o Abrigo, para Dona Dava Flores, era como uma missão, uma razão de vida: “Paulo a vida só vale à pena ser vivida, na medida e que você a use em benefício dos que necessitam”, dizia. Ela entendeu que, na dedicação aos idosos desamparados, estava o seu caminho, em busca da perfeição espiritual. E se dedicou ao máximo. Certo dia, ao entrar no Abrigo, deparei-me com minha mãe, sentada numa cama, tendo, no colo dela, uma das idosas, deitada com as costas, em carne viva, voltadas pra cima. Dona Dalva fazia curativos naqueles ferimentos, causados por um incêndio em uma das camas de madeira. Nunca esqueci aquela cena. Minha mãe limpando, pacientemente, aquele imenso ferimento. Não tive coragem (nem estômago) de continuar ali. Aliás, foi para prevenir esses incêndios, como o que vitimou aquela pobre criatura, que construíram camas de alvenaria.
Numa época de dificuldades, para não ver os abrigados passarem privações na alimentação, Dona Dalva Flores (essa senhora, hoje desconhecida no Abrigo), quando ainda se locomovia com facilidade, saia por todo o comércio de Conquista, pedindo donativos que abasteceriam a dispensa do Abrigo. A ajuda vinha de toda a comunidade. Depois, pela dificuldade de locomoção (acometida de uma artrose que a fazia se utilizar de uma bengala), ela deixou de buscar aqueles donativos e, mesmo assim, eles chegavam até o Abrigo, doados por toda a comunidade, que ela fez sempre questão de agradecer. Muitos desses donativos, Dona Dalva dividia com a irmã Aninha, do Orfanato.
Há muito tempo, o Abrigo funcionava, com a presença de pouco mais de trinta internos, onde, hoje, funciona a Merenda Escolar, num prédio abaixo do Ginásio de Esportes Raul Ferraz. Na época da construção do ginásio, o então prefeito Raul Ferraz disse da necessidade que teria daquele prédio. A idéia, segundo o prefeito, era transformar o local num alojamento para abrigar atletas de delegações esportivas visitantes. Raul Ferraz ouviu de minha mãe (ele está aí para atestar esse fato) que o Abrigo Nosso Lar cederia aquelas instalações, mas, em troca, a Prefeitura teria de construir um outro alojamento para os idosos. E o local foi construído. É nele onde se instala, atualmente, o Abrigo Nosso Lar, no final da Rua Avenida Rosa Cruz (perto da estrada da Barra do Choça). Nos últimos 10 anos de sua vida, Dona Dalva, saia de casa e com passos lentos, sem largar sua inseparável bengala, se dirigia para viver o dia-a-dia em companhia daqueles idosos. Um dia perguntei a ela: Mãe, porque os idosos? Ela, sem titubear me respondeu: “Os novos e os jovens muitos podem tomar conta, além disso, eles têm toda a vida pela frente, mas os velhos, quem há de olhar para eles?” E concluiu: “Quando eu não puder mais andar, quero viver no Abrigo”.
Certo dia, minha mãe disse que tinha um sonho em relação às instalações do Abrigo: “construir uma fonte no meio do jardim, na parte interna”. Tanto lutou que conseguiu as doações necessárias (do projeto ao material de construção). Acho que essa fonte ainda faz parte do cenário do Abrigo. Acho porque, desde que minha mãe deixou o nosso convívio, não mais entrei no Abrigo.
Ah! Por toda a dedicação de Dalva Flores àquela instituição, hoje existe, perto da Fainor, a Rua Dalva Flores, uma homenagem do município, imortalizando o nome dessa senhora que gastou a vida dedicando-se à causa do próximo. Ela dizia: “Não há fé sem obras e fora da caridade não há salvação”:
Eu poderia continuar falando, aqui, acerca da dedicação de minha mãe aos assuntos do Abrigo. Para encerrar, recordo um episódio que, até hoje, me emociona. Aconteceu durante o velório dela, realizado na Loja Maçônica Cavaleiros do Oriente. Naquele dia, aproximadamente 30 idosos, internos do Abrigo Nosso Lar, ajoelhados, fizeram um círculo em volta do caixão. Eles rezaram. Não sei o que diziam ou qual era a oração, mas foi a mais linda que já vi. Certamente serviram de bálsamo ao espírito de Dalva Flores, insisto, essa senhora, hoje, desconhecida naquela instituição, que carrega, em cada um de seus tijolos, parte da vida, da dedicação e do amor de Dalva Flores. Queiram ou não.
Sei que esse meu desabafo não chegará até os que hoje fazem o Abrigo Nosso Lar. Mas, por uma questão de justiça, resolvi fazê-lo. Minha mãe, onde estiver, também não deve estar aprovando essa minha atitude. Peço perdão a ela, mesmo porque estou longe do seu grau evolutivo. Talvez, um dia, quem sabe...
Em agosto último, na semana do dia dos pais, escrevi um texto que intitulei “Lembranças de meu pai”, talvez esse devesse chamar “Lembranças de minha mãe”.
7 comentários:
Paulo,
Conhecer dona Dalva, para mim um privilégio! O amor que ela dedicava ao semelhante é e será exemplo para todos nós. Tive a honra de ser um dos escolhidos por ela no Banco do Brasil para que sempre a atendesse. O outro era Estevão Martins. Algumas vezes quando não estávamos no setor ela dizia: “não tem problema vou aguardar ele retornar”. Os colegas já sabiam da preferência dela, em tom de brincadeira davam o recado: A SUA MÃE, DALVA FLORES, ESTÁ LÁ EMBAIXO LHE ESPERANDO, pois bem, tanto eu quanto o Estevão entendíamos a maneira que ela precisava das coisas para o seu Albergue, ou seja: o mais detalhado possível.
Paulo, as tuas crônicas fizeram-me conhecedor da pessoa humana que és!
Melhor ainda sabendo de que árvore é a tua origem.
A memória do povo pode ser curta, mas a Daquele que conhece tudo nunca será!
Ezequiel Sena
Até mesmo, como consequência dessa falta de memória - Há uma inversão de valores!RGS. Quanto a fé, assim está escrito, no livro sagrado -Afé sem as obras é morta.E a salvação vem pela fé,não pelas obras, para que ninguém em vão , a se mesmo gloríe.
Sim, Com muito orgulho tomo a iniciativa de revelar a grandiosidade desde conteúdo aos meus amigos, aqueles que acharem por bem, continuem.
Querido amigo, é com o coração tomado de emoção que termino esta leitura, mas sobretudo, agradecida por ter o privilegio de contar com a amizade de pessoas tão ilustres, me orgulho muito de você, mas não me surpreendo com sua riqueza de sentimentos, conheço de perto a tua base, por isso tomo a iniciativa de repassá-lo aos meus amigo virtuais através do meu e-mail e de grupo em grupo haveremos de fazê-lo chegar a quem de direito, vocês reforçam minha crença de que o homem é realmente bom de natureza.
Amo vocês.
Com carinho,
Vida
Sim, Com muito orgulho tomo a iniciativa de revelar a grandiosidade desde conteúdo aos meus amigos, aqueles que acharem por bem, continuem.
Querido amigo, é com o coração tomado de emoção que termino esta leitura, mas sobretudo, agradecida por ter o privilegio de contar com a amizade de pessoas tão ilustres, me orgulho muito de você, mas não me surpreendo com sua riqueza de sentimentos, conheço de perto a tua base, por isso tomo a iniciativa de repassá-lo aos meus amigo virtuais através do meu e-mail e de grupo em grupo haveremos de fazê-lo chegar a quem de direito, vocês reforçam minha crença de que o homem é realmente bom de natureza.
Amo vocês.
Com carinho,
Vida
Sim, Com muito orgulho tomo a iniciativa de revelar a grandiosidade desde conteúdo aos meus amigos, aqueles que acharem por bem, continuem.
Querido amigo, é com o coração tomado de emoção que termino esta leitura, mas sobretudo, agradecida por ter o privilegio de contar com a amizade de pessoas tão ilustres, me orgulho muito de você, mas não me surpreendo com sua riqueza de sentimentos, conheço de perto a tua base, por isso tomo a iniciativa de repassá-lo aos meus amigo virtuais através do meu e-mail e de grupo em grupo haveremos de fazê-lo chegar a quem de direito, vocês reforçam minha crença de que o homem é realmente bom de natureza.
Amo vocês.
Com carinho,
Vida
Quando cheguei de Salvador em 1996 para continuar minha jornada nesta cidade onde nasci, levei minha Tia Dalva várias vezes aos locais onde eram doados alimentos (alguns não perecíveis) para o Albergue Nosso Lar. Eram empresários de Vitória da Conquista que doavam ao abrigo em consideração a DALVA FLORES, muitos me diziam: "Sua tia é uma mulher honrada e por ela ajudo o abrigo, pois temos outras religiões e já ajudamos outras instituições, mas por Dona DALVA, nunca deixaremos o albergue sem donativos". Queria saber se a União Espírita de Vitória da conquista-Ba, tem conhecimento deste fato lamentável e se já manifestou a respeito do assunto.
JULIANA FLORES esperando respostas daqueles que possuem competência para tal, pois não ficarei inerte diante do ocorrido.
Li o "desabafo" e fiquei emocionada. Conheci dona Dalva enquanto fazia uma reportagem para a TV Sudoeste. Lembro-me daquela doce senhora, dona de uma serenidade sem igual e completamente dedicada ao albergue e seus valores. Ela me falava do orgulho que tinha da fonte ali construída e do sonho realizado... É mesmo digna de todas as homenagens Dona Dalva que,sem sombra de dúvidas, apesar de "alguém" não saber de quem se trata, foi, e será sempre, uma grande mulher, uma grande pessoa, exemplo de amor, de humildade e de caridade.
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