Muito bom reviver o tempo em que a gente tirava foto para consagar a conclusão de um curso como DATILOGRAFIA. Não era para todos. O professor Arnaldo era um grande professor e os seus alunos aprendiam a técnica de datilografar sem olhar para o teclado. Aquilo era fantástico. Nossos maiores datilógrafos eram Pinguim do Banco da Bahia e Hélio Gusmão (Hélio Boquinha). Os caras eram simplesmente sensacionai. O Pinguim (que não lembro o nome) enquanto atendia o cliente, datilografava. Isso deixava todo mundo impressionado. Outro que era bom de máquina era o Ferreira do Banco do Brasil. Ah, como éramos respeitosos uns com os outros.
Nesta fotografia pode ser constatado certos valores que hoje são totalmente ignorados, como por exemplo, a qualificação profissional até alguns anos atrás passava necessariamente, por um bom curso de datilografia. Meu pai, que foi funcionário público, e que nunca tirou um dia sequer de férias, ou tão pouco fez greve, até mesmo, porque o regime militar não deixava, e faleceu precocemente aos 62 anos de idade, colocou-me numa escola de datilografia, o que fez com quase todos filhos, e era um exímio datilógrafo lá na Inspetoria de Rendas, hoje Secretária da Fazenda. Até hoje eu guardo a minha velha porém impecável máquina de escrever "remington". Boa Foto. Afranio Garcez.
4 comentários:
Muito bom reviver o tempo em que a gente tirava foto para consagar a conclusão de um curso como DATILOGRAFIA. Não era para todos. O professor Arnaldo era um grande professor e os seus alunos aprendiam a técnica de datilografar sem olhar para o teclado. Aquilo era fantástico. Nossos maiores datilógrafos eram Pinguim do Banco da Bahia e Hélio Gusmão (Hélio Boquinha). Os caras eram simplesmente sensacionai. O Pinguim (que não lembro o nome) enquanto atendia o cliente, datilografava. Isso deixava todo mundo impressionado. Outro que era bom de máquina era o Ferreira do Banco do Brasil. Ah, como éramos respeitosos uns com os outros.
Tempo bom, não volta mais!
Paulo Pires
Paulo,
vc ta nesta foto?
abraço
Tempo em que o trabalhador - Não importando sua atividade profissional - Era mais valorizado pelo seu desempenho e produtividade, do que hoje!.
Nesta fotografia pode ser constatado certos valores que hoje são totalmente ignorados, como por exemplo, a qualificação profissional até alguns anos atrás passava necessariamente, por um bom curso de datilografia. Meu pai, que foi funcionário público, e que nunca tirou um dia sequer de férias, ou tão pouco fez greve, até mesmo, porque o regime militar não deixava, e faleceu precocemente aos 62 anos de idade, colocou-me numa escola de datilografia, o que fez com quase todos filhos, e era um exímio datilógrafo lá na Inspetoria de Rendas, hoje Secretária da Fazenda. Até hoje eu guardo a minha velha porém impecável máquina de escrever "remington". Boa Foto.
Afranio Garcez.
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