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Comerciários e estudantes de Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador, decidiram adotar velhos hábitos, como andar a pé, dividir despesa com o carona na motocicleta ou pedalar bicicleta, para tentar suavizar o impacto inicial do reajuste de 11,7% da passagem de ônibus coletivo, que passou de R$ 1,70 para R$ 1,90.
Morador do Bairro Brasil, Stênio Oliveira combinou com amigos que, assim como ele, trabalham no centro da cidade, a 3 km de casa, para revezarem entre o ônibus e uma caminhada durante a semana.
“A gente vai batendo papo, trocando ideia e logo está no trabalho”.
O comerciário Anderson Oliveira, que utiliza moto para ir ao trabalho, agora procura um colega para dividir a despesa. “Um dia, uso moto, noutro, eu desço a pé e, de vez em quando, tomo ônibus para apreciar melhor o visual da cidade. Dá para economizar uns trocados”.
Para a vendedora Mariane Luna Brito, o fato de ela não recceber vale-transporte complica
ainda mais a “ginástica”
para controlar o orçamento
sobre o salário de R$ 465. Ao fazer
os cálculos, ela descobriu
que o custo com as passagens
comprometia 17,6% da sua
renda, passando agora para
19,6% com o aumento de domingo,
11.
Conselho autorizou
O reajuste foi autorizado e
anunciado pelo Conselho Municipal
de Transportes após
avaliação de planilha de custo,
incluindo itens como folha
de pagamento, combustível,
pneus eoutros insumos.O órgão
é formado por representantes
de entidades da sociedade
civil, prestadores de serviços,
Câmara de Vereadores e
da prefeitura.
Se dependesse das duas
empresas concessionárias, o
aumento seria maior. A direção
da Serrana Transportes e
da Viação Vitória pleiteavam
reajuste de R$ 2,20. “O aumento
é abusivo, mas como não
tem jeito o negócio é andar a
pé porque ébompara a saúde
e melhor ainda para o bolso”,
brincou o estudante Kleber
Campelo Dourado. Juntas, as
empresas mantêm 120 ônibus
coletivos em linhas centrais
e periféricas e transportam
75 mil pagantes/dia, faturando
R$ 1.42,5/dia.
Morador do Bairro Brasil, Stênio Oliveira combinou com amigos que, assim como ele, trabalham no centro da cidade, a 3 km de casa, para revezarem entre o ônibus e uma caminhada durante a semana.
“A gente vai batendo papo, trocando ideia e logo está no trabalho”.
O comerciário Anderson Oliveira, que utiliza moto para ir ao trabalho, agora procura um colega para dividir a despesa. “Um dia, uso moto, noutro, eu desço a pé e, de vez em quando, tomo ônibus para apreciar melhor o visual da cidade. Dá para economizar uns trocados”.
Para a vendedora Mariane Luna Brito, o fato de ela não recceber vale-transporte complica
ainda mais a “ginástica”
para controlar o orçamento
sobre o salário de R$ 465. Ao fazer
os cálculos, ela descobriu
que o custo com as passagens
comprometia 17,6% da sua
renda, passando agora para
19,6% com o aumento de domingo,
11.
Conselho autorizou
O reajuste foi autorizado e
anunciado pelo Conselho Municipal
de Transportes após
avaliação de planilha de custo,
incluindo itens como folha
de pagamento, combustível,
pneus eoutros insumos.O órgão
é formado por representantes
de entidades da sociedade
civil, prestadores de serviços,
Câmara de Vereadores e
da prefeitura.
Se dependesse das duas
empresas concessionárias, o
aumento seria maior. A direção
da Serrana Transportes e
da Viação Vitória pleiteavam
reajuste de R$ 2,20. “O aumento
é abusivo, mas como não
tem jeito o negócio é andar a
pé porque ébompara a saúde
e melhor ainda para o bolso”,
brincou o estudante Kleber
Campelo Dourado. Juntas, as
empresas mantêm 120 ônibus
coletivos em linhas centrais
e periféricas e transportam
75 mil pagantes/dia, faturando
R$ 1.42,5/dia.
2 comentários:
faz muito bem, pois andar, pedalar alem de economizar.faz bem para as articulaçoes e tambem para o coração.
Interessante é que a maioria das categorias profissionais tem reajustes bem menores que este. A inflação oscila entre 4,5% a 5%, ou seja, nosso salário só perde valor de compra...Como justificar uma inflação desta e um reajuste na passagem de 11,7%, para mim isso é um absurdo!!!!!
Denny Fábio
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