O Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Vitória da Conquista está sob a nova coordenação de Márcia Letícia. O Centro é um serviço do Sistema Único de Saúde (SUS), vinculado a Secretária Municipal de Saúde, relacionado com as questões relativas à saúde dos trabalhadores.
O Piquete Bancário conversou com a nova coordenadora sobre a atuação do Cerest na cidade.
O Piquete Bancário - Como nova Coordenadora do Cerest, quais ações pretende desenvolver pra fazer com que as empresas cumpra a legislação referente às normas de segurança do trabalho?
Márcia Letícia - A função do Cerest é a de estar educando e pontuando o que é mais importante para se manter um ambiente saudável nas empresas. Para isso, realizamos vigilância nos ambientes de trabalho para que, junto com os empregadores, haja a promoção da saúde do trabalhador, através de treinamentos, orientação para aquisição de equipamentos necessários para o desempenho da atividade. Caso, após essa etapa de notificação, a empresa não se adequar, encaminharemos o caso para os órgãos responsáveis para que possam ser tomadas outras providências legais. Além disso, ainda prestamos assistência especializada aos trabalhadores acometidos por doenças e acidentes relacionados ao trabalho.
- As empresas, normalmente, são receptivas para a atuação do Cerest?
- Ainda não. Falta uma maior abertura por parte dos empregadores para que possamos desenvolver nosso trabalho. Há o receio de multa, o que dificulta bastante nossa atuação.
- Como deve estar estruturado um ambiente de trabalho seguro?
- Varia muito do tipo de serviço prestado. No geral, um ambiente saudável é aquele que não tem cargas horárias excessivas, que possui equipamentos de seguranças necessários e específicos para cada tipo de trabalho e maquinários que não causem risco, que esteja dentro dos princípios de ergonomia (ciência que estuda os problemas relativos ao trabalho humano e define como as instalações devem ser organizadas para que cada funcionário desempenhe, satisfatoriamente, suas tarefas). Então, a empresa deve oferecer ao seu empregado bem-estar e segurança, traduzidos na oferta de ambiente, móveis e equipamentos de trabalho adequados.
- O que o Cerest tem feito para conter as doenças ocupacionais nos trabalhadores, que ainda continua em índices elevados?
- Para evitar essas doenças ocupacionais é preciso que haja a promoção de um ambiente saudável. Somente com a prevenção poderemos inibir o adoecimento dos trabalhadores, que muitas vezes ocorre no auge da sua capacidade laboral.
- O bancário é uma das categorias que mais são acometidas pelas LER/DORTs, uma doença que pode ser irreversível. Como reverter isso?
- Só com a prevenção e a conscientização, tanto dos empregadores como dos trabalhadores, que precisam exigir os seus direitos uma vez que há legislação que exige um ambiente de trabalho seguro. A nossa função é justamente a de orientar os envolvidos na promoção da saúde.
O Piquete Bancário conversou com a nova coordenadora sobre a atuação do Cerest na cidade.
O Piquete Bancário - Como nova Coordenadora do Cerest, quais ações pretende desenvolver pra fazer com que as empresas cumpra a legislação referente às normas de segurança do trabalho?
Márcia Letícia - A função do Cerest é a de estar educando e pontuando o que é mais importante para se manter um ambiente saudável nas empresas. Para isso, realizamos vigilância nos ambientes de trabalho para que, junto com os empregadores, haja a promoção da saúde do trabalhador, através de treinamentos, orientação para aquisição de equipamentos necessários para o desempenho da atividade. Caso, após essa etapa de notificação, a empresa não se adequar, encaminharemos o caso para os órgãos responsáveis para que possam ser tomadas outras providências legais. Além disso, ainda prestamos assistência especializada aos trabalhadores acometidos por doenças e acidentes relacionados ao trabalho.
- As empresas, normalmente, são receptivas para a atuação do Cerest?
- Ainda não. Falta uma maior abertura por parte dos empregadores para que possamos desenvolver nosso trabalho. Há o receio de multa, o que dificulta bastante nossa atuação.
- Como deve estar estruturado um ambiente de trabalho seguro?
- Varia muito do tipo de serviço prestado. No geral, um ambiente saudável é aquele que não tem cargas horárias excessivas, que possui equipamentos de seguranças necessários e específicos para cada tipo de trabalho e maquinários que não causem risco, que esteja dentro dos princípios de ergonomia (ciência que estuda os problemas relativos ao trabalho humano e define como as instalações devem ser organizadas para que cada funcionário desempenhe, satisfatoriamente, suas tarefas). Então, a empresa deve oferecer ao seu empregado bem-estar e segurança, traduzidos na oferta de ambiente, móveis e equipamentos de trabalho adequados.
- O que o Cerest tem feito para conter as doenças ocupacionais nos trabalhadores, que ainda continua em índices elevados?
- Para evitar essas doenças ocupacionais é preciso que haja a promoção de um ambiente saudável. Somente com a prevenção poderemos inibir o adoecimento dos trabalhadores, que muitas vezes ocorre no auge da sua capacidade laboral.
- O bancário é uma das categorias que mais são acometidas pelas LER/DORTs, uma doença que pode ser irreversível. Como reverter isso?
- Só com a prevenção e a conscientização, tanto dos empregadores como dos trabalhadores, que precisam exigir os seus direitos uma vez que há legislação que exige um ambiente de trabalho seguro. A nossa função é justamente a de orientar os envolvidos na promoção da saúde.
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