No próximo dia 19, completam 90 anos um dos episódios mais marcantes da história de Vitória da Conquista: o conflito entre Meletes e Peduros. Para relembrar esse momento histórico, o Museu Pedagógico, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), e a Prefeitura de Vitória da Conquista estão promovendo uma exposição de fotos e textos na Casa Memorial Régis Pacheco.
A abertura da exposição, que vai até o dia 4 de fevereiro, acontece na próxima segunda-feira, 19, às 18:30, com entrada fraca. Os visitantes poderão ler textos ilustrados por fotografias e conhecer melhor a história desse conflito.
O advogado e historiador Rui Medeiros, um dos organizadores da mostra, argumenta que é fundamental a realização de eventos que reavivem fatos históricos da cidade, já que muitos vestígios desses acontecimentos se perdem com o tempo.
Segundo ele, a exposição também pode cumprir o papel de sensibilizar pessoas que possuam documentos relativos ao evento histórico em questão. “Muitas pessoas vão perceber que possuem dados, fotos ou algum outro material que poderá contribuir para o avanço das pesquisas sobre a história política de Vitória da Conquista”, afirmou o historiador.
HISTÓRIA – O conflito armado, de forte componente político e familiar, ocorreu em janeiro de 1919, em decorrência das dissensões internas existentes no Partido Republicano Democrático e que foram intensificadas após a morte do Coronel Gugé, liderança política que exercia influência sobre o partido e evitava rompimentos. Com a morte de Gugé, que mantinha o equilíbrio interno, as divergências se acirraram e os grupos passaram a, gradativamente, tornar tenso o cenário político local.
Os Peduros, que representavam a situação, ou seja, eram ligados ao Cel. Gugé, utilizavam o jornal A Palavra para tecer críticas aos seus desafetos políticos. Os Meletes, que seguiam a orientação do coronel Manoel Emiliano Moreira de Andrade, respondiam às críticas no jornal O Conquistense. Num determinado momento, a situação ficou insustentável e os grupos passaram a agredir-se mutuamente, culminando no confronto armado ocorrido em janeiro de 1919.
Clique aqui para saber mais sobre o conflito
Notícia Postada em 15/01/2009 por: Secom - PMVC
A abertura da exposição, que vai até o dia 4 de fevereiro, acontece na próxima segunda-feira, 19, às 18:30, com entrada fraca. Os visitantes poderão ler textos ilustrados por fotografias e conhecer melhor a história desse conflito.
O advogado e historiador Rui Medeiros, um dos organizadores da mostra, argumenta que é fundamental a realização de eventos que reavivem fatos históricos da cidade, já que muitos vestígios desses acontecimentos se perdem com o tempo.
Segundo ele, a exposição também pode cumprir o papel de sensibilizar pessoas que possuam documentos relativos ao evento histórico em questão. “Muitas pessoas vão perceber que possuem dados, fotos ou algum outro material que poderá contribuir para o avanço das pesquisas sobre a história política de Vitória da Conquista”, afirmou o historiador.
HISTÓRIA – O conflito armado, de forte componente político e familiar, ocorreu em janeiro de 1919, em decorrência das dissensões internas existentes no Partido Republicano Democrático e que foram intensificadas após a morte do Coronel Gugé, liderança política que exercia influência sobre o partido e evitava rompimentos. Com a morte de Gugé, que mantinha o equilíbrio interno, as divergências se acirraram e os grupos passaram a, gradativamente, tornar tenso o cenário político local.
Os Peduros, que representavam a situação, ou seja, eram ligados ao Cel. Gugé, utilizavam o jornal A Palavra para tecer críticas aos seus desafetos políticos. Os Meletes, que seguiam a orientação do coronel Manoel Emiliano Moreira de Andrade, respondiam às críticas no jornal O Conquistense. Num determinado momento, a situação ficou insustentável e os grupos passaram a agredir-se mutuamente, culminando no confronto armado ocorrido em janeiro de 1919.
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Notícia Postada em 15/01/2009 por: Secom - PMVC
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