Natal Brilha no Jardim das Borboletas

É Natal! Nós conquistenses nos sentimos radiantes em ver a Praça Tancredo Neves, o principal cartão postal de nossa cidade, tão bem decorada e iluminada como se encontra; que, além do espetáculo das luzes piscando em todas as árvores, armaram um mini parque para a criançada, e no presépio ao ar livre colocaram animais de gesso, Anjos, Príncipes e os Reis Magos, a manjedoura com o Menino Jesus; sem esquecer do símbolo maior que representa a união dos casais, a Sagrada Família. O trenó com Papai Noel veio ainda mais embelezar e enlevar o espírito natalino a quem visitá-la – aliás, toda a decoração da Praça Tancredo Neves está realmente encantadora.

Este ano ficou melhor ainda com a instalação de barracas, no caso de alguém querer fazer um lanche, saborear uma maçã, uva do amor ou qualquer outra guloseima, ali estão elas, acolhedoras e fartas às pessoas de corações abertos. O antigo Jardim das Borboletas, principalmente à noite, ficou deslumbrante. Fazer um passeio noturno pela praça é obrigatório, um convite irrecusável, e vale à pena!
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Já na Praça Barão do Rio Branco, que fica mais abaixo, a chamada praça dos eventos e das manifestações, concomitantemente está sendo realizadas apresentações artísticas de evidentes cantores como o Raimundo Fagner, Zé Geraldo, Zeca Baleiro... Além de manifestações de cunho cultural como os cinqüenta anos da Bossa Nova, revivido por Paulo Pires, Dirlêi Bonfim, Carlos Moreno e Consuelo; e outros valores regionais como Jânio Arapiranga, Evandro Correia... dia 25 subirá ao palco o consagrado Elomar Figueira. Ao visitante, o jardim e os eventos despertam também momentos reflexivos, como aconteceu com dona Lúcia Campos: “Quando aqui pisei me pareceu que entrei num mundo mágico e encantador”. Como vemos, a Praça Tancredo Neves ficou uma maravilha, ninguém poupa elogios.
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No entanto, em contrapartida, a falta de decoração na Catedral Nossa Senhora das Vitórias nos causa estranheza. Uma lâmpada sequer fora colocada na fachada ou acesa em sua torre, divergindo dos anos anteriores. Parece-me que os símbolos sagrados do Natal ficaram mesmo no esquecimento. Os nossos religiosos não foram tocados pelo espírito natalino. Não se importaram ou não quiseram enxergar que a Casa de Deus é o local apropriado para demonstrar alegria com o Advento da chegada do nosso Salvador. Assim, durante toda a semana, permaneceu fechada (até ontem 23.12), levando-nos a pensar que viraram as costas para este momento tão sublime e especial do cristianismo.
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Sem querer entrar no mérito da decisão, mas acredito que foi ordem superior, o que discordo plenamente de tal infeliz iniciativa, um despropósito, até certo ponto, que não merece a aprovação de ninguém. Até porque eu e a própria comunidade católica jamais vai conseguir ver com bons olhos atitudes dessa ordem. Mas como o ser humano é passível de erros e enganos, é normal que fatos dessa natureza aconteçam. Enquanto isso a Catedral permanece sem o brilho dos anos anteriores, e sem louvor. É uma pena!