O Detran-Ba vai exigir a intensificação da fiscalização da lei 11.705, conhecida como ‘lei seca’, em todo o estado, a partir do próximo dia 11. A decisão do Departamento de Trânsito foi tomada após perceber o crescimento nas estatísticas de acidentes. Em outubro, foram registrados 626 acidentes na Bahia, enquanto em setembro foram 559, representando um aumento de 11%. Na comparação entre agosto e setembro houve uma redução de 12%.
Ainda de acordo com o Detran - Ba, houve aumento no número de mortos no trânsito. No comparativo entre outubro e setembro, o crescimento foi de 91%, sendo que em outubro foram 23 mortos. Entre agosto e setembro, houve uma queda de 40% com 20 e 12 mortes, respectivamente.
“O Detran é o órgão gestor. Vamos exigir o cumprimento da lei. Os órgãos municipais não podem decidir por interromper as blitzes. Eles são obrigados a fiscalizar”, diz Carlos Roberto Brandão, diretor-geral do Detran.
A Superintendência de Engenharia de Tráfego (SET) não disponibilizou as estatísticas de Salvador, mas de acordo com o diretor do Detran houve crescimento também na capital. O órgão porém não tinha as estáticas. Em 15 de outubro, a SET mudou o modelo das blitzes, deixando de fiscalizar em pontos fixos e realizando fiscalizações relâmpagos.
Brandão acredita que esse avanço nos índices é temporário. “Acredito que é sazonal, por conta do fim de ano, do verão, e não, por falta de fiscalização. Mas visualmente a coisa parece que não está funcionando e a sociedade vinha reclamando do relaxamento do cumprimento da lei”, diz o diretor.
Para evitar a idéia de que não há mais blitz, o Detran decidiu participar das operações. A partir do próximo dia 11, 32 policiais militares, que prestam serviço ao órgão, vão reforçar as blitzes da ‘lei seca’, com apoio do efetivo da SET e Polícia Militar (PM).
Para isso, serão disponibilizadas 16 viaturas, que foram recentemente adquiridas pelo Detran e passam por pintura. O interior também vai receber 37 veículos, que serão distribuídos pelas 37 Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans).
“Vamos intensificar a fiscalização também no interior, onde há ocorrências de acidentes envolvendo uso de bebida alcoólica. A idéia é fazer blitz por toda a Bahia”, diz Brandão.
Operações – As blitzes vão acontecer de segunda à quarta durante todo o dia até 22 horas. Neste período, deve ter pelo menos três operações por dia, diz Brandão. Já de quinta à domingo, a ação deve ser reforçada e o foco será a noite, de 18 às 02 horas da madrugada.
Serão blitzes relâmpagos e rápidas, de no máximo 20 minutos. Depois, a equipe segue para outro local. Mas toda cidade poderá ter fiscalização, principalmente próximo a praia e bares.
“Queremos surpreender, evitar que os motoristas avisem uns aos outros onde há fiscalização. Aqueles pontos fixos que a SET utilizava antes chamavam muita a atenção e os condutores conseguiam burlar as blitzes”, explica Brandão.
Por isso, o diretor do Detran concorda com a posição da SET de mudar a estratégia de fiscalização. “Mas precisa intensificar a fiscalização”, defende Brandão.
A reportagem tenta contato com a assessoria da SET desde a quarta-feira, 3, através do assessor Marinaldo Mira, solicitando entrevista com o superintendente do órgão, José Hamilton Bastos. O assessor informou que o pedido foi encaminhado, mas até o fechamento da matéria, o superintendente não havia dado retorno se concederia a entrevista.
A TARDE
Ainda de acordo com o Detran - Ba, houve aumento no número de mortos no trânsito. No comparativo entre outubro e setembro, o crescimento foi de 91%, sendo que em outubro foram 23 mortos. Entre agosto e setembro, houve uma queda de 40% com 20 e 12 mortes, respectivamente.
“O Detran é o órgão gestor. Vamos exigir o cumprimento da lei. Os órgãos municipais não podem decidir por interromper as blitzes. Eles são obrigados a fiscalizar”, diz Carlos Roberto Brandão, diretor-geral do Detran.
A Superintendência de Engenharia de Tráfego (SET) não disponibilizou as estatísticas de Salvador, mas de acordo com o diretor do Detran houve crescimento também na capital. O órgão porém não tinha as estáticas. Em 15 de outubro, a SET mudou o modelo das blitzes, deixando de fiscalizar em pontos fixos e realizando fiscalizações relâmpagos.
Brandão acredita que esse avanço nos índices é temporário. “Acredito que é sazonal, por conta do fim de ano, do verão, e não, por falta de fiscalização. Mas visualmente a coisa parece que não está funcionando e a sociedade vinha reclamando do relaxamento do cumprimento da lei”, diz o diretor.
Para evitar a idéia de que não há mais blitz, o Detran decidiu participar das operações. A partir do próximo dia 11, 32 policiais militares, que prestam serviço ao órgão, vão reforçar as blitzes da ‘lei seca’, com apoio do efetivo da SET e Polícia Militar (PM).
Para isso, serão disponibilizadas 16 viaturas, que foram recentemente adquiridas pelo Detran e passam por pintura. O interior também vai receber 37 veículos, que serão distribuídos pelas 37 Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans).
“Vamos intensificar a fiscalização também no interior, onde há ocorrências de acidentes envolvendo uso de bebida alcoólica. A idéia é fazer blitz por toda a Bahia”, diz Brandão.
Operações – As blitzes vão acontecer de segunda à quarta durante todo o dia até 22 horas. Neste período, deve ter pelo menos três operações por dia, diz Brandão. Já de quinta à domingo, a ação deve ser reforçada e o foco será a noite, de 18 às 02 horas da madrugada.
Serão blitzes relâmpagos e rápidas, de no máximo 20 minutos. Depois, a equipe segue para outro local. Mas toda cidade poderá ter fiscalização, principalmente próximo a praia e bares.
“Queremos surpreender, evitar que os motoristas avisem uns aos outros onde há fiscalização. Aqueles pontos fixos que a SET utilizava antes chamavam muita a atenção e os condutores conseguiam burlar as blitzes”, explica Brandão.
Por isso, o diretor do Detran concorda com a posição da SET de mudar a estratégia de fiscalização. “Mas precisa intensificar a fiscalização”, defende Brandão.
A reportagem tenta contato com a assessoria da SET desde a quarta-feira, 3, através do assessor Marinaldo Mira, solicitando entrevista com o superintendente do órgão, José Hamilton Bastos. O assessor informou que o pedido foi encaminhado, mas até o fechamento da matéria, o superintendente não havia dado retorno se concederia a entrevista.
A TARDE
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