sábado, 29 de novembro de 2008

Rabino morto por terroristas na Índia estudou no Brasil


Gabriel Holtzberg, 29 anos, há três anos em Mumbai (antiga Bombaim), na Índia, como rabino do movimento Chabad, estudou na Ieshiva de Petrópolis (escola rabínica), no Rio de Janeiro, e falava português.

Ele e a mulher Rivka (em português, Rebeca), de 28 anos, foram algumas das 155 pessoas assassinadas por terroristas que atacaram simultâneamente 13 locais da cidade.

O atentado deixou 327 pessoas feridas até agora. E ainda não terminou. Começou na noite da última quarta-feira. No momento, ainda há terroristas e reféns no hotel Taj Mahal, o mais luxuoso de Mumbai.

O rabino, a mulher, o filho deles de dois anos de idade e uma empregada foram feitos reféns pelos terroristas dentro do prédio de cinco andares que é sede em Mumbai do movimento ortodoxo Chabad.

Depois de 12 horas de sequestro, a empregada conseguiu fugir com o menino - ainda não se sabe como. O rabino e a mulher foram encontrados mortos quando tropas de elite invadiram o prédio ontem à noite.


Holtzberg era especialista na recuperação de drogados. E cuidava também de pessoas com tendência ao suicídio. Os corpos dele e da mulher serão enterrados depois de amanhã em Israel.

Os serviços de segurança da Índia, Israel, Estados Unidos, Inglaterra, França e Alemanha trabalham em conjunto para identificar os terroristas e descobrir a que organizam pertencem.

Eles nada reinvindicaram. Estavam fortemente armados. Usaram até granadas à propulsão. A maioria das armas era de fabricação chinesa. Sabe-se que eles chegaram de navio em Mumbai.

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