Inácio Soares, do Feirão dos CDs, pensa em diversificar para enfrentar queda das vendas
Eder Luis Santana, do A TARDExEder Luis Santana, do A TARDE
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Nos últimos quatro anos, cerca de 3.500 lojas de CDs e DVDs fecharam as portas em todo país, segundo dados da Associação Antipirataria de Cinema e Música (APCM). Sem suportar a concorrência da pirataria e da Internet, o setor fonográfico teve queda de 50% no faturamento, com a demissão de 80 mil pessoas. Em Salvador, os poucos empresários na ativa buscam alternativas para não afundar na crise do mercado musical.
Há pouco mais de um mês deixou de funcionar a Flashpoint do Shopping Iguatemi. Agora, quem pretende deixar de lado o mundo da música é o empresário Inácio Soares, 49 anos, dono do Feirão dos CDs, na Piedade. Com planos de investir na venda de produtos de informática, Soares pretende zerar seu estoque de 4 mil CDs até o final deste ano.
“Vou fazer uma queima de estoque em dezembro: qualquer CD por 4,90”, comenta. Há dez anos Soares decidiu investir no ramo e chegou a ter 22 mil produtos à venda. Hoje, os CDs representam 30% do faturamento mensal. O resto é conseguido graças a serviços como recarga de cartuchos, conversão de VHS para CD e venda de filmes originais que são comprados de locadoras que fecharam .
FALÊNCIA – Estima-se que ainda existam cerca de 15 lojas que vendam apenas CDs e DVDs em Salvador. Quem conseguiu se manter, mesmo com a crise, são as lojas de departamento. Para os especializados, ser empreendedor é a única chance de ter lucro.
É o caso de Denise Palafoz, sócia da Stock CD´s, na Baixa dos Sapateiros. A partir de 2009, sua meta é investir na venda de instrumentos musicais e no ramo de informática. Há 15 anos nesse segmento, Denise chegou a ser gerente do extinto Atacadão dos Discos, que teve sete lojas em Salvador, com 42 funcionários.
Vendia até 500 CDs em um dia, número que hoje mal chega a 15. A falência acompanhou a tendência de outras lojas conhecidas como A Modinha e Aky Discos. “O mercado está defasado e decadente”, pontua.
Para quem insiste em não diversificar os negócios, a alternativa tem sido os ritmos populares. Na Musicenter, na Sete Portas, 50% das vendas se concentram nos cantores da seresta baiana, forró e música caipira. Produções que custam entre R$ 3,99 e R$ 35.
Desde 1973 no ofício de vender música, Ivaldo Azevedo tenta vencer a pirataria com clássicos como Carmem Miranda, Dalva de Oliveira e a extinta dupla sertaneja Tonico e Tinoco. “Temos dificuldade até para comprar lançamentos. Os representantes das gravadoras pouco se preocupam em fornecer a pequenos comerciantes”, lamenta.
Há pouco mais de um mês deixou de funcionar a Flashpoint do Shopping Iguatemi. Agora, quem pretende deixar de lado o mundo da música é o empresário Inácio Soares, 49 anos, dono do Feirão dos CDs, na Piedade. Com planos de investir na venda de produtos de informática, Soares pretende zerar seu estoque de 4 mil CDs até o final deste ano.
“Vou fazer uma queima de estoque em dezembro: qualquer CD por 4,90”, comenta. Há dez anos Soares decidiu investir no ramo e chegou a ter 22 mil produtos à venda. Hoje, os CDs representam 30% do faturamento mensal. O resto é conseguido graças a serviços como recarga de cartuchos, conversão de VHS para CD e venda de filmes originais que são comprados de locadoras que fecharam .
FALÊNCIA – Estima-se que ainda existam cerca de 15 lojas que vendam apenas CDs e DVDs em Salvador. Quem conseguiu se manter, mesmo com a crise, são as lojas de departamento. Para os especializados, ser empreendedor é a única chance de ter lucro.
É o caso de Denise Palafoz, sócia da Stock CD´s, na Baixa dos Sapateiros. A partir de 2009, sua meta é investir na venda de instrumentos musicais e no ramo de informática. Há 15 anos nesse segmento, Denise chegou a ser gerente do extinto Atacadão dos Discos, que teve sete lojas em Salvador, com 42 funcionários.
Vendia até 500 CDs em um dia, número que hoje mal chega a 15. A falência acompanhou a tendência de outras lojas conhecidas como A Modinha e Aky Discos. “O mercado está defasado e decadente”, pontua.
Para quem insiste em não diversificar os negócios, a alternativa tem sido os ritmos populares. Na Musicenter, na Sete Portas, 50% das vendas se concentram nos cantores da seresta baiana, forró e música caipira. Produções que custam entre R$ 3,99 e R$ 35.
Desde 1973 no ofício de vender música, Ivaldo Azevedo tenta vencer a pirataria com clássicos como Carmem Miranda, Dalva de Oliveira e a extinta dupla sertaneja Tonico e Tinoco. “Temos dificuldade até para comprar lançamentos. Os representantes das gravadoras pouco se preocupam em fornecer a pequenos comerciantes”, lamenta.
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