Na última quarta-feira, 29 de outubro, máquinas tomaram conta do Loteamento Durvalina Andrade, na cidade de Itambé, obedecendo ao mandado de reintegração de posse e de demolição expedido pelo poder judiciário da cidade no dia 16.
O mandado foi requerido pela Prefeitura Municipal de Itambé devido a uma ocupação, que já durava cerca de 90 dias, feita por 650 famílias residentes na cidade e que aguardavam a divisão do terreno pela Prefeitura. A demolição provocou revolta entre moradores que iniciaram construções no terreno.
O morador Wilson Alves, participante da ocupação, explicou que aqueles terrenos seriam distribuídos pela administração municipal, e que essa distribuição foi iniciada, mas interrompida devido ao período eleitoral. “São cerca de duas mil famílias que solicitaram parte do terreno, resolvemos não esperar mais e invadir”, acrescentou o morador que reside em Itambé há mais de 17 anos, paga aluguel e é trabalhador autônomo.
Wilson acrescentou que muitas famílias da lista estão em situação semelhante ou pior, mas a prefeitura tem beneficiado pessoas com alto poder financeiro. “Uma grande área foi doada para a construção de um posto de combustível”, denuncia, “e isso motivou a nossa ocupação”.
Segundo populares o prefeito Moacir Andrade diz que a prefeitura tem projetos para a área ocupada. O Loteamento fica às margens da BA-263 e já foi utilizada como lixão.
Após a ocupação o prefeito não atendeu aos moradores. Moacir não foi encontrado para dar esclarecimentos.
(Ailton Fernandes) A SEMANA
O mandado foi requerido pela Prefeitura Municipal de Itambé devido a uma ocupação, que já durava cerca de 90 dias, feita por 650 famílias residentes na cidade e que aguardavam a divisão do terreno pela Prefeitura. A demolição provocou revolta entre moradores que iniciaram construções no terreno.
O morador Wilson Alves, participante da ocupação, explicou que aqueles terrenos seriam distribuídos pela administração municipal, e que essa distribuição foi iniciada, mas interrompida devido ao período eleitoral. “São cerca de duas mil famílias que solicitaram parte do terreno, resolvemos não esperar mais e invadir”, acrescentou o morador que reside em Itambé há mais de 17 anos, paga aluguel e é trabalhador autônomo.
Wilson acrescentou que muitas famílias da lista estão em situação semelhante ou pior, mas a prefeitura tem beneficiado pessoas com alto poder financeiro. “Uma grande área foi doada para a construção de um posto de combustível”, denuncia, “e isso motivou a nossa ocupação”.
Segundo populares o prefeito Moacir Andrade diz que a prefeitura tem projetos para a área ocupada. O Loteamento fica às margens da BA-263 e já foi utilizada como lixão.
Após a ocupação o prefeito não atendeu aos moradores. Moacir não foi encontrado para dar esclarecimentos.
(Ailton Fernandes) A SEMANA
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