Maiza de Andrade, A Tarde
O Instituto de Gestão de Águas e Clima (Ingá) confirmou nesta terça-feira, 4, na sede do órgão, no bairro do Itaigara, em Salvador, a contaminação por urânio da água de um dos poços da Vila de Juazeiro, em Caetité (a 757 km de Salvador). De acordo com análises laboratoriais, a água do poço 67 tem cinco vezes mais urânio que o limite estabelecido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
O exame foi feito em laboratório do Centro de Tecnologia Industrial Pedro Ribeiro – Cetind, vinculado ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) contratado pelo Instituto de Gestão de Águas e Clima (Ingá), autarquia vinculada à Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).
A amostra do poço 67 foi a única das sete coletadas na região, no último dia 22, que teve contaminação confirmada. As análises foram feitas por iniciativa do Ingá e do Instituto do Meio Ambiente (IMA) depois que o Greenpeace denunciou a contaminação por urânio em Caetité, município onde fica uma mina de urânio e uma unidade de produção de concentrado de urânio operadas pelas Indústrias Nucleares Brasileiras (INB).
O resultado, informado pelo Senai/Cetind indica que o parâmetro urânio total, medido em mg/l, pelo método EN 304 ESP (EPA 6010B/3010A) do poço 67 foi 0,099. O valor estabelecido pelo Conama, na Resolução 357, é de 0,02. Esta resolução trata da classificação dos corpos de água, do seu enquadramento e das condições e padrões de lançamento de efluentes.
De acordo com o presidente do Ingá, Júlio Rocha, as análises foram feitas com os mesmos métodos usados pelo Greenpeace para verificar a veracidade da denúncia, que teve repercussão nacional e deixou a população da Vila de Juazeiro assustada. “O poço no qual constatamos a contaminação não é necessariamente o mesmo poço que o Greenpeace detectou o problema, mas fica na mesma região”, disse.
VILA – Nesta terça, o morador da Vila de Juazeiro, José Carlos Pereira, 52 anos, confirmou a presença de técnicos da Defesa Civil enviados pelo governo do Estado, mas afirmou que nenhuma alternativa foi oferecida às famílias que consomem a água do poço 67.
Ele próprio usa daquela água para a dessedentação do seu pequeno rebanho. Apesar de preocupado, ele disse estar aliviado por não ter sido detectada contaminação no “poço amazonas”, que serve à maioria das cerca de 200 famílias daquela comunidade e que estava sob suspeita.
De acordo com o gerente de produção da INB, Hilton Mantovani Lima, o poço 67 não faz parte da rede de monitoramento da empresa porque é de baixa vazão. Ele disse que, mesmo assim, a empresa também fez coleta da água e deve divulgar hoje o resultado das análises. A empresa nega que a contaminação detectada esteja relacionada com a mineração de urânio.
O Instituto de Gestão de Águas e Clima (Ingá) confirmou nesta terça-feira, 4, na sede do órgão, no bairro do Itaigara, em Salvador, a contaminação por urânio da água de um dos poços da Vila de Juazeiro, em Caetité (a 757 km de Salvador). De acordo com análises laboratoriais, a água do poço 67 tem cinco vezes mais urânio que o limite estabelecido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
O exame foi feito em laboratório do Centro de Tecnologia Industrial Pedro Ribeiro – Cetind, vinculado ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) contratado pelo Instituto de Gestão de Águas e Clima (Ingá), autarquia vinculada à Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).
A amostra do poço 67 foi a única das sete coletadas na região, no último dia 22, que teve contaminação confirmada. As análises foram feitas por iniciativa do Ingá e do Instituto do Meio Ambiente (IMA) depois que o Greenpeace denunciou a contaminação por urânio em Caetité, município onde fica uma mina de urânio e uma unidade de produção de concentrado de urânio operadas pelas Indústrias Nucleares Brasileiras (INB).
O resultado, informado pelo Senai/Cetind indica que o parâmetro urânio total, medido em mg/l, pelo método EN 304 ESP (EPA 6010B/3010A) do poço 67 foi 0,099. O valor estabelecido pelo Conama, na Resolução 357, é de 0,02. Esta resolução trata da classificação dos corpos de água, do seu enquadramento e das condições e padrões de lançamento de efluentes.
De acordo com o presidente do Ingá, Júlio Rocha, as análises foram feitas com os mesmos métodos usados pelo Greenpeace para verificar a veracidade da denúncia, que teve repercussão nacional e deixou a população da Vila de Juazeiro assustada. “O poço no qual constatamos a contaminação não é necessariamente o mesmo poço que o Greenpeace detectou o problema, mas fica na mesma região”, disse.
VILA – Nesta terça, o morador da Vila de Juazeiro, José Carlos Pereira, 52 anos, confirmou a presença de técnicos da Defesa Civil enviados pelo governo do Estado, mas afirmou que nenhuma alternativa foi oferecida às famílias que consomem a água do poço 67.
Ele próprio usa daquela água para a dessedentação do seu pequeno rebanho. Apesar de preocupado, ele disse estar aliviado por não ter sido detectada contaminação no “poço amazonas”, que serve à maioria das cerca de 200 famílias daquela comunidade e que estava sob suspeita.
De acordo com o gerente de produção da INB, Hilton Mantovani Lima, o poço 67 não faz parte da rede de monitoramento da empresa porque é de baixa vazão. Ele disse que, mesmo assim, a empresa também fez coleta da água e deve divulgar hoje o resultado das análises. A empresa nega que a contaminação detectada esteja relacionada com a mineração de urânio.
Um comentário:
O resultado da análise era esperado!O problema, quando despertado, por conta da população - pode-se afirmar:é apenas a ponta de um "iceberg".Portanto, seria interessante, outras avaliações em um raio de quilômetros da fonte do problema - INCLUINDO UMA ANÁLISE DAS ALTAS ATMÓSFERAS!!!>Dependendo do grau, de radiação iônizantes.Será necessária uma paralização das atividades na área - até a RESOLUÇÃO DEFINITIVA DO PROBLEMA. Eng.Waldemar Pereira d"Anunciação.
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