Paulo Ludovico
Antes de falar do “causo” de hoje, A Pesca, permita-me uma breve explicação. Na crônica da semana passada, quando tratei de um assunto relativo a aspectos comportamentais, recebi, pessoalmente, algumas críticas de amigos. Diziam eles que existiam termos, específicos, do Direito, por exemplo, que tornavam o texto de pouca compreensão para a muitos. Curvando-me ao “puxão de orelha”, retorno ao velho e saboroso “feijão com arroz” (os velhos “causos”), pedindo, aos que me honram com a leitura, a devida vênia para que, de quando em vez, transitar por outros terrenos (como o da semana passada), onde as palavras devam ser mais rebuscadas. Mas vamos falar dessa bendita pesca, objeto da crônica de hoje.
Acho difícil que alguém se esqueça dos tempos de escola. Eu, pelo menos, nunca me esqueço dos meus. Escola de Dona Mariquinha. Foi lá onde tomei contato, pela primeira vez, com o viver em sociedade. Certamente, quem passou pelas mãos de Dona Mariquinha, tem a letra bonita e bem desenhada. Era exigência dela. Tínhamos de escrever com aquela letra bem feita, quase uma obra de arte e “dentro da linha do caderno", dizia a velha mestra. Lembro-me de um colega daquela época: João José, filho de Clínio Almeida e Iolanda Assis, o irmão dele, Clininho, foi outro daqueles tempos.
Ginásio São Tarcísio, não o de hoje (Instituto São Tarcísio), mas o princípio dele. Eram duas salas no fundo da casa dos pais das irmãs Edna (de saudosa memória), Edméa, Ednalva e Ednália. Freqüentei a escola até o último ano ginasial, já na Olívia Flores. Isso em 1971. Não havendo, naquela época, o 2º grau no São Tarcísio, saímos de lá, eu e tantos outros colegas que nunca deixarão de alimentar as minhas lembranças. Perpétua Correia, Fernando e Crésio (filhos de Dr. Fernando Dantas Alves), Pedrinho Moraes, Sandra Ferraz e a bela Gracinha Duarte.
Escola Normal, o IEED, lá comecei o 2º Grau (o científico). Fiz novos amigos, o Pedro Ivo (hoje Psicólogo), Sebastião Ferraz (hoje, médico). Rosália, que trabalhou (ou trabalha) no Sebrae, Hércules, também médico, Ruiderval (esse não sei por onde anda) e Rita Amorim (Ritinha. Casou-se com um pastor de sua própria igreja. Os dois não moram mais em Conquista). Ritinha é tia da advogada Carla Lopes, professora do Curso de Direito da Fainor. Foi uma época de ouro para a Normal. A escola tinha um 2º Grau de respeito (digo tinha, apenas referindo-me à época). O Diretor de então era Dr. Arthur Seixas. Ainda me lembro de alguns professores: Helena Glass, responsável pelo Inglês, Português ficava por conta das professoras Nilda (com quem aprendi muito) e Zélia Chéquer, Matemática, era o velho Zilton (o mesmo do Paulo VI), História ficava por conta da professora Norilde, Física, o padre Guilherme (um holandês que tinha um irmão gêmeo, o padre Henrique), Geografia, o nosso professor era Durval Menezes, e tantos outros.
Veio o 3º ano do Segundo Grau, aí meu amigo, a responsabilidade passou a ser maior, o vestibular se avizinhava, saímos para estudar na capital do Estado. Eu, Luciano Ferraz (Engenheiro Elétrico), Gilson Moura Filho (hoje médico dermatologista), Watson Barros (irmão do advogado Washington Barros), Setímio Orrico, atualmente médico e pecuarista em Itapetinga, Denise Cordier, da cidade de Itabuna, uma ruiva de curvas avantajadas e seios (sempre à mostra) fartos. Esses são alguns dos que saíram do interior para estudar no Colégio Águia, em Salvador.
Chegamos. Fui morar num pensionato (que é cenário de muitos outros causos, que ficam para outro dia). O Colégio Águia. O prédio parecia com aquelas casas mal-assombradas, tipo "A Mansão do Terror", "A Casa Mal Assombrada" e filmes do gênero. A Diretora era uma mulher magra, quase esquelética, feia de doer. A figura se adequava como uma luva ao ambiente, “para bruxa, só faltava a vassoura", diziam alguns alunos. O ambiente era estranho, a pessoas mais se assemelhavam a zumbis. Só se falava em vestibular. Num canto, o assunto só podia ser o índice de aprovação do ano passado, outros já comentavam sobre a relação vaga/número de candidatos. Num corredor, um grupinho apontava o número de pontos necessários para passar no tão temível concurso. Nós, de Conquista, procurávamos sufocar a saudade de casa, enquanto tateávamos à procura do nosso próprio espaço. Havia certo preconceito com “os matutos do interior”. Luciano todo dia chorava, com saudade de seus pais, Nivaldo Torres e Marizete Ferraz (irmã da saudosa Gerúzia Ferraz, da Getur). Assim, nesse clima, começamos a assistir às primeiras aulas no Águia, ali na Praça da Piedade, em Salvador.
Nosso professor de Matemática era o Rubem Soares, que, para surpresa geral, tratava-se de “um conquistense da gema", dizia ele. Era filho do Sr. Neném Soares. "Estamos em casa", pensamos todos. Definindo Rubem Soares. Era aquele tipo de professor com resposta pra tudo (nessa parte, aprendi muito com ele). Criativo como ele só, era o aluno dar a deixa, e o "bicho" mandava de lá, uma resposta. Se o problema era de matemática, o "marvado" inventava logo um artifício (uma espécie de jeitinho pra resolver a questão de uma forma mais fácil). Viajado, contador de histórias. Muitas ele inventava, e outras realmente aconteceram. Feio de doer. Usava um “bigodão”, tipo Fernando Sancho (ator mexicano, que atuava em filmes de "bangue-bangue" italiano). Dentes grandes e amarelados, pelo uso excessivo do cigarro. Orgulhava-se, sempre que, valendo-se de artifícios matemáticos, "macetes", como ele mesmo chamava, resolvia uma questão das difíceis. E eram tantos, que o velho Rubem recebera o apelido de "Kid Macetão". Até hoje o "Macetão" é professor de Matemática, e dos bons. Tive notícias de que anda pros lados do Colégio Sartre, em Salvador.
Pois muito bem, a história de hoje é justamente do Kid Macetão, ou melhor, do professor de Matemática, Rubem Soares. Bicho sagaz (bicho no bom sentido, é claro) e inteligente.
Há muito tempo atrás (sempre me indaguei se essa expressão não seria um redundância, claro que "há muito tempo", só pode ser passado, isto é, atrás). Criada a discussão, volto ao enredo de nossa história, que se deu quando Rubem ainda era um adolescente.
Lá estava o filho de seu Neném, preocupado com uma prova que deveria fazer no dia seguinte. Brincara muito e esquecera de estudar a matéria. Fórmulas e mais fórmulas pra decorar. "Um absurdo fazer aquela perversidade com uma criança", chegavam a lamentar algumas mães. Rubem teve uma idéia e resolveu gravar as fórmulas, eram perto de 30. À noite, pegou o livro e "sentou o martelo pra dentro". Em umas folhas de cartolina, escreveu todas. Letra grande e bem redonda. Não tinha jeito e nem podia esquecer qualquer uma daquelas malditas fórmulas. Agora, tudo o que precisava era de uma conveniente “arrumação” com um determinado primo. E assim fez. De volta pra casa, quando o danado bateu na cama, já era de madrugada.
No dia seguinte, já no velho Ginásio de Conquista, o mesmo, do severo Padre Palmeira, lá estava o nosso Kid Macetão (que ainda não tinha esse apelido) prontinho pro exame. E dizia a cada colega:
- Se a prova vier difícil, deixa com o papai aqui. Fórmula é comigo mesmo! Desafiava.
Arrumada a sala de forma estratégica, para que cada aluno não visse a prova do outro, Rubem sentou perto de uma janela. Começa o exame e lá vai o velho Rubem, respondia uma questão, partia pra outra, nem pensava direito e já estava na terceira, a 4ª questão foi moleza, e assim foi. No rosto, um sorriso de deboche, de quem domina a situação, afinal, todo esforço da noite anterior valera a pena.
O velho professor, sentado em sua carteira, fiscalizava tudo. Aluno pescar? “Só se for com outro, comigo, não”, pensava. Dali de onde estava, tinha amplo domínio sobre cada canto do ambiente. Nenhum aluno olhava para a prova do outro, nem aquele menino inquieto, o Rubem Soares, acerca de quem já fora prevenido.
O professor tinha razão, nenhum aluno, nem Rubem, pescou... esse não pescou do colega vizinho. Só que, enquanto viveu, o velho professor nunca descobriu que se tivesse levantado, talvez pudesse ter descoberto que, escondido, sob as folhas de uma das árvores do quintal da escola, o primo de Rubem, a cada sinal previamente combinado, mostrava uma das cartolinas, convenientemente preparadas. Em cada uma delas, escritas em letras agigantadas, cerca de seis fórmulas. Todas, da prova daquele dia, muito bem utilizadas pelo “encapetado” Rubens Soares.
Antes de falar do “causo” de hoje, A Pesca, permita-me uma breve explicação. Na crônica da semana passada, quando tratei de um assunto relativo a aspectos comportamentais, recebi, pessoalmente, algumas críticas de amigos. Diziam eles que existiam termos, específicos, do Direito, por exemplo, que tornavam o texto de pouca compreensão para a muitos. Curvando-me ao “puxão de orelha”, retorno ao velho e saboroso “feijão com arroz” (os velhos “causos”), pedindo, aos que me honram com a leitura, a devida vênia para que, de quando em vez, transitar por outros terrenos (como o da semana passada), onde as palavras devam ser mais rebuscadas. Mas vamos falar dessa bendita pesca, objeto da crônica de hoje.
Acho difícil que alguém se esqueça dos tempos de escola. Eu, pelo menos, nunca me esqueço dos meus. Escola de Dona Mariquinha. Foi lá onde tomei contato, pela primeira vez, com o viver em sociedade. Certamente, quem passou pelas mãos de Dona Mariquinha, tem a letra bonita e bem desenhada. Era exigência dela. Tínhamos de escrever com aquela letra bem feita, quase uma obra de arte e “dentro da linha do caderno", dizia a velha mestra. Lembro-me de um colega daquela época: João José, filho de Clínio Almeida e Iolanda Assis, o irmão dele, Clininho, foi outro daqueles tempos.
Ginásio São Tarcísio, não o de hoje (Instituto São Tarcísio), mas o princípio dele. Eram duas salas no fundo da casa dos pais das irmãs Edna (de saudosa memória), Edméa, Ednalva e Ednália. Freqüentei a escola até o último ano ginasial, já na Olívia Flores. Isso em 1971. Não havendo, naquela época, o 2º grau no São Tarcísio, saímos de lá, eu e tantos outros colegas que nunca deixarão de alimentar as minhas lembranças. Perpétua Correia, Fernando e Crésio (filhos de Dr. Fernando Dantas Alves), Pedrinho Moraes, Sandra Ferraz e a bela Gracinha Duarte.
Escola Normal, o IEED, lá comecei o 2º Grau (o científico). Fiz novos amigos, o Pedro Ivo (hoje Psicólogo), Sebastião Ferraz (hoje, médico). Rosália, que trabalhou (ou trabalha) no Sebrae, Hércules, também médico, Ruiderval (esse não sei por onde anda) e Rita Amorim (Ritinha. Casou-se com um pastor de sua própria igreja. Os dois não moram mais em Conquista). Ritinha é tia da advogada Carla Lopes, professora do Curso de Direito da Fainor. Foi uma época de ouro para a Normal. A escola tinha um 2º Grau de respeito (digo tinha, apenas referindo-me à época). O Diretor de então era Dr. Arthur Seixas. Ainda me lembro de alguns professores: Helena Glass, responsável pelo Inglês, Português ficava por conta das professoras Nilda (com quem aprendi muito) e Zélia Chéquer, Matemática, era o velho Zilton (o mesmo do Paulo VI), História ficava por conta da professora Norilde, Física, o padre Guilherme (um holandês que tinha um irmão gêmeo, o padre Henrique), Geografia, o nosso professor era Durval Menezes, e tantos outros.
Veio o 3º ano do Segundo Grau, aí meu amigo, a responsabilidade passou a ser maior, o vestibular se avizinhava, saímos para estudar na capital do Estado. Eu, Luciano Ferraz (Engenheiro Elétrico), Gilson Moura Filho (hoje médico dermatologista), Watson Barros (irmão do advogado Washington Barros), Setímio Orrico, atualmente médico e pecuarista em Itapetinga, Denise Cordier, da cidade de Itabuna, uma ruiva de curvas avantajadas e seios (sempre à mostra) fartos. Esses são alguns dos que saíram do interior para estudar no Colégio Águia, em Salvador.
Chegamos. Fui morar num pensionato (que é cenário de muitos outros causos, que ficam para outro dia). O Colégio Águia. O prédio parecia com aquelas casas mal-assombradas, tipo "A Mansão do Terror", "A Casa Mal Assombrada" e filmes do gênero. A Diretora era uma mulher magra, quase esquelética, feia de doer. A figura se adequava como uma luva ao ambiente, “para bruxa, só faltava a vassoura", diziam alguns alunos. O ambiente era estranho, a pessoas mais se assemelhavam a zumbis. Só se falava em vestibular. Num canto, o assunto só podia ser o índice de aprovação do ano passado, outros já comentavam sobre a relação vaga/número de candidatos. Num corredor, um grupinho apontava o número de pontos necessários para passar no tão temível concurso. Nós, de Conquista, procurávamos sufocar a saudade de casa, enquanto tateávamos à procura do nosso próprio espaço. Havia certo preconceito com “os matutos do interior”. Luciano todo dia chorava, com saudade de seus pais, Nivaldo Torres e Marizete Ferraz (irmã da saudosa Gerúzia Ferraz, da Getur). Assim, nesse clima, começamos a assistir às primeiras aulas no Águia, ali na Praça da Piedade, em Salvador.
Nosso professor de Matemática era o Rubem Soares, que, para surpresa geral, tratava-se de “um conquistense da gema", dizia ele. Era filho do Sr. Neném Soares. "Estamos em casa", pensamos todos. Definindo Rubem Soares. Era aquele tipo de professor com resposta pra tudo (nessa parte, aprendi muito com ele). Criativo como ele só, era o aluno dar a deixa, e o "bicho" mandava de lá, uma resposta. Se o problema era de matemática, o "marvado" inventava logo um artifício (uma espécie de jeitinho pra resolver a questão de uma forma mais fácil). Viajado, contador de histórias. Muitas ele inventava, e outras realmente aconteceram. Feio de doer. Usava um “bigodão”, tipo Fernando Sancho (ator mexicano, que atuava em filmes de "bangue-bangue" italiano). Dentes grandes e amarelados, pelo uso excessivo do cigarro. Orgulhava-se, sempre que, valendo-se de artifícios matemáticos, "macetes", como ele mesmo chamava, resolvia uma questão das difíceis. E eram tantos, que o velho Rubem recebera o apelido de "Kid Macetão". Até hoje o "Macetão" é professor de Matemática, e dos bons. Tive notícias de que anda pros lados do Colégio Sartre, em Salvador.
Pois muito bem, a história de hoje é justamente do Kid Macetão, ou melhor, do professor de Matemática, Rubem Soares. Bicho sagaz (bicho no bom sentido, é claro) e inteligente.
Há muito tempo atrás (sempre me indaguei se essa expressão não seria um redundância, claro que "há muito tempo", só pode ser passado, isto é, atrás). Criada a discussão, volto ao enredo de nossa história, que se deu quando Rubem ainda era um adolescente.
Lá estava o filho de seu Neném, preocupado com uma prova que deveria fazer no dia seguinte. Brincara muito e esquecera de estudar a matéria. Fórmulas e mais fórmulas pra decorar. "Um absurdo fazer aquela perversidade com uma criança", chegavam a lamentar algumas mães. Rubem teve uma idéia e resolveu gravar as fórmulas, eram perto de 30. À noite, pegou o livro e "sentou o martelo pra dentro". Em umas folhas de cartolina, escreveu todas. Letra grande e bem redonda. Não tinha jeito e nem podia esquecer qualquer uma daquelas malditas fórmulas. Agora, tudo o que precisava era de uma conveniente “arrumação” com um determinado primo. E assim fez. De volta pra casa, quando o danado bateu na cama, já era de madrugada.
No dia seguinte, já no velho Ginásio de Conquista, o mesmo, do severo Padre Palmeira, lá estava o nosso Kid Macetão (que ainda não tinha esse apelido) prontinho pro exame. E dizia a cada colega:
- Se a prova vier difícil, deixa com o papai aqui. Fórmula é comigo mesmo! Desafiava.
Arrumada a sala de forma estratégica, para que cada aluno não visse a prova do outro, Rubem sentou perto de uma janela. Começa o exame e lá vai o velho Rubem, respondia uma questão, partia pra outra, nem pensava direito e já estava na terceira, a 4ª questão foi moleza, e assim foi. No rosto, um sorriso de deboche, de quem domina a situação, afinal, todo esforço da noite anterior valera a pena.
O velho professor, sentado em sua carteira, fiscalizava tudo. Aluno pescar? “Só se for com outro, comigo, não”, pensava. Dali de onde estava, tinha amplo domínio sobre cada canto do ambiente. Nenhum aluno olhava para a prova do outro, nem aquele menino inquieto, o Rubem Soares, acerca de quem já fora prevenido.
O professor tinha razão, nenhum aluno, nem Rubem, pescou... esse não pescou do colega vizinho. Só que, enquanto viveu, o velho professor nunca descobriu que se tivesse levantado, talvez pudesse ter descoberto que, escondido, sob as folhas de uma das árvores do quintal da escola, o primo de Rubem, a cada sinal previamente combinado, mostrava uma das cartolinas, convenientemente preparadas. Em cada uma delas, escritas em letras agigantadas, cerca de seis fórmulas. Todas, da prova daquele dia, muito bem utilizadas pelo “encapetado” Rubens Soares.
2 comentários:
A riqueza dos detalhes que o Ludovico utiliza em suas crônicas, ou melhor, causos (como ele mesmo gosta de dizer) faz o leitor viajar no imaginário do passado recente. Criatividade ímpar! O que mais impressiona é como ele consegue se lembrar dos mínimos detalhes, como: nomes das pessoas, das famílias, grau de parentesco, ruas, colégios e etc. Mesmo não sendo médico, mas dá para se prevê que do mal de “Alzheimer” você, meu irmão, deve estar livre! Sua memória é de dar inveja! E que Deus o conserve assim.
Aproveito também para agradecer-lhe as palavras elogiosas quando de alguns dos rabiscos que "ousei" publicar neste blog.
Um abraço Paulo,
EZEQUIEL SENA
O metódo de ensino de décadas passadas o sujeito ,aprendia nem que fosse -resumiindo as fórmulas e "pescando".O atual -ciclo básico, sem condições.
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