Da importância de Bin Laden
Já que estamos em outubro e foi neste mês que André Breton escreveu o famoso Manifesto Surrealista [1924], nada mais oportuno que tentar dizer algumas coisas sobre o seu oposto que recebe o nome de Realidade. Inicialmente é preciso dizer que ninguém sabe ao certo o que é Realidade. Filósofos, religiosos, povo e cientistas de modo geral não sabem o que é isso. Os doidos foram os que mais se aproximaram dela. Porém quando descobriram a sua essência e como ela é manipulada, ficaram totalmente malucos e renunciaram vivê-la. Em suma: A realidade é impossível. Vivê-la nos termos em que é colocada torna a vida dos seres humanos (e dos outros bichos também) um verdadeiro suplício. Será que ela existe? Será que o que nos impõem como real é real? Ou será que somos apenas um sonho, como afirmou o maravilhoso e genial William Shakespeare?
O fato é que a vida do homem aqui na Terra precisa ser revista urgentemente. Os surrealistas nos anos 30 propuseram á humanidade que envidasse esforços para “contribuir com total descrédito da realidade”. Hoje, diante de tanta barbárie, parece-nos que a proposta não é de toda descabida. Vivemos sob a égide do Mercado Nervoso, do Risco País, da Quebradeira de Bancos e das sacanagens do Mundo Financeiro. Dizem que isto é realidade. Foi para isso que fomos colocados na Terra? Tudo bem, isso aqui, a Terra, não passa de um “paraíso repleto de anjos deficientes”, como disse um filósofo dinamarquês. Mas péra aí, por que tanta sacanagem? Será que um mundo mais justo, menos escroto, com regras de convivência social e humanitária não poderia ser vivido? Ou será que sempre haverá um grupo de filhos da mãe, fazendo sacanagens, sem que ninguém dê um fim a isso? Precisamos reavaliar, ajustar e redirecionar este mundão de Deus. É necessário!
Temos o dever de fazer críticas ao modelo vigente. Devemos trabalhar para mudanças em busca de um mundo melhor. Também penso ser nosso dever gritar contra o conformismo, aquilo que só faz aumentar os nossos estoques de espantos. Manifestar-se sempre contra, dever ser a regra. Mesmo que sejam manifestações intelectualmente inconsistentes como as minhas. Devemos trabalhar para destruir toda a máquina de manipulação, sempre a serviço de um bando de malfeitores com caras de bons rapazes. Há uma engrenagem bem montada e a gente tem que desinstalá-la. Primeiramente devemos saber como funcionam as suas ferramentas e como fazer para desmascará-la. Depois desmontá-la para o bem de todos. Sem isso, é impossível uma convivência saudável entre povos, indivíduos e governos. Precisamos identificar a origem de toda essa pilantragem. É nosso dever lutar para que o mundo tenha nova direção. Do jeito que se encontra, está ficando inviável. Como diz um poeta emergente de São Paulo: “acho que isso vai dar em merda!”.
E por falar em dever (participação) é impossível deixar de mencionar que Osama Bin Laden já deu sua contribuição. O Sr. Bin Laden, profundo conhecedor da máquina do mundo, planejou uma ação tão espetacular que os “vagabundos do mercado financeiro” até hoje sentem o peso da mão saudita. Achei foi bom! Show de bola! Só que o nosso Bin está um pouco afastado do cenário. Precisamos de sua presença urgentemente, meu caro!
Esse papo furado de mercado nervoso, bolha imobiliária, super avaliação de ativos, quebra da bolsa, economia em queda e outras sem vergonhices, merece um tratamento especial de alguém com o topete e a maestria de Osama. Cadê o homem? Dizem os agentes americanos que ele entrou nas montanhas do Afeganistão e ninguém sabe o seu paradeiro. Segundo Cansadinho, nosso filósofo da Urbis II, não demora e ele surgirá em uma de nossas grutas. Pode ser a de Tanhaçú ou mesmo a de Bom Jesus da Lapa. O certo é que o homem precisa reaparecer. Tem que dar um cacete bem dado nesses pilantras prá ver se eles param com os holocaustos monetários. Quem sabe uma boa porretada na Bolsa de Nova Iorque, outra na de Tóquio e mais uns dois lugarzinhos desses aí, a coisa se acalma.
Ah, meu caro Bin Laden, como a sua ausência está sendo sentida! Como você é necessário! Compareça. Venha, traga uns aviõezinhos daqueles, faça-nos um favor. Dê um trato nessa turma! Estamos precisando de você. Ou será que eles vão nos enganar dizendo que todos perderam? No mundo dos negócios, até os incautos sabem: quando um perde outro ganha. Ou será que fizeram um buraco na Terra e os recursos foram despejados por uma janela planetária? Quem souber responda. Gostaria de ver o velho Bin de novo. Ele é mais que necessário, é urgente! Será muito valioso o reaparecimento do saudita. A humanidade quando estiver realmente bem informada do componente político de suas ações, ficar-lhe-á eternamente grata. Claro que essas informações não deverão ser feitas pelo The Wall Street Journal, nem pelo Financial Times, tampouco pelo The Economist. Salve Bin Laden, guardião mulçumano contra os predadores da Terra. Um abraço cordial e até a próxima. Paulo Pires
(*) Professor UESB-FAINOR
Já que estamos em outubro e foi neste mês que André Breton escreveu o famoso Manifesto Surrealista [1924], nada mais oportuno que tentar dizer algumas coisas sobre o seu oposto que recebe o nome de Realidade. Inicialmente é preciso dizer que ninguém sabe ao certo o que é Realidade. Filósofos, religiosos, povo e cientistas de modo geral não sabem o que é isso. Os doidos foram os que mais se aproximaram dela. Porém quando descobriram a sua essência e como ela é manipulada, ficaram totalmente malucos e renunciaram vivê-la. Em suma: A realidade é impossível. Vivê-la nos termos em que é colocada torna a vida dos seres humanos (e dos outros bichos também) um verdadeiro suplício. Será que ela existe? Será que o que nos impõem como real é real? Ou será que somos apenas um sonho, como afirmou o maravilhoso e genial William Shakespeare?
O fato é que a vida do homem aqui na Terra precisa ser revista urgentemente. Os surrealistas nos anos 30 propuseram á humanidade que envidasse esforços para “contribuir com total descrédito da realidade”. Hoje, diante de tanta barbárie, parece-nos que a proposta não é de toda descabida. Vivemos sob a égide do Mercado Nervoso, do Risco País, da Quebradeira de Bancos e das sacanagens do Mundo Financeiro. Dizem que isto é realidade. Foi para isso que fomos colocados na Terra? Tudo bem, isso aqui, a Terra, não passa de um “paraíso repleto de anjos deficientes”, como disse um filósofo dinamarquês. Mas péra aí, por que tanta sacanagem? Será que um mundo mais justo, menos escroto, com regras de convivência social e humanitária não poderia ser vivido? Ou será que sempre haverá um grupo de filhos da mãe, fazendo sacanagens, sem que ninguém dê um fim a isso? Precisamos reavaliar, ajustar e redirecionar este mundão de Deus. É necessário!
Temos o dever de fazer críticas ao modelo vigente. Devemos trabalhar para mudanças em busca de um mundo melhor. Também penso ser nosso dever gritar contra o conformismo, aquilo que só faz aumentar os nossos estoques de espantos. Manifestar-se sempre contra, dever ser a regra. Mesmo que sejam manifestações intelectualmente inconsistentes como as minhas. Devemos trabalhar para destruir toda a máquina de manipulação, sempre a serviço de um bando de malfeitores com caras de bons rapazes. Há uma engrenagem bem montada e a gente tem que desinstalá-la. Primeiramente devemos saber como funcionam as suas ferramentas e como fazer para desmascará-la. Depois desmontá-la para o bem de todos. Sem isso, é impossível uma convivência saudável entre povos, indivíduos e governos. Precisamos identificar a origem de toda essa pilantragem. É nosso dever lutar para que o mundo tenha nova direção. Do jeito que se encontra, está ficando inviável. Como diz um poeta emergente de São Paulo: “acho que isso vai dar em merda!”.
E por falar em dever (participação) é impossível deixar de mencionar que Osama Bin Laden já deu sua contribuição. O Sr. Bin Laden, profundo conhecedor da máquina do mundo, planejou uma ação tão espetacular que os “vagabundos do mercado financeiro” até hoje sentem o peso da mão saudita. Achei foi bom! Show de bola! Só que o nosso Bin está um pouco afastado do cenário. Precisamos de sua presença urgentemente, meu caro!
Esse papo furado de mercado nervoso, bolha imobiliária, super avaliação de ativos, quebra da bolsa, economia em queda e outras sem vergonhices, merece um tratamento especial de alguém com o topete e a maestria de Osama. Cadê o homem? Dizem os agentes americanos que ele entrou nas montanhas do Afeganistão e ninguém sabe o seu paradeiro. Segundo Cansadinho, nosso filósofo da Urbis II, não demora e ele surgirá em uma de nossas grutas. Pode ser a de Tanhaçú ou mesmo a de Bom Jesus da Lapa. O certo é que o homem precisa reaparecer. Tem que dar um cacete bem dado nesses pilantras prá ver se eles param com os holocaustos monetários. Quem sabe uma boa porretada na Bolsa de Nova Iorque, outra na de Tóquio e mais uns dois lugarzinhos desses aí, a coisa se acalma.
Ah, meu caro Bin Laden, como a sua ausência está sendo sentida! Como você é necessário! Compareça. Venha, traga uns aviõezinhos daqueles, faça-nos um favor. Dê um trato nessa turma! Estamos precisando de você. Ou será que eles vão nos enganar dizendo que todos perderam? No mundo dos negócios, até os incautos sabem: quando um perde outro ganha. Ou será que fizeram um buraco na Terra e os recursos foram despejados por uma janela planetária? Quem souber responda. Gostaria de ver o velho Bin de novo. Ele é mais que necessário, é urgente! Será muito valioso o reaparecimento do saudita. A humanidade quando estiver realmente bem informada do componente político de suas ações, ficar-lhe-á eternamente grata. Claro que essas informações não deverão ser feitas pelo The Wall Street Journal, nem pelo Financial Times, tampouco pelo The Economist. Salve Bin Laden, guardião mulçumano contra os predadores da Terra. Um abraço cordial e até a próxima. Paulo Pires
(*) Professor UESB-FAINOR
Um comentário:
Bin Laden foi tão importante - Chegou a reeleger G. W Bush!.J Dean Pereira.
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