Por Ezequiel Sena
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Dia 02 de outubro termina, mas que o horário eleitoral ajuda a tomada de decisão, ninguém duvida. Quando a disputa está acirrada, é comum ouvir que a eleição só começa pra valer quando o programa gratuito vai ao ar. Queira ou não, esse espaço cedido aos partidos e candidatos, apesar de muitas aberrações que terminam acontecendo, é um importante fator na redemocratização do país, pois dão vez e voz às chamadas minorias. Por sinal, ele nasceu há mais de 40 anos, justamente no auge do regime militar, através da Lei 4.737/1965.
Pra ser sincero, acho que o horário gratuito é um devorador do dinheiro público, a produção dos programas de rádio e televisão tem muito requinte e o frenesi dos candidatos frente aos holofotes é de dar inveja a muitos artistas. Segundo os especialistas, o grande sumidouro de dinheiro está nos "acordos" políticos e nas mobilizações de campanha. A propaganda eletrônica na televisão e no rádio fica num plano bem abaixo do que se imagina e tem custos facilmente dimensionáveis e o reflexo negativo fica apenas na pequena importância dada pelo eleitorado.
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Como está chegando a reta final da campanha. O tempo fechou para os três candidatos conquistenses. Eles continuam arriscando tudo em suas investidas, mesmo com as tempestades à vista, apresentando as propostas já tão batidas e conhecidas pela população que ansiava por novidades consistentes. Enquanto isto, o que não escapam são as denúncias de uso da máquina, animosidades em reuniões com eleitores, ausência de prefeiturável em debates, divulgação de pesquisa eleitoral enganosa, são os fatos que movimentam a última semana. O que ficou de positivo é que até aqui não houve baixaria. É normal candidato bater administrativamente em seus adversários. As equipes de luta, umas mais profissionais que outras, procuraram seguir o marketing político, sem quaisquer novidades.
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É necessário reconhecer, contudo, que essa regra tem exceções. Existem inúmeros fatores de influência atuando numa sociedade. Os evangélicos, por exemplo, se inserem de tal forma no campo político-institucional que os partidos e os candidatos investem maciçamente nessa fatia do bolo que pode fazer a diferença. Outro fator que não é de hoje são as aplicações na classe dos mais carentes e desassistidos, devido a pouca instrução da maioria, terminam se deixando envolver com as “promessas” de palanque.
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Embora as estratégias sejam bem contraditórias em comparação com o início da campanha, o candidato Esmeraldino Correia, do PDT, aparece agora com ar de bom moço, demonstra não ser tão inexperiente como imaginavam e muito menos ingênuo, está muito satisfeito com a sua performance. O Herzem Gusmão, do PSDB, acredita veementemente que as pesquisas o tem favorecido, inclusive orienta o eleitorado para fazer enquetes em seus bairros para comprovarem; enquanto o candidato do PT Guilherme Menezes achando que os números das pesquisas o favorecem e são suficientes, pouco aparece, inclusive fugiu sorrateiramente dos debates. É bom botar as “barbas de molho”, pois este filme já foi visto aqui mesmo em nosso estado, na corrida ao governo do estado, afinal de contas quem decide mesmo é o voto na urna, pesquisa é coisa pra se ficar com o pé atrás.
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Contudo, domingo está chegando - dia 05 de outubro – coincidentemente é o aniversário da nossa de Constituição Cidadã, como foi promulgada pelo então deputado Ulysses Guimarães, 20 anos passados, recuperando a cidadania de milhões de brasileiros e estas eleições têm tudo para consolidar mais um fato histórico em nosso país.
Pra ser sincero, acho que o horário gratuito é um devorador do dinheiro público, a produção dos programas de rádio e televisão tem muito requinte e o frenesi dos candidatos frente aos holofotes é de dar inveja a muitos artistas. Segundo os especialistas, o grande sumidouro de dinheiro está nos "acordos" políticos e nas mobilizações de campanha. A propaganda eletrônica na televisão e no rádio fica num plano bem abaixo do que se imagina e tem custos facilmente dimensionáveis e o reflexo negativo fica apenas na pequena importância dada pelo eleitorado.
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Como está chegando a reta final da campanha. O tempo fechou para os três candidatos conquistenses. Eles continuam arriscando tudo em suas investidas, mesmo com as tempestades à vista, apresentando as propostas já tão batidas e conhecidas pela população que ansiava por novidades consistentes. Enquanto isto, o que não escapam são as denúncias de uso da máquina, animosidades em reuniões com eleitores, ausência de prefeiturável em debates, divulgação de pesquisa eleitoral enganosa, são os fatos que movimentam a última semana. O que ficou de positivo é que até aqui não houve baixaria. É normal candidato bater administrativamente em seus adversários. As equipes de luta, umas mais profissionais que outras, procuraram seguir o marketing político, sem quaisquer novidades.
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É necessário reconhecer, contudo, que essa regra tem exceções. Existem inúmeros fatores de influência atuando numa sociedade. Os evangélicos, por exemplo, se inserem de tal forma no campo político-institucional que os partidos e os candidatos investem maciçamente nessa fatia do bolo que pode fazer a diferença. Outro fator que não é de hoje são as aplicações na classe dos mais carentes e desassistidos, devido a pouca instrução da maioria, terminam se deixando envolver com as “promessas” de palanque.
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Embora as estratégias sejam bem contraditórias em comparação com o início da campanha, o candidato Esmeraldino Correia, do PDT, aparece agora com ar de bom moço, demonstra não ser tão inexperiente como imaginavam e muito menos ingênuo, está muito satisfeito com a sua performance. O Herzem Gusmão, do PSDB, acredita veementemente que as pesquisas o tem favorecido, inclusive orienta o eleitorado para fazer enquetes em seus bairros para comprovarem; enquanto o candidato do PT Guilherme Menezes achando que os números das pesquisas o favorecem e são suficientes, pouco aparece, inclusive fugiu sorrateiramente dos debates. É bom botar as “barbas de molho”, pois este filme já foi visto aqui mesmo em nosso estado, na corrida ao governo do estado, afinal de contas quem decide mesmo é o voto na urna, pesquisa é coisa pra se ficar com o pé atrás.
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Contudo, domingo está chegando - dia 05 de outubro – coincidentemente é o aniversário da nossa de Constituição Cidadã, como foi promulgada pelo então deputado Ulysses Guimarães, 20 anos passados, recuperando a cidadania de milhões de brasileiros e estas eleições têm tudo para consolidar mais um fato histórico em nosso país.
Um comentário:
Sempre me surpreendo com os textos de Ezequiel.Este contém um tom critico de muita inteligencia.
Seu amigo, Sergio Nolasco
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