Juscelino Souza, A Tarde
x
Uma denúncia anônima levou a polícia de Vitória da Conquista, distante 509 km de Salvador, a um trio de ladrões de gado e impediu que parte da carne de abate clandestino chegasse aos consumidores na capital baiana.
Marcelo Dutra dos Santos, Marcos Dutra e Alivelton Gomes Rocha foram presos por volta das 14 horas dessa quinta-feira, 18, quando transportavam uma rês abatida no porta-malas de um veículo de passeio, placa JNN-9382, licença de Salvador.
Vendidas em açougues da periferia de Salvador, as partes nobres da carne, como filé e picanha, por exemplo, chegam a alcançar até 30% acima do preço em relação ao preço praticado no interior. Segundo os policiais do Grupo de Apóio Tático (GAT), responsáveis pelas prisões, o trio atuava na região havia meses. Com eles foram apreendidas dois rifles usados para abater os animais.
A delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) informou que vai prosseguir com as investigações por acreditar que o grupo tenha ramificações em Conquista e outras cidades da região Sudoeste. A carne apreendida foi incinerada no aterro sanitário do município.
Além de carros particulares, a polícia apurou que, depois de salgada, a carne de origem clandestina segue para a capital do Estado em caixas de papelão ou isopor em bagageiros de ônibus intermunicipais e até de turismo. O nome do receptador do produto não foi informado pelos homens presos.
GUANAMBI – O mercado clandestino já produz reflexos em algumas cidades da região Sudoeste, como é o caso de Guanambi, a 798 km de Salvador. Segundo donos de restaurantes e churrascarias, eles encontram dificuldades para adquirir carne de primeira na cidade, a exemplo do filé, para atender a clientela.
Denunciam que as melhores partes do gado estão sendo vendidas para as capitais baiana e mineira. Contudo, não se sabe como essa carne está sendo transportada, uma vez que o produto só possui Selo de Inspeção Municipal (SIM), ou seja, não pode ser comercializada fora de Guanambi.
Os comerciantes cobram uma fiscalização severa na BR-030, saída da cidade para quem tem como destino a capital baiana e na BR-122 na divisa da Bahia com Minas Gerais. O objetivo é combater a saída da carne de origem clandestina.
De acordo com a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), cerca de 50% da carne bovina produzida na Bahia tem origem no abate clandestino. Conforme a Adab, este é um dos primeiros fatores que podem prejudicar a qualidade do alimento a ser servido à mesa.
Marcelo Dutra dos Santos, Marcos Dutra e Alivelton Gomes Rocha foram presos por volta das 14 horas dessa quinta-feira, 18, quando transportavam uma rês abatida no porta-malas de um veículo de passeio, placa JNN-9382, licença de Salvador.
Vendidas em açougues da periferia de Salvador, as partes nobres da carne, como filé e picanha, por exemplo, chegam a alcançar até 30% acima do preço em relação ao preço praticado no interior. Segundo os policiais do Grupo de Apóio Tático (GAT), responsáveis pelas prisões, o trio atuava na região havia meses. Com eles foram apreendidas dois rifles usados para abater os animais.
A delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) informou que vai prosseguir com as investigações por acreditar que o grupo tenha ramificações em Conquista e outras cidades da região Sudoeste. A carne apreendida foi incinerada no aterro sanitário do município.
Além de carros particulares, a polícia apurou que, depois de salgada, a carne de origem clandestina segue para a capital do Estado em caixas de papelão ou isopor em bagageiros de ônibus intermunicipais e até de turismo. O nome do receptador do produto não foi informado pelos homens presos.
GUANAMBI – O mercado clandestino já produz reflexos em algumas cidades da região Sudoeste, como é o caso de Guanambi, a 798 km de Salvador. Segundo donos de restaurantes e churrascarias, eles encontram dificuldades para adquirir carne de primeira na cidade, a exemplo do filé, para atender a clientela.
Denunciam que as melhores partes do gado estão sendo vendidas para as capitais baiana e mineira. Contudo, não se sabe como essa carne está sendo transportada, uma vez que o produto só possui Selo de Inspeção Municipal (SIM), ou seja, não pode ser comercializada fora de Guanambi.
Os comerciantes cobram uma fiscalização severa na BR-030, saída da cidade para quem tem como destino a capital baiana e na BR-122 na divisa da Bahia com Minas Gerais. O objetivo é combater a saída da carne de origem clandestina.
De acordo com a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), cerca de 50% da carne bovina produzida na Bahia tem origem no abate clandestino. Conforme a Adab, este é um dos primeiros fatores que podem prejudicar a qualidade do alimento a ser servido à mesa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário