CRISTINA LAURA, A TARDE
claura@grupoatarde.com.br
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Onze veículos foram apreendidos durante o fim de semana em Juazeiro (a 500 km de Salvador) por estar em áreas residenciais com o volume dos potentes equipamentos de som acima do permitido.
As apreensões se baseiam na Lei Municipal nº 171, de 14 de fevereiro de 1995, além do Artigo 42 da Lei de Contravenção Penal e o Artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais.
Incomodada com o barulho gerado por esses veículos, a população resolveu apelar. Um abaixo-assinado com mais de 60 assinaturas de moradores de uma única rua, a Flaviano Guimarães, foi entregue às polícias Civil e Militar e também encaminhada à prefeitura, Câmara de Vereadores e Ministério Público.
“Aconteceu algo interessante durante a ação do fim de semana.
Enquanto os policiais apreendiam carros em um ponto, a população começou a ligar, denunciando outras situações semelhantes”, afirmou o delegado regional Charles Leão. Para ele, essa é uma demonstração de que os moradores não suportam mais as ações indiscriminadas de perturbação da ordem pública.
“Ainda tem quem ache que barulho é permitido até as 22h, quando na verdade a lei é clara em não determinar horários”, completa.
No pátio da delegacia, durante todo o dia, foi grande a movimentação dos donos dos veículos, seus parentes ou amigos. Todos querendo encontrar uma forma de levar o carro para casa.
Mas, segundo o delegado, “os veículos só serão liberados mediante autorização da Justiça”.
Ele acrescentou que as pessoas foram ouvidas e que os autos de apreensão serão enviados ao fórum. A apreensão dos veículos não era, até então, uma constante.
Os inúmeros casos de abuso no volume do som de carros, cometidos por jovens e adultos, principalmente nos fins de semana, nunca foram punidos, apenas restringidos com avisos de “abaixe o som”.
Além dos 11 carros que usavam o som de forma abusiva, outro veículo foi apreendido por estar sendo conduzido por um adolescente de 17 anos, em companhia de outro de 16. Eles foram flagrados à meia-noite à procura de local para comprar um engradado de cerveja. Os dois foram ouvidos e os responsáveis chamados para prestar esclarecimentos à polícia.
A ação policial passou pelos bairros Castelo Branco, Alto do Cruzeiro, Coréia, Piranga, Santo Antônio, Centro, Alto da Maravilha e Centro. Conduzindo os carros pessoas com idades entre 17 e 40 anos, de diferentes classes sociais, que dizem que acreditavam não estar fazendo nada errado.
claura@grupoatarde.com.br
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Onze veículos foram apreendidos durante o fim de semana em Juazeiro (a 500 km de Salvador) por estar em áreas residenciais com o volume dos potentes equipamentos de som acima do permitido.
As apreensões se baseiam na Lei Municipal nº 171, de 14 de fevereiro de 1995, além do Artigo 42 da Lei de Contravenção Penal e o Artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais.
Incomodada com o barulho gerado por esses veículos, a população resolveu apelar. Um abaixo-assinado com mais de 60 assinaturas de moradores de uma única rua, a Flaviano Guimarães, foi entregue às polícias Civil e Militar e também encaminhada à prefeitura, Câmara de Vereadores e Ministério Público.
“Aconteceu algo interessante durante a ação do fim de semana.
Enquanto os policiais apreendiam carros em um ponto, a população começou a ligar, denunciando outras situações semelhantes”, afirmou o delegado regional Charles Leão. Para ele, essa é uma demonstração de que os moradores não suportam mais as ações indiscriminadas de perturbação da ordem pública.
“Ainda tem quem ache que barulho é permitido até as 22h, quando na verdade a lei é clara em não determinar horários”, completa.
No pátio da delegacia, durante todo o dia, foi grande a movimentação dos donos dos veículos, seus parentes ou amigos. Todos querendo encontrar uma forma de levar o carro para casa.
Mas, segundo o delegado, “os veículos só serão liberados mediante autorização da Justiça”.
Ele acrescentou que as pessoas foram ouvidas e que os autos de apreensão serão enviados ao fórum. A apreensão dos veículos não era, até então, uma constante.
Os inúmeros casos de abuso no volume do som de carros, cometidos por jovens e adultos, principalmente nos fins de semana, nunca foram punidos, apenas restringidos com avisos de “abaixe o som”.
Além dos 11 carros que usavam o som de forma abusiva, outro veículo foi apreendido por estar sendo conduzido por um adolescente de 17 anos, em companhia de outro de 16. Eles foram flagrados à meia-noite à procura de local para comprar um engradado de cerveja. Os dois foram ouvidos e os responsáveis chamados para prestar esclarecimentos à polícia.
A ação policial passou pelos bairros Castelo Branco, Alto do Cruzeiro, Coréia, Piranga, Santo Antônio, Centro, Alto da Maravilha e Centro. Conduzindo os carros pessoas com idades entre 17 e 40 anos, de diferentes classes sociais, que dizem que acreditavam não estar fazendo nada errado.
5 comentários:
som tem que ser nas altura que o taca cd dar para estrondar tudo populacao que si dane fodaooooosi
o cara tem que manda e ver no som do cara mar
Manda a população ir catar coquinho!
Estamos enfrentando este mesmo problema em nosso município gostaria se fosse possível enviar por e-mail esta Lei Municipal para que os vereadores da minha cidade pudesse aprovar. Lei Municipal nº 171, de 14 de fevereiro de 1995cdca.pmvv@hotmail.com
ISSO É FALTA DO QUE FAZER , POR PARTE DAS AUTORIDADES , JA SOU CONTRA A APREENSÃO DE VEICULOS POR DIVIDA DE IPVA OU MULTAS ATRASADAS , ACHO QUE SE NÃO PAGAM É P Q ESTÃO SEM DINHEIRO PRA QUITAR DIVIDAS , MAS AGORA ESSA DO SOM ALTO É O FIM DA PICADA , KD O NOSSO LIVRE HARBITRIO ??? , NÃO PODEMOS NEM OUVIR UM SOM AUTO ATÉ AS 10 PELOMENOS ??? , E TEM GENTE TAMBEM Q SE ENCOMODA COM TUDO E ADORA ARRUMAR CONFUSÃO ATOA E AINDA COMPLICA A VIDA DESTAS PESSOAS Q COM CERTEZA TERÃO UM CERTO PREJUIZO , AS AUTORIDADES TEM Q PRENDER BANDIDO , ARMAS E DROGAS , ISSO SIM ESTA SENDO UM CÂNCER PARA O NOSSO PAIS E NÃO FICAR PERDENDO TEMPO COM COISAS INSIGNIFICANTES COMO ESSAS.
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