ANA CRISTINA OLIVEIRA, A TARDE - SUCURSAL ITABUNA
anaco@grupoatarde.com.br
Um colapso na plataforma em Salvador seria o problema que há uma semana está deixando mais de 30 mil usuários do sistema Velox sem internet na Bahia.
Em Itabuna, grande número de usuários reclama do problema.
A empresária Fabiana Riella, proprietária da empresa Mundi Serviços, diz que sua empresa não funciona desde o último dia 4 e critica a direção da Oi Telemar, que controla o serviço, por não dar uma explicação concreta sobre o problema.
“Fui pega de surpresa, mas a empresa sabia que o colapso iria acontecer e não teve a decência de nos avisar com antecedência”, reclama Fabiana, destacando que, mesmo após o caos instalado, elas continuam sem dar nenhuma satisfação aos usuários.
Fabiana está há quase uma semana com 16 máquinas paradas e gostaria de saber se a Oi Telemar vai, de alguma forma, ressarcir os prejuízos.
“Funciono das 9 às 22 horas, oferecendo serviços gerais a estudantes que fazem pesquisa pela internet, a representantes comerciais que mandam relatórios para seus chefes, a servidores públicos que tiram segunda via de processos e à comunidade que busca contas de luz, água e telefone”, explica.
DESINFORMAÇÃO – Segundo a empresária, as secretárias que atendem às ligações se limitam a dizer apenas que ocorreu um problema na plataforma em Salvador.
A empresária diz que a resposta mais concreta que recebeu foi que o portal dela (linha telefônica), como o de cerca de 30 mil usuários, está ligado a uma plataforma que teve problemas e estará em manutenção até as 18 horas do dia 15. Outro dono de lan house, que prefere não se identificar, defende que cabe um processo contra a empresa, por propor um serviço que não está em condições de realizar adequadamente.
Ontem pela manhã, o servidor do Tribunal de Justiça do Trabalho Anderson Santos da Silva precisou passar informações de trabalho, mas não encontrou uma lan house com internet funcionando no centro da cidade. Ele disse que também está sem o serviço em sua residência e sem poder estudar para fazer concurso. “Quando ligo para a Oi Telemar, as secretárias eletrônicas nada informam”, desabafa.
E acrescenta: “Quero saber se no final do mês as empresas vão me cobrar pelo serviço que não me prestaram”.
Na Sucursal Itabuna de A TARDE, o caos se estabeleceu desde a manhã do dia 5, quando o serviço de internet foi suspenso.
Pautas, matérias e e-mails deixam de ser enviados e recebidos, complicando um trabalho que depende de eficiência e rapidez.
Para enviar o material à redação, em Salvador, a reportagem tem que recorrer a uma lan house que tenha internet, porque grande parte usa o Velox. O trabalho administrativo e de secretaria da sucursal também está prejudicado.
PALIATIVO – A gerência de Projetos e Serviços da Oi Telemar explicou que ocorreu o colapso pelo excesso de ligações, que provocou sobrecarga e a plataforma não suportou. Na sexta-feira passada, a gerência dizia que o problema era grave, atingia várias regiões do Estado e não tinha perspectiva de quando poderia ser solucionado.
Ontem, a mesma fonte informou que alguns equipamentos haviam chegado e que a Oi Telemar estaria buscando uma solução paliativa para restaurar os serviços até a ampliação definitiva da plataforma em Salvador.
anaco@grupoatarde.com.br
Um colapso na plataforma em Salvador seria o problema que há uma semana está deixando mais de 30 mil usuários do sistema Velox sem internet na Bahia.
Em Itabuna, grande número de usuários reclama do problema.
A empresária Fabiana Riella, proprietária da empresa Mundi Serviços, diz que sua empresa não funciona desde o último dia 4 e critica a direção da Oi Telemar, que controla o serviço, por não dar uma explicação concreta sobre o problema.
“Fui pega de surpresa, mas a empresa sabia que o colapso iria acontecer e não teve a decência de nos avisar com antecedência”, reclama Fabiana, destacando que, mesmo após o caos instalado, elas continuam sem dar nenhuma satisfação aos usuários.
Fabiana está há quase uma semana com 16 máquinas paradas e gostaria de saber se a Oi Telemar vai, de alguma forma, ressarcir os prejuízos.
“Funciono das 9 às 22 horas, oferecendo serviços gerais a estudantes que fazem pesquisa pela internet, a representantes comerciais que mandam relatórios para seus chefes, a servidores públicos que tiram segunda via de processos e à comunidade que busca contas de luz, água e telefone”, explica.
DESINFORMAÇÃO – Segundo a empresária, as secretárias que atendem às ligações se limitam a dizer apenas que ocorreu um problema na plataforma em Salvador.
A empresária diz que a resposta mais concreta que recebeu foi que o portal dela (linha telefônica), como o de cerca de 30 mil usuários, está ligado a uma plataforma que teve problemas e estará em manutenção até as 18 horas do dia 15. Outro dono de lan house, que prefere não se identificar, defende que cabe um processo contra a empresa, por propor um serviço que não está em condições de realizar adequadamente.
Ontem pela manhã, o servidor do Tribunal de Justiça do Trabalho Anderson Santos da Silva precisou passar informações de trabalho, mas não encontrou uma lan house com internet funcionando no centro da cidade. Ele disse que também está sem o serviço em sua residência e sem poder estudar para fazer concurso. “Quando ligo para a Oi Telemar, as secretárias eletrônicas nada informam”, desabafa.
E acrescenta: “Quero saber se no final do mês as empresas vão me cobrar pelo serviço que não me prestaram”.
Na Sucursal Itabuna de A TARDE, o caos se estabeleceu desde a manhã do dia 5, quando o serviço de internet foi suspenso.
Pautas, matérias e e-mails deixam de ser enviados e recebidos, complicando um trabalho que depende de eficiência e rapidez.
Para enviar o material à redação, em Salvador, a reportagem tem que recorrer a uma lan house que tenha internet, porque grande parte usa o Velox. O trabalho administrativo e de secretaria da sucursal também está prejudicado.
PALIATIVO – A gerência de Projetos e Serviços da Oi Telemar explicou que ocorreu o colapso pelo excesso de ligações, que provocou sobrecarga e a plataforma não suportou. Na sexta-feira passada, a gerência dizia que o problema era grave, atingia várias regiões do Estado e não tinha perspectiva de quando poderia ser solucionado.
Ontem, a mesma fonte informou que alguns equipamentos haviam chegado e que a Oi Telemar estaria buscando uma solução paliativa para restaurar os serviços até a ampliação definitiva da plataforma em Salvador.
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