JUSCELINO SOUZA, A TARDE celinosouza@grupoatarde.com.br
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A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) ainda não estipulou multa ao fazendeiro Antônio Sobrinho Prado, que assumiu desviar água para sua fazenda há mais de 15 anos.
Pelos cálculos da Embasa, o volume mensal era de 900 metros cúbicos (900 mil litros).
O “gato”, ligação clandestina de água, consumia mais de 30 mil litros por dia na irrigação de lavouras de banana, feijão, mandioca e hortaliças na Fazenda Muzelo, zona rural de Candiba, município do sudoeste, a 820 km de Salvador.
O volume fraudado por dia é suficiente para abastecer 75 famílias de cinco pessoas cada durante um mês. Segundo o acusado, que fugiu do flagrante, a ligação foi feita por uma empreiteira que estava a serviço da própria Embasa.
A operação que resultou na localização da tubulação foi provocada por meio de denúncia anônima feita no número 0800 555 195. “Este é o maior desvio de água já detectado na Bahia”, assegurou o gerente regional da Embasa em Guanambi, Alain Marquesini.
DIMENSÃO – “Ainda estamos fazendo uma varredura para tentar localizar novas fraudes e, em seguida, fazer a medição desde a adutora até a propriedade.
Também estamos visitando outras áreas para medir as perdas”, continuou.
O escritório regional da Embasa acionou o departamento jurídico da empresa e, por meio de uma petição, vai ingressar com processo na Justiça Comum.
A Embasa fornece 330 mil metros cúbicos/mês para toda a região.
As informações levaram os técnicos do órgão, com apoio da Polícia Militar, à Fazenda Muzelo. O “gato” era feito com tubo de 60 milímetros de diâmetro.
O proprietário desapareceu assim que soube da vistoria e só se manifestou por meio de um secretário da Prefeitura de Candiba, para quem presta serviço de transporte.
A PM vasculhou a área e descobriu sinais de recente irrigação, mas não localizou pessoas na fazenda. O proprietário da fazenda vai responder judicialmente pelo crime praticado.
As penas para crimes contra a administração e serviços públicos variam de 1 a 4 anos em caso de furto simples, ou de 2 a 8 anos em caso de furto qualificado, quando há desvio com mecanismos sofisticados, incluindo o uso da engenharia. Este é o caso da propriedade flagrada.
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A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) ainda não estipulou multa ao fazendeiro Antônio Sobrinho Prado, que assumiu desviar água para sua fazenda há mais de 15 anos.
Pelos cálculos da Embasa, o volume mensal era de 900 metros cúbicos (900 mil litros).
O “gato”, ligação clandestina de água, consumia mais de 30 mil litros por dia na irrigação de lavouras de banana, feijão, mandioca e hortaliças na Fazenda Muzelo, zona rural de Candiba, município do sudoeste, a 820 km de Salvador.
O volume fraudado por dia é suficiente para abastecer 75 famílias de cinco pessoas cada durante um mês. Segundo o acusado, que fugiu do flagrante, a ligação foi feita por uma empreiteira que estava a serviço da própria Embasa.
A operação que resultou na localização da tubulação foi provocada por meio de denúncia anônima feita no número 0800 555 195. “Este é o maior desvio de água já detectado na Bahia”, assegurou o gerente regional da Embasa em Guanambi, Alain Marquesini.
DIMENSÃO – “Ainda estamos fazendo uma varredura para tentar localizar novas fraudes e, em seguida, fazer a medição desde a adutora até a propriedade.
Também estamos visitando outras áreas para medir as perdas”, continuou.
O escritório regional da Embasa acionou o departamento jurídico da empresa e, por meio de uma petição, vai ingressar com processo na Justiça Comum.
A Embasa fornece 330 mil metros cúbicos/mês para toda a região.
As informações levaram os técnicos do órgão, com apoio da Polícia Militar, à Fazenda Muzelo. O “gato” era feito com tubo de 60 milímetros de diâmetro.
O proprietário desapareceu assim que soube da vistoria e só se manifestou por meio de um secretário da Prefeitura de Candiba, para quem presta serviço de transporte.
A PM vasculhou a área e descobriu sinais de recente irrigação, mas não localizou pessoas na fazenda. O proprietário da fazenda vai responder judicialmente pelo crime praticado.
As penas para crimes contra a administração e serviços públicos variam de 1 a 4 anos em caso de furto simples, ou de 2 a 8 anos em caso de furto qualificado, quando há desvio com mecanismos sofisticados, incluindo o uso da engenharia. Este é o caso da propriedade flagrada.
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