Sem acordo com os patrões, os operários da construção civil entraram, nesta sexta-feira (13/3), em seu segundo dia de greve em toda a Bahia. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria na Construção e da Madeira do Estado (Sintracom), o movimento paralisou canteiros de obras nos municípios de Salvador, Feira de Santana, Juazeiro e Vitória da Conquista. O impasse na negociação acontece porque as construtoras oferecem apenas 6% de reajuste, enquanto os operários reivindicam 13%.
Na quinta-feira (12/03), o Sintracom reuniu mais de 700 trabalhadores em uma manifestação em frente ao condomínio Alphaville, na Paralela. Presente no evento, o deputado estadual Javier Alfaya manifestou o seu apoio e elogiou a mobilização. “O pleito dos trabalhadores da construção civil é justo, esta categoria, que hoje dá aqui um grande exemplo de união e mobilização, é uma das mais importantes para o funcionamento da economia baiana, por isso coloco o meu mandato à disposição para ajudá-los nessa luta”, destacou. O parlamentar sugeriu ainda que os trabalhadores formassem uma comissão para, na Assembléia Legislativa, discutirem as suas atuais condições de trabalho e apresentarem a pauta de reivindicações.
A construção civil emprega mais de 100 mil trabalhadores em todo o estado, sendo 40 mil em Salvador e Região Metropolitana. Os trabalhadores reivindicam reajuste unificado de 13% para todo o estado, com piso salarial de R$ 494,94 para ajudante comum, de R$531,10 para ajudante prático e R$ 866,37 para operário qualificado, além de cesta básica no valor de R$ 115,00 e o fim do contrato de experiência, dentre outros benefícios. O patronato oferece aumento de 10% para servente, 8% para servente prático e 6% para os demais trabalhadores.
Segundo o diretor do Sintracom Florisvaldo Bispo, a intransigência dos patrões levou à greve da categoria. “O reajuste oferecido pelo patronato não atende às nossas necessidades. O nosso piso salarial era de um salário mínimo e meio, mas devido à desvalorização dos últimos tempos, hoje não chega nem perto disto. Se as coisas continuarem assim, logo estaremos recebendo só um salário mínimo”, explicou. Florisvaldo ressaltou também a importância da adesão dos operários. “Nós estamos muito satisfeitos com a paralisação da maioria das obras. Os trabalhadores finalmente perceberam que a única forma de pressionar o patrão é cruzando os braços”, concluiu.
Com informações do Portal Vermelho Bahia
Na quinta-feira (12/03), o Sintracom reuniu mais de 700 trabalhadores em uma manifestação em frente ao condomínio Alphaville, na Paralela. Presente no evento, o deputado estadual Javier Alfaya manifestou o seu apoio e elogiou a mobilização. “O pleito dos trabalhadores da construção civil é justo, esta categoria, que hoje dá aqui um grande exemplo de união e mobilização, é uma das mais importantes para o funcionamento da economia baiana, por isso coloco o meu mandato à disposição para ajudá-los nessa luta”, destacou. O parlamentar sugeriu ainda que os trabalhadores formassem uma comissão para, na Assembléia Legislativa, discutirem as suas atuais condições de trabalho e apresentarem a pauta de reivindicações.
A construção civil emprega mais de 100 mil trabalhadores em todo o estado, sendo 40 mil em Salvador e Região Metropolitana. Os trabalhadores reivindicam reajuste unificado de 13% para todo o estado, com piso salarial de R$ 494,94 para ajudante comum, de R$531,10 para ajudante prático e R$ 866,37 para operário qualificado, além de cesta básica no valor de R$ 115,00 e o fim do contrato de experiência, dentre outros benefícios. O patronato oferece aumento de 10% para servente, 8% para servente prático e 6% para os demais trabalhadores.
Segundo o diretor do Sintracom Florisvaldo Bispo, a intransigência dos patrões levou à greve da categoria. “O reajuste oferecido pelo patronato não atende às nossas necessidades. O nosso piso salarial era de um salário mínimo e meio, mas devido à desvalorização dos últimos tempos, hoje não chega nem perto disto. Se as coisas continuarem assim, logo estaremos recebendo só um salário mínimo”, explicou. Florisvaldo ressaltou também a importância da adesão dos operários. “Nós estamos muito satisfeitos com a paralisação da maioria das obras. Os trabalhadores finalmente perceberam que a única forma de pressionar o patrão é cruzando os braços”, concluiu.
Com informações do Portal Vermelho Bahia
Um comentário:
Que que o aeroporto tem a ver com isso????
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