O prefeito do município de Jussiape, Vagner Neves Freitas, 40 anos, deu uma entrevista exclusiva ao “O Mandacaru” e disse que “Eu sou o único prefeito que ganhou e preferia ter perdido”. Ao derrotar o ex-prefeito, o médico Elpídio Luz, que buscava a reeleição, Vagner quebrou um ciclo de 20 anos na política local. As pesquisas de intenções de voto sempre o colocavam com 70% da preferência do eleitorado e venceu perto disso, com 67% dos votos válidos
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O jovem prefeito, considerado dinâmico, impulsivo, empreendedor e de língua solta, soltou o verbo e disse que não acredita na política e que é difícil fazer alguma coisa em benefício da comunidade. Para ele, a maioria das pessoas só quer emprego da Prefeitura, para receber um salário, sem trabalhar. Queixa-se da dificuldade de se desenvolver projetos para ocupação das pessoas e aumento da renda, pois os próprios beneficiários não colaboram.
Na entrevista, ele afirmou que o povo precisa se conscientizar e não vender o voto, “para poder cobrar, pois quem vende o voto não tem direito de cobrar nada do prefeito”. Frisou que, atualmente, as pessoas “só votam a troco do emprego, a troco de alguma coisa”, tomando como exemplo a própria comunidade de Jussiape. Ele criticou duramente os políticos e, em especial, os prefeitos e a lei: “A lei foi feita para o prefeito roubar à vontade. Ele pode roubar mesmo, que não acontece nada. A única verdade é essa: a lei foi feita para o político roubar à vontade. É pura mentira. Lei de responsabilidade fiscal é mentira”.
Ele tomou posse no dia 1º de janeiro, mas somente no último dia 7 é que entrou, de fato, na sede da Prefeitura, após obter uma ordem judicial. Fez tudo acompanhado por um oficial de Justiça. Alega que o ex-prefeito, Dr. Elpídio Luz, não compareceu para lhe transmitir o cargo e que se mudou da cidade, deixando o prédio da Prefeitura trancado. Vagner Freitas teve de abrir pelo menos três portas até chegar ao gabinete de onde vai comandar os destinos de Jussiape, nos próximos quatro anos. Fez questão de levar sua esposa, D. Vânia Dulce, e os filhos Larissa, 11 anos, Isabela, 10, Maria Alice, 5, Maria Fernanda, 4 e Vagner Enzo, 2 meses.
Sobre que eventuais deficiências encontrou na sede municipal, respondeu: “Tudo, o descaso, tudo jogado. Nada está na sua ordem. Eu sei que estão faltando quase todos os documentos. Vou tentar provar, agora, que houve roubo”, mas não citou nomes. Totalmente descrente nas instituições e nas possibilidades de se ter uma política limpa no Brasil, mas confiante no seu próprio trabalho, o prefeito de Jussiape disse que também é a favor da criação de uma Associação que reúna as prefeituras da região, para fazer reivindicações em conjunto, perante os governos estadual e federal.
Segundo ele, a união de quatro ou cinco cidades elege um deputado e “ele fica com o compromisso só com essas cidades, não precisaria correr atrás de cidades, por causa de 500 votos em uma, 1.000 em outra, só com promessas. E ele tendo cinco cidades eu acho que tudo que ele conseguir dá para dividir para as cinco cidades, se ele tiver boa vontade de mandar projetos e correr atrás”.
O jovem prefeito, considerado dinâmico, impulsivo, empreendedor e de língua solta, soltou o verbo e disse que não acredita na política e que é difícil fazer alguma coisa em benefício da comunidade. Para ele, a maioria das pessoas só quer emprego da Prefeitura, para receber um salário, sem trabalhar. Queixa-se da dificuldade de se desenvolver projetos para ocupação das pessoas e aumento da renda, pois os próprios beneficiários não colaboram.
Na entrevista, ele afirmou que o povo precisa se conscientizar e não vender o voto, “para poder cobrar, pois quem vende o voto não tem direito de cobrar nada do prefeito”. Frisou que, atualmente, as pessoas “só votam a troco do emprego, a troco de alguma coisa”, tomando como exemplo a própria comunidade de Jussiape. Ele criticou duramente os políticos e, em especial, os prefeitos e a lei: “A lei foi feita para o prefeito roubar à vontade. Ele pode roubar mesmo, que não acontece nada. A única verdade é essa: a lei foi feita para o político roubar à vontade. É pura mentira. Lei de responsabilidade fiscal é mentira”.
Ele tomou posse no dia 1º de janeiro, mas somente no último dia 7 é que entrou, de fato, na sede da Prefeitura, após obter uma ordem judicial. Fez tudo acompanhado por um oficial de Justiça. Alega que o ex-prefeito, Dr. Elpídio Luz, não compareceu para lhe transmitir o cargo e que se mudou da cidade, deixando o prédio da Prefeitura trancado. Vagner Freitas teve de abrir pelo menos três portas até chegar ao gabinete de onde vai comandar os destinos de Jussiape, nos próximos quatro anos. Fez questão de levar sua esposa, D. Vânia Dulce, e os filhos Larissa, 11 anos, Isabela, 10, Maria Alice, 5, Maria Fernanda, 4 e Vagner Enzo, 2 meses.
Sobre que eventuais deficiências encontrou na sede municipal, respondeu: “Tudo, o descaso, tudo jogado. Nada está na sua ordem. Eu sei que estão faltando quase todos os documentos. Vou tentar provar, agora, que houve roubo”, mas não citou nomes. Totalmente descrente nas instituições e nas possibilidades de se ter uma política limpa no Brasil, mas confiante no seu próprio trabalho, o prefeito de Jussiape disse que também é a favor da criação de uma Associação que reúna as prefeituras da região, para fazer reivindicações em conjunto, perante os governos estadual e federal.
Segundo ele, a união de quatro ou cinco cidades elege um deputado e “ele fica com o compromisso só com essas cidades, não precisaria correr atrás de cidades, por causa de 500 votos em uma, 1.000 em outra, só com promessas. E ele tendo cinco cidades eu acho que tudo que ele conseguir dá para dividir para as cinco cidades, se ele tiver boa vontade de mandar projetos e correr atrás”.
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