Juscelino Souza, A Tarde
Fotos: José Silva
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Os nigerianos Osas Amed, 38 anos, e Thomas Unuafe, 41, presos em flagrante pela Polícia Civil, quando tentavam aplicar um golpe envolvendo a compra de imóveis em Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador, respondem por tráfico de drogas na Justiça de Fortaleza, no Ceará. A informação é da polícia baiana, que frustrou a ação quando a dupla estava prestes a ludibriar um empresário na compra de uma fazenda em Anagé e uma casa residencial e um terreno em Conquista, numa transação envolvendo mais de R$ 1,3 milhão.
Para iludir as vítimas, a dupla se apresentava como falsos empresários que teriam entrado no Brasil, a partir de São Paulo, com milhares de dólares sem declaração.
O golpe ganhava contornos de veracidade quando os nigerianos mostravam uma cédula autêntica de US$ 100, pintada com uma tinta preta especial.
Bastava aplicar um líquido no papel-moeda para a tinta desaparecer, deixando o dinheiro totalmente limpo. O restante dos dólares, também pintados em preto, seria entregue assim que a transação fosse concretizada.
ARMAÇÃO – O comerciante Nilton Veiga Silva, que foi procurado pelos nigerianos, por pouco não caiu no golpe. Quando a conversa estava em andamento ele recordou de uma armação semelhante, mostrada na TV, e resolveu acionar a polícia. “Para que eles não desconfiassem, a vítima assinou um cheque no valor de R$ 13 mil para despesas com a viagem até Brasília, onde os nigerianos disseram estar o restante dos dólares”, disse o coordenador regional de polícia, delegado Odilson Pereira. Eles também disseram à vítima que iriam usar o dinheiro para comprar um lote de substância removedora da tinta aplicada nos dólares, já que o dinheiro teria entrado ilegalmente no País sem ser detectado na alfândega. As passagens apreendidas com a dupla tinham São Paulo como cidade de origem.
Amed, natural do Benin, e Unuafe, nascido em Adagbrassa, estão com os vistos de permanência vencidos. Eles foram presos em um hotel, nas proximidades da alça leste do anel rodoviário de Conquista e não resistiram à ação policial.
Já na delegacia, bastante agressivos e gritando muito, os nigerianos avançaram em direção à equipe de A TARDE, tentando danificar os equipamentos de fotografia. Mesmo algemados, lado a lado, ainda conseguiram dar alguns passos até serem contidos pelos agentes. Eles estão detidos no Presídio Regional Nilton Gonçalves à disposição da Justiça Federal.
JOSÉ SILVA AG. A TARDE
Para iludir as vítimas, a dupla se apresentava como falsos empresários que teriam entrado no Brasil, a partir de São Paulo, com milhares de dólares sem declaração.
O golpe ganhava contornos de veracidade quando os nigerianos mostravam uma cédula autêntica de US$ 100, pintada com uma tinta preta especial.
Bastava aplicar um líquido no papel-moeda para a tinta desaparecer, deixando o dinheiro totalmente limpo. O restante dos dólares, também pintados em preto, seria entregue assim que a transação fosse concretizada.
ARMAÇÃO – O comerciante Nilton Veiga Silva, que foi procurado pelos nigerianos, por pouco não caiu no golpe. Quando a conversa estava em andamento ele recordou de uma armação semelhante, mostrada na TV, e resolveu acionar a polícia. “Para que eles não desconfiassem, a vítima assinou um cheque no valor de R$ 13 mil para despesas com a viagem até Brasília, onde os nigerianos disseram estar o restante dos dólares”, disse o coordenador regional de polícia, delegado Odilson Pereira. Eles também disseram à vítima que iriam usar o dinheiro para comprar um lote de substância removedora da tinta aplicada nos dólares, já que o dinheiro teria entrado ilegalmente no País sem ser detectado na alfândega. As passagens apreendidas com a dupla tinham São Paulo como cidade de origem.
Amed, natural do Benin, e Unuafe, nascido em Adagbrassa, estão com os vistos de permanência vencidos. Eles foram presos em um hotel, nas proximidades da alça leste do anel rodoviário de Conquista e não resistiram à ação policial.
Já na delegacia, bastante agressivos e gritando muito, os nigerianos avançaram em direção à equipe de A TARDE, tentando danificar os equipamentos de fotografia. Mesmo algemados, lado a lado, ainda conseguiram dar alguns passos até serem contidos pelos agentes. Eles estão detidos no Presídio Regional Nilton Gonçalves à disposição da Justiça Federal.
JOSÉ SILVA AG. A TARDE
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