Juscelino Souza, A Tarde
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Mesmo com a crescente violência na campanha política em cidades do interior, nenhuma medida foi anunciada para conter os ânimos nas caminhadas e comícios, como na região Sudoeste.
No último fim-de-semana os irmãos Sérgio e Fábio Santos foram baleados em Lagoa Preta, zona rural de Cândido Sales (595 km de Salvador). Os dois acompanhavam uma caminhada de candidatos a prefeito e a vereador.
Fábio, mais conhecido como “Binho”, recebeu dois tiros e morreu a caminho do hospital, enquanto que seu irmão foi ferido de raspão e não corre risco de morte. Segundo as primeiras apurações, os crimes não têm conotação política.
Em Itapetinga, a 592 km da capital, em dois eventos políticos de coligações diferentes, foram registradas cenas de violência extrema. Somente no percurso de pouco mais de três quilômetros, entre o Parque da Lagoa e o Bairro Nova Itapetinga, cinco pessoas foram feridas a facadas.
Outras três, também vítimas de golpes de faca, foram agredidas na zona rural de Palmares, a 30 quilômetros da sede. As vítimas foram encaminhadas ao Hospital Cristo Redentor (HCR), medicadas e liberadas.
Foram registradas agressões a pauladas e pedradas no interior do município de Itapetinga, mas nenhuma entrada no pronto-socorro. Ninguém foi preso.
De acordo com a Polícia Militar, as vítimas das perfurações a faca, na noite de domingo, em Palmares foram Alessandro Farias Pires, 23 anos; Edevaldo Carneiro dos Santos, 23 e o adolescente M.S. M, 16 anos. Todos moram na sede do município.
A polícia acredita que os agressores fazem provocações a eleitores simpatizantes de coligações adversárias para, em seguida, provocar tumulto com intuito de ferir as vítimas, instalar pânico e reduzir o volume de pessoas nos eventos.
Foi o que teria ocorrido durante uma caminhada na sede, também domingo. A primeira vítima foi Tiago Ferreira de Jesus, 19 anos, residente no Bairro Nova Itapetinga, que sofreu perfuração de faca nas costas e foi encaminhado ao centro cirúrgico do HCR.
Ele contou à polícia que se encontrava numa concentração no Parque da Lagoa quando foi atingido por uma pessoa não identificada. A mesma história foi contada por Abrahão Maciel do Nascimento, 20 anos, residente no Bairro Camacã.
Disse que estava no Parque da Lagoa quando foi alvejado na região do abdômen, por um golpe de faca, desferido por pessoa não identificada. Ainda conforme registro na polícia, quando a caminhada chegava ao final, próximo ao cruzamento da Avenida Gerson de Oliveira com a Travessa 2, no Bairro Nova Itapetinga, dois homens armados de faca e canivete se infiltraram no meio da multidão e de forma inesperada começaram a golpear diversas pessoas.
Pelo menos três delas foram identificadas e deram entrada no HCR. Valdilemar de Jesus Souza, 28, foi ferido com uma facada no antebraço direito, medicado e liberado após sutura; Creuza de Souza, 57, foi golpeada no peito esquerdo quando apreciava a caminhada e Juan Monteiro Andrade, 20, teve a região lombar perfurada.
O radialista Sizínio Neto, que cobra as ocorrências policiais, disse que foi um plantão de muito movimento no Setor de Urgência e Emergência do HCR. “As vítimas foram chegando uma após outra, a cada 10, 15 minutos. Houve mobilização de médicos, enfermeiros, porteiros e funcionários priorizando os casos mais graves”, relatou.
No último fim-de-semana os irmãos Sérgio e Fábio Santos foram baleados em Lagoa Preta, zona rural de Cândido Sales (595 km de Salvador). Os dois acompanhavam uma caminhada de candidatos a prefeito e a vereador.
Fábio, mais conhecido como “Binho”, recebeu dois tiros e morreu a caminho do hospital, enquanto que seu irmão foi ferido de raspão e não corre risco de morte. Segundo as primeiras apurações, os crimes não têm conotação política.
Em Itapetinga, a 592 km da capital, em dois eventos políticos de coligações diferentes, foram registradas cenas de violência extrema. Somente no percurso de pouco mais de três quilômetros, entre o Parque da Lagoa e o Bairro Nova Itapetinga, cinco pessoas foram feridas a facadas.
Outras três, também vítimas de golpes de faca, foram agredidas na zona rural de Palmares, a 30 quilômetros da sede. As vítimas foram encaminhadas ao Hospital Cristo Redentor (HCR), medicadas e liberadas.
Foram registradas agressões a pauladas e pedradas no interior do município de Itapetinga, mas nenhuma entrada no pronto-socorro. Ninguém foi preso.
De acordo com a Polícia Militar, as vítimas das perfurações a faca, na noite de domingo, em Palmares foram Alessandro Farias Pires, 23 anos; Edevaldo Carneiro dos Santos, 23 e o adolescente M.S. M, 16 anos. Todos moram na sede do município.
A polícia acredita que os agressores fazem provocações a eleitores simpatizantes de coligações adversárias para, em seguida, provocar tumulto com intuito de ferir as vítimas, instalar pânico e reduzir o volume de pessoas nos eventos.
Foi o que teria ocorrido durante uma caminhada na sede, também domingo. A primeira vítima foi Tiago Ferreira de Jesus, 19 anos, residente no Bairro Nova Itapetinga, que sofreu perfuração de faca nas costas e foi encaminhado ao centro cirúrgico do HCR.
Ele contou à polícia que se encontrava numa concentração no Parque da Lagoa quando foi atingido por uma pessoa não identificada. A mesma história foi contada por Abrahão Maciel do Nascimento, 20 anos, residente no Bairro Camacã.
Disse que estava no Parque da Lagoa quando foi alvejado na região do abdômen, por um golpe de faca, desferido por pessoa não identificada. Ainda conforme registro na polícia, quando a caminhada chegava ao final, próximo ao cruzamento da Avenida Gerson de Oliveira com a Travessa 2, no Bairro Nova Itapetinga, dois homens armados de faca e canivete se infiltraram no meio da multidão e de forma inesperada começaram a golpear diversas pessoas.
Pelo menos três delas foram identificadas e deram entrada no HCR. Valdilemar de Jesus Souza, 28, foi ferido com uma facada no antebraço direito, medicado e liberado após sutura; Creuza de Souza, 57, foi golpeada no peito esquerdo quando apreciava a caminhada e Juan Monteiro Andrade, 20, teve a região lombar perfurada.
O radialista Sizínio Neto, que cobra as ocorrências policiais, disse que foi um plantão de muito movimento no Setor de Urgência e Emergência do HCR. “As vítimas foram chegando uma após outra, a cada 10, 15 minutos. Houve mobilização de médicos, enfermeiros, porteiros e funcionários priorizando os casos mais graves”, relatou.
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