Juscelino Souza
Do A Tarde
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A implantação da lei seca não alterou a média de atendimentos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) em Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador. Uma das causas apontadas pela coordenação do serviço é a falta de monitoramento com bafômetro na área urbana do município, o terceiro maior da Bahia. “Não está havendo fiscalização na cidade, e o pessoal ainda bebe muito e dirige”, lamenta a coordenadora-geral do Samu, Gileaide Santana.
A cidade só dispõe de cinco aparelhos para cobrir uma frota registrada de 60 mil veículos, excluindo os que circulam nas rodovias estaduais e federais. Todos os bafômetros ficam nos postos das polícias rodoviárias.
“Para a gente, estatisticamente não mudou muita coisa”, sustenta a coordenadora. “Um mês antes e ummês após a lei seca, nós tivemos redução nos casos de atropelamento e violência, mas no geral continua”, reforçou. De 21 de maio a 19 de junho, o Samu registrou 34 atendimentos em atropelos, contra 16 no período de 20 de junho a 19 de julho.
Dados fornecidos pela coordenação do serviço reforçam os índices ao apontar que 30% dos 1,4 mil atendimentos mensais com remoção de vítimas estão relacionados à embriaguez. A maioria das vítimas são jovens que associam o uso de bebidas com manobras arriscadas em motos. Os acidentes ocorrem nos horários de pico, no início da manhã, horário de almoço e final da tarde e também aos domingos à tarde. Segundo a coordenadora, enquanto nas vias da cidade os casos se multiplicam, nas rodovias há uma redução no número de atendimentos a acidentados.
SALVADOR – Na capital do Estado, os resgates em acidentes 30 dias depois da nova lei de trânsito tiveram queda superior a 20%, segundo levantamento do Ministério da Saúde. O Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (Ipea) estima que os gastos totais com atendimento médico hospitalar, internações, cirurgias e tratamento das vítimas de acidentes de trânsito custam cerca de R$ 5 bilhões por ano ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Sem a redução na demanda de utilização do Samu, o serviço permanece impedido de oferecer atenção maior às pessoas que tenham problemas de saúde e acidentes em casa.
Para agravar ainda mais o quadro em Conquista, dentre as cerca de oito mil ligações mensais ao 192, mais de 1,3 mil são trotes. Só há uma queda nas chamadas falsas no período de férias escolares, mas os números ainda assustam. Em junho deste ano, foram 963 trotes e, em julho, 602.
“O trote é uma questão muito complicada de se resolver, por mais que eduquemos e informemos sobre a necessidade de não se ocupar o telefone desnecessariamente ainda acontece muito”, lamenta Gileaide.
Primeiro a ser implantado na Bahia, há quatro anos, o Samu dispõe de uma ambulância de suporte avançado (UTI móvel) e outras quatro unidades de suporte básico. A equipe é formada por médicos, sendo que dois trabalham diariamente para atendimento e triagem da ocorrência e na UTI, além de um condutor socorrista e um técnico em enfermagem.
“No suporte avançado, contamos também com um enfermeiro, num total de 120 funcionários no serviço”. Existe ainda a parte administrativa e postos avançados nos bairros.
A implantação da lei seca não alterou a média de atendimentos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) em Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador. Uma das causas apontadas pela coordenação do serviço é a falta de monitoramento com bafômetro na área urbana do município, o terceiro maior da Bahia. “Não está havendo fiscalização na cidade, e o pessoal ainda bebe muito e dirige”, lamenta a coordenadora-geral do Samu, Gileaide Santana.
A cidade só dispõe de cinco aparelhos para cobrir uma frota registrada de 60 mil veículos, excluindo os que circulam nas rodovias estaduais e federais. Todos os bafômetros ficam nos postos das polícias rodoviárias.
“Para a gente, estatisticamente não mudou muita coisa”, sustenta a coordenadora. “Um mês antes e ummês após a lei seca, nós tivemos redução nos casos de atropelamento e violência, mas no geral continua”, reforçou. De 21 de maio a 19 de junho, o Samu registrou 34 atendimentos em atropelos, contra 16 no período de 20 de junho a 19 de julho.
Dados fornecidos pela coordenação do serviço reforçam os índices ao apontar que 30% dos 1,4 mil atendimentos mensais com remoção de vítimas estão relacionados à embriaguez. A maioria das vítimas são jovens que associam o uso de bebidas com manobras arriscadas em motos. Os acidentes ocorrem nos horários de pico, no início da manhã, horário de almoço e final da tarde e também aos domingos à tarde. Segundo a coordenadora, enquanto nas vias da cidade os casos se multiplicam, nas rodovias há uma redução no número de atendimentos a acidentados.
SALVADOR – Na capital do Estado, os resgates em acidentes 30 dias depois da nova lei de trânsito tiveram queda superior a 20%, segundo levantamento do Ministério da Saúde. O Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (Ipea) estima que os gastos totais com atendimento médico hospitalar, internações, cirurgias e tratamento das vítimas de acidentes de trânsito custam cerca de R$ 5 bilhões por ano ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Sem a redução na demanda de utilização do Samu, o serviço permanece impedido de oferecer atenção maior às pessoas que tenham problemas de saúde e acidentes em casa.
Para agravar ainda mais o quadro em Conquista, dentre as cerca de oito mil ligações mensais ao 192, mais de 1,3 mil são trotes. Só há uma queda nas chamadas falsas no período de férias escolares, mas os números ainda assustam. Em junho deste ano, foram 963 trotes e, em julho, 602.
“O trote é uma questão muito complicada de se resolver, por mais que eduquemos e informemos sobre a necessidade de não se ocupar o telefone desnecessariamente ainda acontece muito”, lamenta Gileaide.
Primeiro a ser implantado na Bahia, há quatro anos, o Samu dispõe de uma ambulância de suporte avançado (UTI móvel) e outras quatro unidades de suporte básico. A equipe é formada por médicos, sendo que dois trabalham diariamente para atendimento e triagem da ocorrência e na UTI, além de um condutor socorrista e um técnico em enfermagem.
“No suporte avançado, contamos também com um enfermeiro, num total de 120 funcionários no serviço”. Existe ainda a parte administrativa e postos avançados nos bairros.
Um comentário:
Para torna-lá mais eficiente - é preciso de recursos, em verbas e humanos -Estes por meio de CONCURSOS,aliás, como prevê a lei!.No tocante aos telefonemas inopórtunos - O SAMU deveria utilizar-se de dispositivos detectores de chamadas. RGS(pesquisador).
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