REGINA BOCHICCHIO
reginab@grupoatarde.com.br
O ex-governador Paulo Souto (DEM) considerou “estranho” o comentário do governador Jaques Wagner (PT), que, durante entrevista a A TARDE, disse que seria afronta uma suposta união do PMDB, aliado de Wagner, com o DEM. “Acho estranho que quando o governador fala da disputa dentro do PT, ele diz que não se envolve nisso. Ele diz que é democrático no partido dele, mas quer mandar no partido dos outros, circunscrevendo o espaço de aliança de outros partidos. Ele considera uma afronta a ação de um partido que não é o dele”.
Em relação às críticas que Wagner fez à administração de Paulo Souto, sobretudo na área da Segurança Pública, o ex-governador respondeu com ironia: “Eu quero até desculpar o governador, porque eu acho que ele não falou de forma proposital sobre a comunicação da polícia. A informação que ele recebeu não faz sentido. Todo o programa de comunicação das polícias foi do meu governo. Não sei se o material chegou ainda no meu mandato ou no início do dele. O que é lamentável é que um ano e meio depois não tenha sido nada instalado.
A responsabilidade é desse governo”.
Para finalizar, Paulo Souto voltou a fazer ironia com as afirmações de Wagner. Afirmou que agradece ao governador por ter dito que a Bahia representa 4,5% do PIB nacional e que o Estado arrecada quase 70% de ICMS acima de Pernambuco, segunda economia do Nordeste. “Tudo isso foi feito no governo Democratas.
Agradeço a citação” DIÁLOGO – O líder do DEM na Câmara, deputado ACM Neto, declarou anteontem, por meio de sua assessoria de imprensa, que, se for eleito prefeito, agendaria um encontro com Wagner e Lula; que não teria problemas em dialogar com legendas adversárias quando se trata de interesses do Estado, respondendo à declaração de Wagner sobre a aproximação de PMDB e DEM.
“Tenho certeza que nem o presidente Lula e nem o governador Wagner vão boicotar uma eventual administração do Democratas em Salvador. Não é o momento de brigar. Mesmo numa eleição acirrada como será esta em Salvador, defendo que o diálogo prevaleça, que as propostas sejam o mote da campanha, e não os discursos fabricados para tentar manipular o eleitorado”, disse Neto.
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O ex-governador Paulo Souto (DEM) considerou “estranho” o comentário do governador Jaques Wagner (PT), que, durante entrevista a A TARDE, disse que seria afronta uma suposta união do PMDB, aliado de Wagner, com o DEM. “Acho estranho que quando o governador fala da disputa dentro do PT, ele diz que não se envolve nisso. Ele diz que é democrático no partido dele, mas quer mandar no partido dos outros, circunscrevendo o espaço de aliança de outros partidos. Ele considera uma afronta a ação de um partido que não é o dele”.
Em relação às críticas que Wagner fez à administração de Paulo Souto, sobretudo na área da Segurança Pública, o ex-governador respondeu com ironia: “Eu quero até desculpar o governador, porque eu acho que ele não falou de forma proposital sobre a comunicação da polícia. A informação que ele recebeu não faz sentido. Todo o programa de comunicação das polícias foi do meu governo. Não sei se o material chegou ainda no meu mandato ou no início do dele. O que é lamentável é que um ano e meio depois não tenha sido nada instalado.
A responsabilidade é desse governo”.
Para finalizar, Paulo Souto voltou a fazer ironia com as afirmações de Wagner. Afirmou que agradece ao governador por ter dito que a Bahia representa 4,5% do PIB nacional e que o Estado arrecada quase 70% de ICMS acima de Pernambuco, segunda economia do Nordeste. “Tudo isso foi feito no governo Democratas.
Agradeço a citação” DIÁLOGO – O líder do DEM na Câmara, deputado ACM Neto, declarou anteontem, por meio de sua assessoria de imprensa, que, se for eleito prefeito, agendaria um encontro com Wagner e Lula; que não teria problemas em dialogar com legendas adversárias quando se trata de interesses do Estado, respondendo à declaração de Wagner sobre a aproximação de PMDB e DEM.
“Tenho certeza que nem o presidente Lula e nem o governador Wagner vão boicotar uma eventual administração do Democratas em Salvador. Não é o momento de brigar. Mesmo numa eleição acirrada como será esta em Salvador, defendo que o diálogo prevaleça, que as propostas sejam o mote da campanha, e não os discursos fabricados para tentar manipular o eleitorado”, disse Neto.
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