segunda-feira, 12 de maio de 2008

Deputada Lídice da Mata participa de encontro do PSB em Conquista


O Partido Socialista Brasileiro (PSB) realizou nesta segunda-feira (12), na Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista, um encontro de lideranças da região Sudoeste da Bahia e de alguns municípios da Chapada Diamantina, para discutir as metas do partido para as eleições de 2008. Participaram do encontro, a presidente do PSB na Bahia, deputada federal Lídice da Mata, o deputado estadual pela Bahia, capitão Tadeu, os prefeitos José Raimundo Fontes (Conquista), Gesiel Ribeiro (Barra do Choça) e Antonio Silvino (Caetanos), dentre outros representantes políticos de Conquista e região.


Segundo a deputada Lídice da Mata, que está no partido há 12 anos, o PSB é um partido consolidado em Vitória da Conquista, com 19 anos de militância. “O PSB não é um partido adolescente, é jovem, mas de muita maturidade”, diz.
O PSB de Conquista tem hoje no seu quadro de filiados o vice-prefeito do município, Gilzete Moreira. Mas o partido já participou de várias administrações, inclusive fez um dos mais conhecidos e populares prefeitos de Conquista – Jadiel Matos. “É um partido enraizado na vida e na luta do povo conquistense, na juventude e na classe trabalhadora, esperamos que nessas eleições consigamos aumentar mais o seu espaço político, contribuindo para a consolidação de um projeto de administração progressista”, salienta.

Conforme a deputada, o PSB tem um projeto de raízes sólidas que iniciou na primeira gestão do ex-prefeito Guilherme Menezes, começando um ciclo novo sob a administração do Partido dos Trabalhadores (PT). “Diríamos que foi um aprofundamento democrático das oportunidades em Conquista, até porque não posso dizer que todos os projetos importantes que essa cidade já teve começaram com o PT”, ressalta.

Lídice da Mata afirma que a cidade de Vitória da Conquista sempre teve uma tradição democrática e lembra que durante o período de ditadura militar, a oposição baiana conseguiu inscrever e escrever as forças populares no comando da gestão municipal. “Tivemos aqui pessoas resistentes à ditadura, assumindo a administração municipal, muitas delas com projetos importantes para a cidade”, relembra.

Da Mata é uma das poucas mulheres ocupando cargo de presidente de partido no país, por isso o PSB tem desenvolvido um trabalho árduo para aumentar a participação feminina na política. “Antes eu dizia que o PSB de Conquista parecia o clube do Bolinha, por causa do baixo número de mulheres. Entretanto, no último domingo, eu me surpreendi com a quantidade de mulheres – muitas pré-candidatas – participando da reunião conosco. A presença dessas companheiras nesse momento político eleitoral vai estimular a cidade a ter novas alternativas de voto em mulher progressista, com tradição de luta, que possa representar bem o município e fazer com que muito em breve possamos ter um partido sólido no movimento feminino em Conquista”, fala.

METAS – O Partido Socialista Brasileira (PSB) tem em Vitória da Conquista uma média de mil filiados. A meta é dobrar esse número para atender a obrigatoriedade regimental do partido de consolidar os diretórios regionais. Para tanto, nos municípios onde existem diretórios municipais, pelo menos 1% dos eleitores tem de ser filiado ao PSB. Ou seja, como Conquista possui cerca de 190 mil eleitores, o partido precisa ter no mínimo dois mil filiados. “Sair de mil para dois mil é a meta do partido aqui”, diz.

Sobre a possibilidade de candidatura própria a prefeito, Lídice da Mata argumentou que o partido analisou essa hipótese na esperança de que Vitória da Conquista pudesse chegar ao segundo turno, com mais de 200 mil eleitores, quando seria normal que os partidos de esquerda apresentassem candidaturas com o objetivo de firmar a legenda e estabelecer referências ideológicas. Mas com a manutenção do quadro atual – um turno só – o partido pretende marchar para uma frente política em Conquista.”Em compensação, temos hoje mais de 30 pré-candidatos a vereador. Teremos de reduzir a lista ao número obrigatório de cadeiras, garantido a chapa de mulheres e a participação do gênero masculino. Se fizermos coligação com algum outro partido, todos eles poderão ser candidatos, do contrário teremos de escolher em nossa convenção os critérios para definir uma lista menor de nomes”, conclui

(Bia Oliveira) A SEMANA

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