terça-feira, 17 de novembro de 2009

Igreja Católica tenta impedir a construção do Centro Cultural na Praça Sá Barreto

A Arquidiocese Metropolitana de Vitória da Conquista está manifestando opiniões contrárias a construção do Centro Cultural do Banco do Nordeste, na Praça Sá Barreto.Eles alegam que a localização definida deixará o Colégio Diocesano isolado.
.
O projeto que já foi encaminhado a Câmara Municipal há mais de 30 dias, ainda não foi à votação por causa desse impasse.
.
Preocupados com a situação, já existe uma comissão da classe artístico e cultural colhendo assinaturas, a fim de sensibilizar o Clero para a não mudança do local, para imediata instalação deste tão importante equipamento, com previsão para 2010, influenciando a cultura de qualidade ao sudoeste baiano.
.

6 comentários:

Francisco Silva Filho disse...

Concordo com o bispado conquistense. Em Conquista há uma grande mania de condensar tudo em espaço tão pequeno. Já temos o Clube Social que demanda muito espaço e estacionamento naquela praça, ainda há que se considerar que aquele espaço que foi vendido para Igreja Nova Sião também demanda muito espaço e estacionamento. E a escola Diocesana, que primeiro ali chegou está sendo vítima e relegada a planos inferiores. Concordo em gênero, número e grau. O meu grande amigo e irmão Jonas Sala que me perdoe, há muito espaço e maravilhoso em nossa cidade esperando por um Centro Cultural tão importante como é esse do Banco do Nordeste, que não deve nascer em espaço tão exíguo e não menos reclamado como esse da Praça Sá Barreto. Jonas, faça nascer algo de importante em nossa cidade, que seja grande e que não sofra no futuro solução de continuidade por falta de espaço adequado, e esqueça esse espaço que deve realmente servir como praça e ajardinamento e não às novas construções! Pensemos, grande, pensemos avante, pensemos no futuro!

Abraços e recomendações à dona Caçula e seu Sala, os seus digníssimos pais.

Francisco Silva Filho - Curitiba-PR

Anônimo disse...

Vai ficar bem em frente ao Diocesano - O bispo tem razão.

Unknown disse...

Mais que mente pequena, um Equipamento deste porte só pode valorizar aquele espaço que ja esta por si só "isolado" pelo abandono...

Francisco Silva Filho disse...

Wesley, não sei a quem você está se referindo como "mente pequena"; talvez eu vista essa carapuça! O que é que você entende de mente pequena? Você tem alguma visão de futuro? Ou o seu futuro é simplesmente o "depois de amanhã". Wesley aquele espaço que o poder público está destinando à construção do Centro Cultural, trata-se "bem dominical" é para uso de todos e não de alguns. Por mais que um centro cultural como esse destine atividades ao povo, grande parcela dela será privada desse benefício. Uma praça com bom ajardinamento a todos aproveita; só em passar por ali e ver uma bela praça já satisfaz a quem quase nada tem prá ver em nossa cidade. Um Centro Cultural que já nasce em espaço tão pequeno, será tão pequeno quanto a cabeça de quem o concebeu! A nossa AABB quando foi concebida há 45 anos estava em um local distante do centro, parecia naquela época(1964) um ótimo local; 20 anos mais tarde, alguém com grande visão ofereceu ao presidente se não me engano, o Edvando Nogueira, um espaço quatro vezes maior que o atual para que a AABB para lá se deslocasse; não foi aceito pelo conselho. Hoje a AABB sofre em seu espaço exíguo e não pode crescer; um amontoado de atividades, sem espaço para os associados estacionarem os carros, pertuba em noite de festas toda a vizinhança. O prefeito alardeia que ali serão beneficiados os moradores dos Bairros Pedrinhas, Alto Maron, Guarani e tais e coisas; e os nos outros bairros, terá o Banco do Nordeste obrigação de fazer outros tantos Centros Culturais quantos bairros deles necessitem? Pois é amigo, eu primo por uma coisa que nasça grande em espaço igualmente grande e não ficar parecendo um monte de "cabras e bodes" esprimidos em um canto de curral; que, naturalmente é o que acabará ficando aquela Praça Sá Barreto com tantas atividades sociais tão diversas. LEMBRE-SE A PRAÇA É DO POVO, COMO O CÉU DO CONDOR!

Francisco

PAULO PIRES disse...

Doutor Francisco Silva está coberto de razão. Temos que acabar com essa mania de instalar Equipamentos Públicos em lugares inadequados (no caso, em uma praça que ainda não teve sua urbanização devidamente projetada).

Nosso FORUM é uma das experiências mais exemplares para dar robustez aos argumentos de que a Praça Sá Barreto é inadequada para a instalação.

Me disseram o seguinte: O BNB considera definitivo aquele espaço. É pegar ou largar. Sinceramente, se alguém quiser dar uma melhorada em minha casa e resolver que vai botar o saniário no meio da sala de visitas, eu agradeço e, sem soberba, dispenso a ajuda.

Esta cidade tem espaços super adequados para esse fim. Alguns desses, algumas pessoas julgam "longe". Sinceramente, essas pessoas ainda não se acostumaram que Cidade grande é Cidade Grande. Ou seria possível colocar tudo entre a Praça Barão do Rio Branco e a Praça da Bandeira?

Aquele local, onde estão o Diocesano, o Museu Padre Palmeira, o Clube Social e o Ginásio de Eventos da Igreja Sião, seria um local adequado? E, pior ainda, na cabeça de um Viaduto. Penso que tem gente que está ficando biruta. A DIOCESE NÃO DEVE ACEITAR E PONTO FINAL.

Como dizia um grande revolucionário mexicano: "É melhor morrer em pé, do que viver de joelhos".

Anônimo disse...

É uma pobreza de espirito comunitário a IGREJA se insurgir contra um local deste! Espero que o Clero busque se preocupar com os fiés que estão em erro social, ou mesmo que nao sejam fiés a Igreja Católica. O certo é que não existe um local tao bem adequado para este grande projeto do Banco do Nordeste, melhor que a Praça Sá Barreto. São antigos Bairros como Pedrinhas, Guaraní, Alto Maron e Principalmente Cruzeiro onde o mesmo será erguido.São familias carentes e que nao tem oportunidade nos locais de classe alta, Parabens ao Prefeito Guilherme Menezes por encaminhar este projeto para esta localidade. A cultura tem que ser levada onde existem os desprovidos de equipamentos desta natureza.
Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima ja contempla parte da clientela da classe alta emédia. Não podemos é deixar de atrasar um empreendimento desta natureza!. Apelo aos dirigente da Arquidiocesse ter mais sensibilidade enão subestimar um projeto deste em detrimento do espaço Diocesano que ali per existe, vai inclusive revitalizar um espaço morto que deixou de ser escola para ser apenas uma instituição de abrigar eventos temparários. Lembrem-se dos mais pobres se esta é a missão da Igreja.