Ian Lima
.
A praia como deserto
Atrás de mim as tolices já inertes e a apoteótica estupidez do mundo
Eu abraço os joelhos
Fixo o olhar no horizonte inexaurível
O devir que está em tudo é a regência da vida
O futuro não existe, penso
E eu vejo uma luz suave vindo
A lembrança vem flutuando
Oh, deixe-me entrar
Minha nostalgia me derrama os olhos
Abra
Comecemos novamente
Penetra o vôo do delírio
Me dê a mão e venha comigo
Segure
Não escapa a lembrança por poros do corpo
Segure seu coração e venha comigo para uma cachoeira
Pensar nas nossas coisas boas e nunca olhar pra trás
O que eu devo fazer?
Se eu não tive você
O que eu devo fazer?
Se eu não tive você
Venha comigo pela cachoeira
Uma tarde inefável e ao final
Não é nada.
Isso não é nada.
O poeta Ian Lima é estudante de letras vernáculas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, escreve desde os 14 anos de idade e atualmente, com 21, tenta lançar seu primeiro livro de poesia. Faz parte, também, do grupo poético que se encontra divulgado em: www.candeeirocafe.wordpress.com
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Inefável
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Curto, mas bom poema
Parabéns ao Poeta.
Saudações de
Paulo Pires
Postar um comentário