Por Alberto Marlon
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Cineastas de Vitória da Conquista irão realizar três filmes que mostrarão características da região conquistense. Serão documentários de 26 minutos cada e fazem parte do programa de apoio a produções de obras audiovisuais na forma de documentários para o Governo do Estado.
O primeiro, “é no pé do morro é lá no cafundó”, da diretora Denise Santos, irá retratar as comunidades quilombolas da Bacia do Paramirim. As locações já previstas são os quilombos Cafundó e Pé do Morro, situados nas cidades de Paramirim e Tanque Novo, respectivamente. Segundo a diretora, a intenção é filmar em um espaço restrito, ou seja, não procurar abranger todas as comunidades quilombolas da região, porque, na verdade, a pretensão deste documentário é o que dizem os personagens na sua posição de indivíduo. Ela completa: “o que importa neste filme é o processo, a transformação das pessoas em função do evento, sendo assim, utilizo a realidade como ponto de partida para a criação artística, em que pessoas anônimas atuam enquanto falam de si, priorizando também o que é imaginação.
O segundo filme “Assim é tu, Ituaçu”, de Dió Araújo, tem como objetivo mostrar para o público, cenas de uma das mais antigas e históricas cidades do sertão baiano, tendo seu povo como coadjuvante na formação antagônica entre o divino e o ser humano, e assim, mostrar que o município de Ituaçu é detentor de inúmeros ambientes naturais que afloraram em seus antepassados uma relação de misticismo e fé, o que transformou o município em santuário religioso. Tendo a gruta da mangabeira como principal atrativo e recebe durante o ano inteiro milhares de romeiros que vêem pagar promessas e pedir graças ao Sagrado Coração de Jesus. O diretor explica que “esse lugar de fauna exuberante e diversificada é composto por sítios com pinturas rupestres intactos e de rara magnitude, um convite ao turismo científico. Neste sentido, o município abordado é ícone na região”.
A terceira obra, “A tragédia do Tamanduá: revisita e configurações”, irá resgatar a história da chacina ocorrida na região de Belo Campo, em 1895, onde foram assassinadas 22 pessoas de uma mesma família. Segundo o diretor “o objetivo é trazer uma reflexão acerca da violência política da época, bem como da pertinência desse fato que está arraigado à cultura regional. A tragédia do Tamanduá é a síntese de um acontecimento que se repete na contemporaneidade e permanece refletido nas relações de poder. Poderes públicos e privados da região se confundem e desencadeiam um sistema de favorecimento familiar”. Para embasamento da pesquisa, a equipe envolvida pretende realizar entrevistas com estudiosos, historiadores e descendentes das vítimas, articuladas com imagens realizadas no local da referida tragédia.
As filmagens começam em outubro e prevê-se a finalização dos vídeos em 4 meses.
Mais informações nos sites: http://www.kinema-denise.blogspot.com/ http://www.tragediadotamandua.blogspot.com http://www.assimetu.blogspot.com/
O primeiro, “é no pé do morro é lá no cafundó”, da diretora Denise Santos, irá retratar as comunidades quilombolas da Bacia do Paramirim. As locações já previstas são os quilombos Cafundó e Pé do Morro, situados nas cidades de Paramirim e Tanque Novo, respectivamente. Segundo a diretora, a intenção é filmar em um espaço restrito, ou seja, não procurar abranger todas as comunidades quilombolas da região, porque, na verdade, a pretensão deste documentário é o que dizem os personagens na sua posição de indivíduo. Ela completa: “o que importa neste filme é o processo, a transformação das pessoas em função do evento, sendo assim, utilizo a realidade como ponto de partida para a criação artística, em que pessoas anônimas atuam enquanto falam de si, priorizando também o que é imaginação.
O segundo filme “Assim é tu, Ituaçu”, de Dió Araújo, tem como objetivo mostrar para o público, cenas de uma das mais antigas e históricas cidades do sertão baiano, tendo seu povo como coadjuvante na formação antagônica entre o divino e o ser humano, e assim, mostrar que o município de Ituaçu é detentor de inúmeros ambientes naturais que afloraram em seus antepassados uma relação de misticismo e fé, o que transformou o município em santuário religioso. Tendo a gruta da mangabeira como principal atrativo e recebe durante o ano inteiro milhares de romeiros que vêem pagar promessas e pedir graças ao Sagrado Coração de Jesus. O diretor explica que “esse lugar de fauna exuberante e diversificada é composto por sítios com pinturas rupestres intactos e de rara magnitude, um convite ao turismo científico. Neste sentido, o município abordado é ícone na região”.
A terceira obra, “A tragédia do Tamanduá: revisita e configurações”, irá resgatar a história da chacina ocorrida na região de Belo Campo, em 1895, onde foram assassinadas 22 pessoas de uma mesma família. Segundo o diretor “o objetivo é trazer uma reflexão acerca da violência política da época, bem como da pertinência desse fato que está arraigado à cultura regional. A tragédia do Tamanduá é a síntese de um acontecimento que se repete na contemporaneidade e permanece refletido nas relações de poder. Poderes públicos e privados da região se confundem e desencadeiam um sistema de favorecimento familiar”. Para embasamento da pesquisa, a equipe envolvida pretende realizar entrevistas com estudiosos, historiadores e descendentes das vítimas, articuladas com imagens realizadas no local da referida tragédia.
As filmagens começam em outubro e prevê-se a finalização dos vídeos em 4 meses.
Mais informações nos sites: http://www.kinema-denise.blogspot.com/ http://www.tragediadotamandua.blogspot.com http://www.assimetu.blogspot.com/
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