sábado, 5 de setembro de 2009

Independência do Brasil

Por Eduardo Moraes
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Sete de Setembro de 2009, 187º aniversário da Independência do Brasil. É verdade que o povo não teve participação direta no ato de proclamação por D. Pedro I, as maragens do riacho Ypiranga, mas esteve presente em todo o processo histórico que levou a aristocrácia brasileira a se articular para que o ato de rompimento polítco com Portugal não se concretiza-se através das mãos das lideranças populares, que lutavam para emancipar o Brasil da tirania dos colonizadores. Dentre os vários movimentos destacamos as rebeliões da Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana; estes foram os primeiros movimentos sociais da nossa história a questionar rigor e submissão aos colonialista.

Em todo esse processo de Independência não ficou claro a defesa pelo fim da escravatura, distribuição de terras, etc. O desfecho da Inconfidência Mineira foi assinalado pela decisão do então Governador Visconde de Barbacena, que suspendeu a derrama, pretexto para deflagrar a revolta. O Governador esvaziou a conspiração, iniciando prisões acompanhadas de uma verdadeira devassa. Tiradentes, o Inconfidente de mais baixa condição social, foi o único condenado à morte por enforcamento. Sua cabeça foi cortada e levada para Vila Rica. O corpo foi esquartejado e espalhado pelos caminhos de Minas Gerais (21 de abril de 1789). Era o cruel exemplo que ficava para qualquer outra tentativa de questionar o poder da metrópole.

O exemplo não assustou a todos, já que em 1798, nove anos mais tarde iniciou-se na Bahia a Revolta dos Alfaiates, também chamada de Conjuração Baiana. Esse movimento contou com uma ativa participação de camadas populares como os alfaiates João de Deus e Manuel dos Santos Lira: pretos, mestiços, índios, pobres em geral, além de soldados e religiosos.

Esses e outros movimenotos que antecedream ao Grito de Independência ou Morte foram decisivos para o rompimento dos lações políticos como Portugal. Hoje, no século XXI, precisamos continuar consolidando a nossa indepêndencia , rompendo com esse sistema capitalista que concentra toda a riqueza nas mão de poucos e escraviza, exclui, castra e desapropria os trabalhodores da sua estima e esperança de continuar as lutas pela construção de uma sociedade socialista. Precisamos voltar as ruas para gritar pela consolidação da nossa independência.

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