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Conclui meu curso de Jornalismo na Facom (Faculdade de Comunicação da UFBA) lá pelos idos da década de 70, mas pelos meus quase 40 anos de profissão, entendo que em si tratando de ética e do esforço pela busca da isenção e da independência (não existem na totalidade), a comunicação é uma só. Comunicação pública e privada de que tanto falam por aí são conceitos de diferenciação de concessões. Uma é montada com recursos particulares e a outra com dinheiro do povo.
Compreendo, no entanto, que ambas, pelo menos teoricamente, devem ser leais com a informação e, acima de tudo, terem compromisso sagrado com a liberdade de expressão, sem vies ideológico e partidário. Nem uma nem outra podem ter o intuito de manipular seu público em direção a uma corrente política, grupo ou a um interesse econômico. Infelizmente, não é isso que vemos no Brasil. A pública não pode ser estatal, nem a privada ser de domínio de um grupo fechado que impeça a democratização da comunicação.
Na verdade terminei fazendo um “nariz de cera”, mas creio de utilidade para o conhecimento e até controvérsias, para provocar a discussão sobre o comentário “Promessas Vãs,” feito pelo professor de Radiojornalismo da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-Uesb, Dirceu Góes, a respeito da estrutura da TV UESB e do atraso na instalação da Rádio Educadora.
Sobre estas questões, especialmente, tenho certeza que a comunidade conquistense precisa de maiores esclarecimentos, não só através dos veículos de comunicação, mas também através de um debate aberto com a sociedade, incluindo todos seus segmentos. Será que só exigimos transparência lá dos políticos do Congresso que perdeu sua identidade para com o povo?
Aproveitando esse “gancho”, minha opinião é que a Uesb, marco do nosso desenvolvimento regional, não somente na área educacional, mas econômica, política e social, precisa se aproximar mais da população. No mundo de hoje não é mais tolerável que o academicismo seja propriedade apenas de uns. O conhecimento, o saber e as discussões têm que ser compartilhados com todos.
Bem, voltando ao comunicado aberto “Promessas Vãs”, o professor Dirceu levanta uma série de críticas quanto a TV UESB, a Rádio Educadora que ainda não está funcionando, e com relação ao Assessor da Reitoria, professor Francis José Pereira, nomeado pelo Pró-Reitor de Extensão, Paulo Sérgio Cavalcanti.
Sobre a indicação, portaria e outros termos, não quero aqui entrar no mérito da questão, pois poderia cometer um pecado grave de julgamento jornalístico num assunto de competência administrativa da instituição. Mesmo assim, o assunto requer clareza e transparência, pois se trata de uma instituição pública. Por enquanto, prefiro focar minha provocação em aspectos onde o professor Dirceu questiona o problema da ética na comunicação pública e fala de censura.
O ofício circular 013/2009 da Reitoria da Uesb, citado por Dirceu, fala que nos próximos meses o sistema de comunicação da instituição será ampliado com o início das transmissões da Rádio Educadora. O professor rebate que o “autorizo” da Rádio se arrasta há anos em Brasília e insinua falta de competência e disposição para resolver o problema.
Na verdade, como profissional e sindicalista, acompanhei a criação do curso de Jornalismo desde 1998 e há seis ou sete anos, se não me engano, já se anunciava para breve o funcionamento da Rádio. Concordo que precisamos de maior objetividade quanto a instalação do veículo.
Sobre a real situação hoje da Rádio, a Uesb e, talvez o próprio Dirceu Góes, possam detalhar melhor o quadro. Todos os equipamentos, como caixas de som, computadores, ícones sonoros, mesa e outros itens necessários já foram adquiridos? Neste ano já se pode produzir e veicular programações na Rádio e na TV?
No que diz respeito a TV UESB que já opera com seus programas noticiosos desde 2007, não se pode falar mais em fase experimental e de implantação. Quando um meio de comunicação entra no ar ou passa a circular, presume-se que antes tenha sido objeto de planejamento e estudos, inclusive com metas de produção.
No meu entendimento, a informação é como um medicamento que se coloca para uso popular. Os remédios quando entram no mercado para a venda nas farmácias passaram antes por análise de qualidade, obedecendo as indicações. A comunicação também não pode ser feita à base de experiências, pois também lida com vidas humanas.
Por fim, o professor Dirceu toca num ponto grave nos dias de hoje quando aponta arbitrariedades impostas pela Assessoria da Reitoria na televisão educativa e insinua censuras. Condena a submissão da TV à Assessoria de Comunicação da Reitoria. Confesso que não consigo entender esse entrelaçamento.
Compreendo, no entanto, que ambas, pelo menos teoricamente, devem ser leais com a informação e, acima de tudo, terem compromisso sagrado com a liberdade de expressão, sem vies ideológico e partidário. Nem uma nem outra podem ter o intuito de manipular seu público em direção a uma corrente política, grupo ou a um interesse econômico. Infelizmente, não é isso que vemos no Brasil. A pública não pode ser estatal, nem a privada ser de domínio de um grupo fechado que impeça a democratização da comunicação.
Na verdade terminei fazendo um “nariz de cera”, mas creio de utilidade para o conhecimento e até controvérsias, para provocar a discussão sobre o comentário “Promessas Vãs,” feito pelo professor de Radiojornalismo da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-Uesb, Dirceu Góes, a respeito da estrutura da TV UESB e do atraso na instalação da Rádio Educadora.
Sobre estas questões, especialmente, tenho certeza que a comunidade conquistense precisa de maiores esclarecimentos, não só através dos veículos de comunicação, mas também através de um debate aberto com a sociedade, incluindo todos seus segmentos. Será que só exigimos transparência lá dos políticos do Congresso que perdeu sua identidade para com o povo?
Aproveitando esse “gancho”, minha opinião é que a Uesb, marco do nosso desenvolvimento regional, não somente na área educacional, mas econômica, política e social, precisa se aproximar mais da população. No mundo de hoje não é mais tolerável que o academicismo seja propriedade apenas de uns. O conhecimento, o saber e as discussões têm que ser compartilhados com todos.
Bem, voltando ao comunicado aberto “Promessas Vãs”, o professor Dirceu levanta uma série de críticas quanto a TV UESB, a Rádio Educadora que ainda não está funcionando, e com relação ao Assessor da Reitoria, professor Francis José Pereira, nomeado pelo Pró-Reitor de Extensão, Paulo Sérgio Cavalcanti.
Sobre a indicação, portaria e outros termos, não quero aqui entrar no mérito da questão, pois poderia cometer um pecado grave de julgamento jornalístico num assunto de competência administrativa da instituição. Mesmo assim, o assunto requer clareza e transparência, pois se trata de uma instituição pública. Por enquanto, prefiro focar minha provocação em aspectos onde o professor Dirceu questiona o problema da ética na comunicação pública e fala de censura.
O ofício circular 013/2009 da Reitoria da Uesb, citado por Dirceu, fala que nos próximos meses o sistema de comunicação da instituição será ampliado com o início das transmissões da Rádio Educadora. O professor rebate que o “autorizo” da Rádio se arrasta há anos em Brasília e insinua falta de competência e disposição para resolver o problema.
Na verdade, como profissional e sindicalista, acompanhei a criação do curso de Jornalismo desde 1998 e há seis ou sete anos, se não me engano, já se anunciava para breve o funcionamento da Rádio. Concordo que precisamos de maior objetividade quanto a instalação do veículo.
Sobre a real situação hoje da Rádio, a Uesb e, talvez o próprio Dirceu Góes, possam detalhar melhor o quadro. Todos os equipamentos, como caixas de som, computadores, ícones sonoros, mesa e outros itens necessários já foram adquiridos? Neste ano já se pode produzir e veicular programações na Rádio e na TV?
No que diz respeito a TV UESB que já opera com seus programas noticiosos desde 2007, não se pode falar mais em fase experimental e de implantação. Quando um meio de comunicação entra no ar ou passa a circular, presume-se que antes tenha sido objeto de planejamento e estudos, inclusive com metas de produção.
No meu entendimento, a informação é como um medicamento que se coloca para uso popular. Os remédios quando entram no mercado para a venda nas farmácias passaram antes por análise de qualidade, obedecendo as indicações. A comunicação também não pode ser feita à base de experiências, pois também lida com vidas humanas.
Por fim, o professor Dirceu toca num ponto grave nos dias de hoje quando aponta arbitrariedades impostas pela Assessoria da Reitoria na televisão educativa e insinua censuras. Condena a submissão da TV à Assessoria de Comunicação da Reitoria. Confesso que não consigo entender esse entrelaçamento.
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