A repercussão da “liberação” do serviço mototaxi em Jequié, antes mesmo de ter amparo legal, vem servindo de parâmetro para a discussão do projeto em outras cidades baianas. Vitória da Conquista por exemplo, onde existe grande resistência em relação ao serviço, trouxe a Jequié representantes da Câmara de Vereadores e da Associação dos Motoristas de Táxis, que levaram daqui informações negativas acerca do número de acidentes envolvendo motocicletas, de mortos e pessoas sequeladas.
A regulamentação em Jequié [tendo como parâmetro a lei federal, recentemente aprovada] ainda começará a ser discutida, na audiência pública prevista para 1º de setembro, na Câmara de Vereadores. Na cidade de Itabuna, o proprietário do jornal A Região, Marcel Leal, sugere que a Câmara grapiúna, antes de votar um projeto para liberar os mototaxis na cidade “visite Jequié, onde a experiência foi trágica e gera problemas graves”.
Fonte: http://www.wilsonnovaes.com.br/?p=5200
A regulamentação em Jequié [tendo como parâmetro a lei federal, recentemente aprovada] ainda começará a ser discutida, na audiência pública prevista para 1º de setembro, na Câmara de Vereadores. Na cidade de Itabuna, o proprietário do jornal A Região, Marcel Leal, sugere que a Câmara grapiúna, antes de votar um projeto para liberar os mototaxis na cidade “visite Jequié, onde a experiência foi trágica e gera problemas graves”.
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Um comentário:
A tragédia que hoje ocorre na vizinha cidade de Jequié, com quase 8.000 (Oito Mil) moto-táxis, quando na verdade somente foi concedida a permissão para pouco mais de 300 (trezenos) é fácil de ser verificada. Basta tão somente fazer uma visita ao Hospital Prado Valadares, e pedir ao seu diretor os números de ocorrências, envolvendo mortes de motoqueiros, seus garupas, e também o número dos que hoje estão mutilados e paraplégicos. E isso é tão verdadeiro, que lá em Jequié, existe mais motos que veículos, e não estou exagerando. Basta entrar em contato com a Cirtran de lá, para saber. Sou absolutamente contra este tipo de serviço em nossa cidade. Sou a favor do moto-boy. Resta ainda uma questão a ser dirrimida, será que o bojo da lei que aprovou a profissão, fala de quem é a competência para a concessão de tal serviço, ou seja, do CONATRAN, ou dos DETRAN'S, de cada Estado. Salvador, até alguns meses atrás não se via moto, agora já é uma verdadeira praga. QUEM TIVER JUÍZO QUE PROIBA ESTE TIPO DE SERVIÇO EM NOSSA CIDADE, POIS DADOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, COMPROVAM QUE OS MOTO-TÁXIS ALÉM DE NÃO POSSUIR SEGURO EM FAVRO DE TERCEIROS, É HOJE RESPONSÁVEL PELO MAIOR NÚMERO DE MORTOS E MUTILADOS, QUE SÃO ATENDIDOS NA REDE DE HOSPITAIS CONVENIADOS DO SUS. VAMOS LUTAR PELA VIDA, E NÃO A FAVOR DA MORTE. Afranio Garcez.
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