segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Direto da Praça

O Viagra e as contas públicas

Estudos recentes do governo federal chegaram a uma revelação interessante: O viagra é responsável direto por parte do desequilíbrio nas contas públicas da União. Puxa! Como isso é possível? A coisa é simples. Para os inocentes que associavam o famoso estimulante sexual apenas a uma “turbinagem” nos membros do “Clube dos Broxados” vai aqui a informação contida na pesquisa: Os “coroas” agora voltaram a fazer outros filhos. Até aí tudo bem. O problema é que os “assanhados” agora estão fazendo filhos com moças bem mais jovens. Sim senhor, foi isso que levantou a pesquisa do governo. E daí? Daí decorre que esses pimpolhos são registrados e em consequência o governo passa assumir uma cacetada de encargos com a petizada. E isso está dando uma confusão dos diabos! É menino prá cá, mãe prá lá, pensão prá dar, creches e o escambau.

Se você não entende muito de contas públicas, posso lhe garantir que isso aumenta o “custo Brasil” e não demora muito os burocratas vão inventar uma fórmula de neutralizar esses encargos. Aposto em uma coisa: a formula vai buscar alguém [o povo] para assumir essa despesa. Isso mesmo! Nós, nós o povo! Não é a toa que criaram aquela famosa frase: “Povo é igual cachimbo, só leva tombo” Pensou que eu ia completar o dito popular com a outra palavra? Enganou-se. Aqui no Blog estou proibido de falar palavrão. Se bem que fumo não é palavrão, a não ser na cabeça de pessoas ou de um sujeito muito erótico. Pense nisso, no aumento das contas públicas. O viagra fica por sua decisão.

Tipos de Tênis e a vaidade do autor

Saiu uma reportagem na Record News falando sobre os tipos de tênis que devemos usar. A matéria foi excelente. Emitiu uma série de informações sobre os tênis que devemos usar e destacou que tudo vai depender do tipo de atividade que iremos fazer. Se formos caminhar, tal tênis. Se formos para o cinema, outro; para o hipermercado, aquele outro e assim sucessivamente. Só esqueceu de mencionar que não são todas as pessoas com compacidade econômico-financeira para aquisição de tantos tênis. Eu, particularmente, depois que o IBGE me colocou na faixa de classe média alta, dei uma folga ao meu velho tênis e comprei mais dois. Um para usar com uma calça jeans preto destonado e o outro para beber cachaça com os amigos. Este último só calço aos sábados, quando vou ao Bar de Valtinho (Bebedouro) ou ao Bar de Didi, ambos no Bem Querer. É um tênis meio avermelhado, com um logotipo da Ferrari. Todo mundo se encanta com ele. Geralmente me sento numa posição onde todos possam apreciá-lo e só depois de haver me convencido de que ele foi devidamente observado (e invejado) é que meto os pés debaixo da mesa permitindo novos olhares somente quando me levando para ir embora. Um sujeito quis comprá-lo, mas depois que dei o preço o cara se escafedeu e nem sei que rumo tomou. “Tá pensando que nóis é besta?”.

Entrevista com Elomar a um estudante de Maringá

No Blog do Anderson consta uma bela entrevista do nosso bardo Elomar. O homem dá um show de bola sobre cultura e fala de sua condição de “velho umbuzeiro” plantado á beira de um rio. A entrevista foi concedida a Alexandre Gaioto, estudante de Letras da Universidade Estadual de Maringá e nela o nosso romanesco autor fala de suas angústias frente a esse mundo tecnicista, cujas culturas querem se impor às outras de modo implacável. Deplora que muitas pessoas sejam adeptas desse “abricionismo cultural”. Elomar é um craque concordo com quase tudo que ele diz. Homem de opiniões muito claras na entrevista ironiza o regime democrático. E duvida se esse seria o melhor dos regimes políticos. Diz que em sua opinião o melhor seria uma Teocracia e esclarece: “O meu governo preferido, Ariano Suassuna está comigo, é a Teocracia, regime que os hebreus tiveram por longo tempo: Deus como presidente da República, por intermédio de seus interlocutores, os profetas”. De minha parte, considero interessantes suas opiniões. Que democracia era aquela que obrigou ao filósofo Sócrates beber cicuta só porque estava “desencaminhando” os jovens atenienses com as suas idéias? Quer saber? Acho que o Elomar foi feliz em ironizar a democracia. A nossa, pelo menos, está mais para uma Esculhancracia.

Para encerrar uma questão de química respondida por um aluno de São Paulo. A pergunta foi: Qual a diferença entre Solução e Dissolução? O aluno respondeu na tampa: Colocar um dos nossos políticos num tanque de ácidos é uma Dissolução. Mas se colocar todos é uma Solução. Tá pensando que o Povo é besta?

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