terça-feira, 21 de julho de 2009

Servidores municipais de saúde deflagram greve em Vitória da Conquista

Servidores da saúde do município só fazem atendimento básico e marcação de consultas
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Juscelino Souza , A Tarde

Somente atendimento básico e marcação de consulta. Esta é a situação em todos os postos da rede municipal de saúde do município de Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador, desde as primeiras horas desta terça-feira, 21, em função de uma greve dos servidores da ASAS (Associação de Apoio à Saúde Conquistense). Ao todo, são 21 postos na sede e 15 na zona rural. Médicos, enfermeiros e odontólogos estão parados e nem mesmo o percentual de 30% de atendimento está sendo cumprido.
“Vamos construir um calendário juntamente com a prefeitura para que os funcionários façam um rodízio, a partir de amanhã, cumprindo, assim, a legislação em vigor”, justificou o presidente do sindicato, Cezar Nolasco. O sindicato reivindica o reajuste salarial da categoria.
Segundo o sindicalista, “ao contrário do que havia sido proposto para os trabalhadores da saúde, na reunião do dia 15, o governo não apresentou novo índice, mantendo 0% para os servidores de nível superior e 5,45% para os de nível médio”.

O primeiro sinal de insatisfação dos servidores foi dado no dia 9, com uma paralisação de advertência, por 24 horas, envolvendo cerca de 80% dos 366 profissionais. Em nota, a Prefeitura informou que a negociação salarial com os profissionais da Rede Básica do Sistema Municipal de Saúde está sendo feita pela ASAS, entidade não-governamental que regula a contratação dos profissionais que prestam serviço aos Programas Saúde da Família e Comunitários de Saúde.

A Prefeitura informa, ainda, que não tem dinheiro em caixa para aplicar o reajuste, devido a um aumento de 25% nas receitas do Programa de Saúde da Família (PSF).

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