Francisco Silva Filho
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Logo existo! Se eu existo, e tenho capacidade lógica de raciocínio e não perdi a capacidade de me indignar com o estado de coisas que em geral nos deixam arrepiado; é lógico que vou “botar a boca no trombone”. Apontar os erros dos outros não é do meu comportamento; todavia, apontar os erros dos outros que nos substituem por procuração de mandato eletivo no poder público, esse sim, sinto-me na obrigação de fazer ver as outras pessoas que, meio que adormecidas no comodismo não percebem ou fazem de conta que não.
Para minha grata surpresa, eu tive o prazer de, andando pelas ruas da nossa cidade ser reconhecido por pessoas que eu jamais havia conhecido ou encontrado. Uma dessas agradáveis surpresas, eu conheci a Nilda; uma moça que me conheceu a partir da saudade que sempre sentiu por Vitória da Conquista, e por isso mesmo, tem o saudável hábito de acessar todos os blogs conquistenses em especial o do Anderson e do Hérzem, bem como, assim como eu, não deixa de ouvir o programa Resenha Geral e outros do mesmo nicho jornalístico. Morando na Filadelphia, nos Estados Unidos, a Nilda passou a me conhecer pelos meus escritos, disse-me a nossa amiga, que passará ainda alguns dias a mais em nossa cidade, para em breve retornar ao país do Tio Sam.
A agora minha amiga e também, há muito tempo, amiga do Paulo Pires, só tem um senão a meu respeito como também, a respeito do professor Paulo Pires segundo a sua percepção: que eu e o Paulo somos amantes e defensores incondicionais do Lula.
Calma, Nilda! Ninguém é perfeito. Mas, como toda pessoa sensata, ela foi um amor de pessoa para comigo, acho que eu não merecia tanto. Merecendo ou não, eu pude perceber o que é de fato a responsabilidade que nós que, despretensiosamente, colocamos as nossas crônicas nos blogs, externando a nossa opinião sobre determinados assuntos que, as pessoas em nossa cidade não se dão conta ou não querem opinar a respeito.
É verdade que nem tudo são flores. Num encontro casual onde, estavam presentes além da Nilda, outras amigas que me conheciam a mais tempo que a Nilda, como também havia uma que foi uma amiga de infância; dessa minha então amiga de infância eu fui chargeado e duramente criticado pelo que eu escrevo. Pasme, eu lhe perguntei quantas crônicas minhas até então ela já havia lido das mais de cem que eu escrevi; para resposta ela me disse que nenhuma, que ela estava comentando pelo que lhe disseram aqueles que as leram. O meu ímpeto foi de dizer que não aceitava as críticas dela, e que, para que eu as aceitasse seria necessário que ela tivesse lido pelo menos umas cinco crônicas.
A minha amiga de infância não aceita que eu estando morando em Curitiba fique metendo o bedelho naquilo em que eu não vivo no meu cotidiano; que as coisas e dificuldades que os conquistenses experimentam segundo a minha percepção, são problemas exclusivamente dos que em Conquista vivem. Disse-me ainda, que a nossa cidade está uma maravilha e que nada do que eu tenho apontado é tão importante assim e que mereça qualquer atenção das autoridades – ela não leu e nem viu as fotografias que eu tirei das calçadas e mandei para o Blog do Anderson para serem postadas e mostrarem o descaso para com os pedestres.
Ainda quando eu colhia as fotos, na Avenida Frei Benjamim, uma jovem que estava num ponto de ônibus junto ao Supermercado Benfica, olhava atentamente para o que eu estava fazendo; curioso, eu lhe perguntei se ela percebia o que havia de errado no que eu estava fotografando; para resposta ela disse que não, que não via nada de errado aquele monte de carros sobre a calçada, e muito menos no fato de a calçada ter somente 50 centímetros para que ela pudesse ficar desconfortavelmente sobre. Indignado, perguntei-lhe em que curso ela estava na escola; para resposta ela disse 2.º ano. Voltei a lhe perguntar: é do 2.º ano do ensino fundamental? Respondeu-me que era do ensino médio. Mais indignado ainda, eu lhe disse que o meu filho Eric tem 12 anos e está na 7.ª série e que o senso crítico dele é tão alto que ele não admitiria a resposta que ela, uma garota de 17 anos estava a me dar.
A capacidade de indignação que sinto que está faltando nos meus conterrâneos tem muito a ver com a qualidade do ensino a que eles estão sendo submetidos. Também não vou me descuidar, e quero achar – neste caso valho-me do achômetro – que o muito do descaso dos conquistenses vem daqueles que chegaram a nossa cidade, foram adotados como se conquistenses fossem, e que não tem em verdade qualquer opinião sobre o que é certo ou é errado para o nosso padrão de vida, ambiente e de cultura. A indignação é que faz com que homens, mulheres e crianças digam aos governantes o que deve ser feito pelo bem comum da comunidade a que está inserida. Se nos falta a capacidade de nos indignarmos, é fato que seremos presas fáceis desses que se assenhoram do poder.
Fazer movimentos sociais tal como faz o André Cairo é de suma importância para nossa cidade e comunidade; muitos não o entendem, preferem criticá-lo; é mais fácil. Como todo conquistense que está fora da nossa cidade e que não cortou o cordão umbilical e nem o deseja, eu sugiro, que formemos uma Associação dos Apaixonados por Conquista; onde, as nossas idéias e sugestões sejam encaminhadas ao poder público municipal de obrigação de fazer, pois, nosso é o direito de vermos satisfeitos os nossos anseios e desejos, porquanto, somos filhos e contribuintes de impostos em nossa cidade, como é o meu caso, que tenho propriedades e não deixo de contribuir.
Aos que me criticam e não me aceitam pelo fato de eu morar em Curitiba, paciência! Não me passa pela cabeça viver numa urbe como esta que ora desfruto e ver coisas que aqui são comuns aos cidadãos curitibanos, como nós conquistenses que pagamos impostos, terem do bom e do melhor, enquanto nós conquistenses achamos – eu não acho – que é assim mesmo, Curitiba é cidade de primeiro mundo, a cultura é outra, não vamos querer nos comparar com uma cidade que é colonizada pelos europeus! Ora, se isso é de fato motivo para aceitarmos tal subordinação de gente tão perversa quanto a que tivemos até então no comando da nossa querida Conquista, é melhor abdicar de viver a ter que viver neste comodismo letárgico e obsceno. Quando eu apontei os erros cinqüentenários das nossas administrações, me responderam que se esses erros fossem somente em Conquista ainda se podia parar para pensar em discuti-los; mas como isso também acontecia e acontece nas melhores cidades do país, não havia porque pensar em se estressar com isso. Indignado eu disse “alto lá!” meu amigo e minha amiga. O que acontece de errado lá fora não deve ser usado para resguardar o conformismo e perpetuação do erro; lá fora pode, aqui não!
Francisco Silva Filho – Curitiba - PR
Para minha grata surpresa, eu tive o prazer de, andando pelas ruas da nossa cidade ser reconhecido por pessoas que eu jamais havia conhecido ou encontrado. Uma dessas agradáveis surpresas, eu conheci a Nilda; uma moça que me conheceu a partir da saudade que sempre sentiu por Vitória da Conquista, e por isso mesmo, tem o saudável hábito de acessar todos os blogs conquistenses em especial o do Anderson e do Hérzem, bem como, assim como eu, não deixa de ouvir o programa Resenha Geral e outros do mesmo nicho jornalístico. Morando na Filadelphia, nos Estados Unidos, a Nilda passou a me conhecer pelos meus escritos, disse-me a nossa amiga, que passará ainda alguns dias a mais em nossa cidade, para em breve retornar ao país do Tio Sam.
A agora minha amiga e também, há muito tempo, amiga do Paulo Pires, só tem um senão a meu respeito como também, a respeito do professor Paulo Pires segundo a sua percepção: que eu e o Paulo somos amantes e defensores incondicionais do Lula.
Calma, Nilda! Ninguém é perfeito. Mas, como toda pessoa sensata, ela foi um amor de pessoa para comigo, acho que eu não merecia tanto. Merecendo ou não, eu pude perceber o que é de fato a responsabilidade que nós que, despretensiosamente, colocamos as nossas crônicas nos blogs, externando a nossa opinião sobre determinados assuntos que, as pessoas em nossa cidade não se dão conta ou não querem opinar a respeito.
É verdade que nem tudo são flores. Num encontro casual onde, estavam presentes além da Nilda, outras amigas que me conheciam a mais tempo que a Nilda, como também havia uma que foi uma amiga de infância; dessa minha então amiga de infância eu fui chargeado e duramente criticado pelo que eu escrevo. Pasme, eu lhe perguntei quantas crônicas minhas até então ela já havia lido das mais de cem que eu escrevi; para resposta ela me disse que nenhuma, que ela estava comentando pelo que lhe disseram aqueles que as leram. O meu ímpeto foi de dizer que não aceitava as críticas dela, e que, para que eu as aceitasse seria necessário que ela tivesse lido pelo menos umas cinco crônicas.
A minha amiga de infância não aceita que eu estando morando em Curitiba fique metendo o bedelho naquilo em que eu não vivo no meu cotidiano; que as coisas e dificuldades que os conquistenses experimentam segundo a minha percepção, são problemas exclusivamente dos que em Conquista vivem. Disse-me ainda, que a nossa cidade está uma maravilha e que nada do que eu tenho apontado é tão importante assim e que mereça qualquer atenção das autoridades – ela não leu e nem viu as fotografias que eu tirei das calçadas e mandei para o Blog do Anderson para serem postadas e mostrarem o descaso para com os pedestres.
Ainda quando eu colhia as fotos, na Avenida Frei Benjamim, uma jovem que estava num ponto de ônibus junto ao Supermercado Benfica, olhava atentamente para o que eu estava fazendo; curioso, eu lhe perguntei se ela percebia o que havia de errado no que eu estava fotografando; para resposta ela disse que não, que não via nada de errado aquele monte de carros sobre a calçada, e muito menos no fato de a calçada ter somente 50 centímetros para que ela pudesse ficar desconfortavelmente sobre. Indignado, perguntei-lhe em que curso ela estava na escola; para resposta ela disse 2.º ano. Voltei a lhe perguntar: é do 2.º ano do ensino fundamental? Respondeu-me que era do ensino médio. Mais indignado ainda, eu lhe disse que o meu filho Eric tem 12 anos e está na 7.ª série e que o senso crítico dele é tão alto que ele não admitiria a resposta que ela, uma garota de 17 anos estava a me dar.
A capacidade de indignação que sinto que está faltando nos meus conterrâneos tem muito a ver com a qualidade do ensino a que eles estão sendo submetidos. Também não vou me descuidar, e quero achar – neste caso valho-me do achômetro – que o muito do descaso dos conquistenses vem daqueles que chegaram a nossa cidade, foram adotados como se conquistenses fossem, e que não tem em verdade qualquer opinião sobre o que é certo ou é errado para o nosso padrão de vida, ambiente e de cultura. A indignação é que faz com que homens, mulheres e crianças digam aos governantes o que deve ser feito pelo bem comum da comunidade a que está inserida. Se nos falta a capacidade de nos indignarmos, é fato que seremos presas fáceis desses que se assenhoram do poder.
Fazer movimentos sociais tal como faz o André Cairo é de suma importância para nossa cidade e comunidade; muitos não o entendem, preferem criticá-lo; é mais fácil. Como todo conquistense que está fora da nossa cidade e que não cortou o cordão umbilical e nem o deseja, eu sugiro, que formemos uma Associação dos Apaixonados por Conquista; onde, as nossas idéias e sugestões sejam encaminhadas ao poder público municipal de obrigação de fazer, pois, nosso é o direito de vermos satisfeitos os nossos anseios e desejos, porquanto, somos filhos e contribuintes de impostos em nossa cidade, como é o meu caso, que tenho propriedades e não deixo de contribuir.
Aos que me criticam e não me aceitam pelo fato de eu morar em Curitiba, paciência! Não me passa pela cabeça viver numa urbe como esta que ora desfruto e ver coisas que aqui são comuns aos cidadãos curitibanos, como nós conquistenses que pagamos impostos, terem do bom e do melhor, enquanto nós conquistenses achamos – eu não acho – que é assim mesmo, Curitiba é cidade de primeiro mundo, a cultura é outra, não vamos querer nos comparar com uma cidade que é colonizada pelos europeus! Ora, se isso é de fato motivo para aceitarmos tal subordinação de gente tão perversa quanto a que tivemos até então no comando da nossa querida Conquista, é melhor abdicar de viver a ter que viver neste comodismo letárgico e obsceno. Quando eu apontei os erros cinqüentenários das nossas administrações, me responderam que se esses erros fossem somente em Conquista ainda se podia parar para pensar em discuti-los; mas como isso também acontecia e acontece nas melhores cidades do país, não havia porque pensar em se estressar com isso. Indignado eu disse “alto lá!” meu amigo e minha amiga. O que acontece de errado lá fora não deve ser usado para resguardar o conformismo e perpetuação do erro; lá fora pode, aqui não!
Francisco Silva Filho – Curitiba - PR
4 comentários:
Boca a "boca no trombone" mesmo meu caro Francisco, pois, se na base do grito é jamais vi nada ser resolvido, somente nós resta disseminar nossas idéias, nossos pontos de vista, ainda que cause, uma controvésia aqui, outra alí. Quanto ao meu amigo, o Prof. Paulo Pires, é um intelectual de primeira grandeza, e o admiro muito.A sua idéia de formar a Associação dos Amantes dos Apaixonados por Conquista, conta com o meu apoio, e sei que também do Prof. Paulo Pires, do Hérzem Gusmão, André Cairo, Ezequiel Sena, Anderson Oliveira, J.C.D'Almeida, e de tantos outros, que AMO E SOU APIXONADO PELA MINHA MAL TRATADA CIDADE, que atualmente está como jovem mal vestida, mas com nossos artigos, crônicas, sugestões ideias etc, certamente iremos vesti-lá brevemente como uma verdadeira princesa, e presenteá-la com jóias raras. Poderemos ter praças e ruas arborizadas e bem iluminadas, onde poderemos ter um banco para sentar-mos e ficar filosofando, sentindo o sopro da noite, com o seu frescor e aroma suave de jasmim. Tudo isto não é sonho, É PARA MUITO BREVE. Uma cidade LIVRE DA DITADURA E DA MORDAÇA, até mesmo moral! Enfim, uma cidade realmente FELIZ. AFRANIO GARCEZ.
Boca a "boca no trombone" mesmo meu caro Francisco, pois, se na base do grito é jamais vi nada ser resolvido, somente nós resta disseminar nossas idéias, nossos pontos de vista, ainda que cause, uma controvésia aqui, outra alí. Quanto ao meu amigo, o Prof. Paulo Pires, é um intelectual de primeira grandeza, e o admiro muito.A sua idéia de formar a Associação dos Amantes dos Apaixonados por Conquista, conta com o meu apoio, e sei que também do Prof. Paulo Pires, do Hérzem Gusmão, André Cairo, Ezequiel Sena, Anderson Oliveira, J.C.D'Almeida, e de tantos outros, que AMO E SOU APIXONADO PELA MINHA MAL TRATADA CIDADE, que atualmente está como jovem mal vestida, mas com nossos artigos, crônicas, sugestões ideias etc, certamente iremos vesti-lá brevemente como uma verdadeira princesa, e presenteá-la com jóias raras. Poderemos ter praças e ruas arborizadas e bem iluminadas, onde poderemos ter um banco para sentar-mos e ficar filosofando, sentindo o sopro da noite, com o seu frescor e aroma suave de jasmim. Tudo isto não é sonho, É PARA MUITO BREVE. Uma cidade LIVRE DA DITADURA E DA MORDAÇA, até mesmo moral! Enfim, uma cidade realmente FELIZ. AFRANIO GARCEZ.
Boca a "boca no trombone" mesmo meu caro Francisco, pois, se na base do grito é jamais vi nada ser resolvido, somente nós resta disseminar nossas idéias, nossos pontos de vista, ainda que cause, uma controvésia aqui, outra alí. Quanto ao meu amigo, o Prof. Paulo Pires, é um intelectual de primeira grandeza, e o admiro muito.A sua idéia de formar a Associação dos Amantes dos Apaixonados por Conquista, conta com o meu apoio, e sei que também do Prof. Paulo Pires, do Hérzem Gusmão, André Cairo, Ezequiel Sena, Anderson Oliveira, J.C.D'Almeida, e de tantos outros, que AMO E SOU APIXONADO PELA MINHA MAL TRATADA CIDADE, que atualmente está como jovem mal vestida, mas com nossos artigos, crônicas, sugestões ideias etc, certamente iremos vesti-lá brevemente como uma verdadeira princesa, e presenteá-la com jóias raras. Poderemos ter praças e ruas arborizadas e bem iluminadas, onde poderemos ter um banco para sentar-mos e ficar filosofando, sentindo o sopro da noite, com o seu frescor e aroma suave de jasmim. Tudo isto não é sonho, É PARA MUITO BREVE. Uma cidade LIVRE DA DITADURA E DA MORDAÇA, até mesmo moral! Enfim, uma cidade realmente FELIZ. AFRANIO GARCEZ.
Boca a "boca no trombone" mesmo meu caro Francisco, pois, se na base do grito é jamais vi nada ser resolvido, somente nós resta disseminar nossas idéias, nossos pontos de vista, ainda que cause, uma controvésia aqui, outra alí. Quanto ao meu amigo, o Prof. Paulo Pires, é um intelectual de primeira grandeza, e o admiro muito.A sua idéia de formar a Associação dos Amantes dos Apaixonados por Conquista, conta com o meu apoio, e sei que também do Prof. Paulo Pires, do Hérzem Gusmão, André Cairo, Ezequiel Sena, Anderson Oliveira, J.C.D'Almeida, e de tantos outros, que AMO E SOU APIXONADO PELA MINHA MAL TRATADA CIDADE, que atualmente está como jovem mal vestida, mas com nossos artigos, crônicas, sugestões ideias etc, certamente iremos vesti-lá brevemente como uma verdadeira princesa, e presenteá-la com jóias raras. Poderemos ter praças e ruas arborizadas e bem iluminadas, onde poderemos ter um banco para sentar-mos e ficar filosofando, sentindo o sopro da noite, com o seu frescor e aroma suave de jasmim. Tudo isto não é sonho, É PARA MUITO BREVE. Uma cidade LIVRE DA DITADURA E DA MORDAÇA, até mesmo moral! Enfim, uma cidade realmente FELIZ. AFRANIO GARCEZ.
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