Após ter renunciado em 2002 para se candidatar a Deputado Federal, Guilherme Menezes (PT) voltou à prefeitura de Vitória da Conquista. Em O Piquete Bancário , o prefeito faz uma avaliação desses seis primeiros meses de governo e fala da criação da nova Secretária da Transparência e do Controle. Confira a entrevista.
O Piquete Bancário – Que avaliação o senhor faz dos seis primeiros meses de governo?
Guilherme Menezes - Esse período inicial de governo foi de muito trabalho e, sobretudo, de muito diálogo entre todos os setores da administração. Tivemos que lidar com a crise financeira mundial, que causou impactos nas receitas do Município, com a redução dos repasses federais e estaduais. Isso exigiu vários ajustes e medidas para adequar a máquina administrativa à atual situação. Apesar disso, estamos empenhados em avançar com as políticas públicas nas áreas de saúde, educação, desenvolvimento social e atenção ao homem do campo, implantadas desde 1997. Ao mesmo tempo, estamos buscando novas maneiras de melhorar ainda mais a qualidade de vida da população, inclusive com a qualificação da nossa equipe de governo.
- A Conquista de 2009 é muito diferente da que o senhor encontrou em seu primeiro governo, em 1997. Essa diferença também pode ser sentida em termos administrativos?
Sim. Hoje, a cidade dispõe de sistemas bastante desenvolvidos nas áreas de saúde e educação; políticas de atenção à infância e juventude, aos idosos, de habitação popular; ações efetivas de limpeza e iluminação pública; uma máquina administrativa muito mais organizada e algo que não existia antes de 1997: transparência e controle social. Ainda temos muito o que avançar em diversas áreas, mas já temos um bom caminho atrás de nós, que melhorou a qualidade de vida em Vitória da Conquista, algo reconhecido por toda a sociedade.
Em junho, foi criada a Secretária da Transparência. Qual a importância dessa medida em um momento no qual a sociedade acompanha aos vários escândalos vindos do Senado?
- A criação da Secretaria Municipal da Transparência e do Controle é mais uma demonstração do Governo Participativo com a clareza das nossas políticas, dos nossos atos e com as informações que dizem respeito ao bem público. Com a Secretaria, nosso município passa a dispor de um órgão que, além de promover o controle interno das contas públicas, vai dar a devida publicidade aos atos administrativos, além de trabalhar diretamente na captação de recursos, por meio de projetos. Todos os cargos do órgão serão preenchidos por servidores concursados e comprometidos com o nosso programa de governo. Mesmo as gerências, cargos de livre nomeação, serão preenchidos por funcionários concursados, o que significa dizer que a Secretaria não trará nenhum custo aos cofres públicos.
- Em seu primeiro governo, o senhor instituiu o Orçamento Participativo. Que outras ações pretende realizar para fomentar a participação do cidadão na vida pública?
- Desde o início da nova gestão, temos procurado fortalecer, ainda mais, os conselhos municipais da nossa cidade, que atuam nas mais diversas áreas, desde os direitos das crianças e dos adolescentes à questão do transporte coletivo. A Secretaria da Transparência também irá cumprir um papel importante nesse quesito, ampliando os canais de diálogos entre o Governo Municipal e a sociedade. O principal é que mantemos viva a convicção, o princípio de que é preciso governar com a cidade, ouvindo cada homem, cada mulher, abrindo cada vez mais espaços de participação. Exemplo disso é o Projeto Cidade Digital, que vai ampliar ainda mais esses canais de participação, inclusive com a implantação do Governo Eletrônico. Estamos agora concluindo, também, as obras de pavimentação do bairro Patagônia, uma indicação feita por aquela comunidade ao Orçamento Participativo. Também tenho feito visitas constantes aos distritos e povoados, informando-me, diretamente com a população, sobre as demandas.
- A sua administração optou por realizar o São João ao invés da Micareta. Acredita
que nos próximos anos essa festa possa se tornar tradicional?
- Pensamos que sim. O Forró Pé de Serra do Periperi foi uma iniciativa de valorização da cultura regional, das tradições populares e foi muito bonito observar o quanto as pessoas ficaram alegres e emocionadas com o Memorial do Forró e o quanto elas se divertiram com a apresentação de grupos tradicionais de forró. Esse formato deverá ser mantido no próximo ano, tornando este evento tão tradicional quanto o Natal da Cidade.
- Nas últimas eleições, o senhor foi eleito por uma frente composta principalmente pelo PT, PV, PSB e PCdoB. Como essas forças influenciam sua administração?
- Conquista vem sendo governada desde 1997 por um conjunto de partidos com objetivos comuns, entre os quais – e talvez o principal desses objetivos – é o de que quanto mais a gente ouve a população menos a gente erra. Assim, temos buscado fortalecer essa aliança que tem dado certo e que vem sendo, sucessivamente, aprovada pela população. Estamos fazendo um governo solidário, coeso, um governo cujas secretarias conversam entre si. Exemplo disso são os mutirões na zona rural, que são feitos numa parceria entre várias secretarias, buscando sempre o bem comum.
O Piquete Bancário – Que avaliação o senhor faz dos seis primeiros meses de governo?
Guilherme Menezes - Esse período inicial de governo foi de muito trabalho e, sobretudo, de muito diálogo entre todos os setores da administração. Tivemos que lidar com a crise financeira mundial, que causou impactos nas receitas do Município, com a redução dos repasses federais e estaduais. Isso exigiu vários ajustes e medidas para adequar a máquina administrativa à atual situação. Apesar disso, estamos empenhados em avançar com as políticas públicas nas áreas de saúde, educação, desenvolvimento social e atenção ao homem do campo, implantadas desde 1997. Ao mesmo tempo, estamos buscando novas maneiras de melhorar ainda mais a qualidade de vida da população, inclusive com a qualificação da nossa equipe de governo.
- A Conquista de 2009 é muito diferente da que o senhor encontrou em seu primeiro governo, em 1997. Essa diferença também pode ser sentida em termos administrativos?
Sim. Hoje, a cidade dispõe de sistemas bastante desenvolvidos nas áreas de saúde e educação; políticas de atenção à infância e juventude, aos idosos, de habitação popular; ações efetivas de limpeza e iluminação pública; uma máquina administrativa muito mais organizada e algo que não existia antes de 1997: transparência e controle social. Ainda temos muito o que avançar em diversas áreas, mas já temos um bom caminho atrás de nós, que melhorou a qualidade de vida em Vitória da Conquista, algo reconhecido por toda a sociedade.
Em junho, foi criada a Secretária da Transparência. Qual a importância dessa medida em um momento no qual a sociedade acompanha aos vários escândalos vindos do Senado?
- A criação da Secretaria Municipal da Transparência e do Controle é mais uma demonstração do Governo Participativo com a clareza das nossas políticas, dos nossos atos e com as informações que dizem respeito ao bem público. Com a Secretaria, nosso município passa a dispor de um órgão que, além de promover o controle interno das contas públicas, vai dar a devida publicidade aos atos administrativos, além de trabalhar diretamente na captação de recursos, por meio de projetos. Todos os cargos do órgão serão preenchidos por servidores concursados e comprometidos com o nosso programa de governo. Mesmo as gerências, cargos de livre nomeação, serão preenchidos por funcionários concursados, o que significa dizer que a Secretaria não trará nenhum custo aos cofres públicos.
- Em seu primeiro governo, o senhor instituiu o Orçamento Participativo. Que outras ações pretende realizar para fomentar a participação do cidadão na vida pública?
- Desde o início da nova gestão, temos procurado fortalecer, ainda mais, os conselhos municipais da nossa cidade, que atuam nas mais diversas áreas, desde os direitos das crianças e dos adolescentes à questão do transporte coletivo. A Secretaria da Transparência também irá cumprir um papel importante nesse quesito, ampliando os canais de diálogos entre o Governo Municipal e a sociedade. O principal é que mantemos viva a convicção, o princípio de que é preciso governar com a cidade, ouvindo cada homem, cada mulher, abrindo cada vez mais espaços de participação. Exemplo disso é o Projeto Cidade Digital, que vai ampliar ainda mais esses canais de participação, inclusive com a implantação do Governo Eletrônico. Estamos agora concluindo, também, as obras de pavimentação do bairro Patagônia, uma indicação feita por aquela comunidade ao Orçamento Participativo. Também tenho feito visitas constantes aos distritos e povoados, informando-me, diretamente com a população, sobre as demandas.
- A sua administração optou por realizar o São João ao invés da Micareta. Acredita
que nos próximos anos essa festa possa se tornar tradicional?
- Pensamos que sim. O Forró Pé de Serra do Periperi foi uma iniciativa de valorização da cultura regional, das tradições populares e foi muito bonito observar o quanto as pessoas ficaram alegres e emocionadas com o Memorial do Forró e o quanto elas se divertiram com a apresentação de grupos tradicionais de forró. Esse formato deverá ser mantido no próximo ano, tornando este evento tão tradicional quanto o Natal da Cidade.
- Nas últimas eleições, o senhor foi eleito por uma frente composta principalmente pelo PT, PV, PSB e PCdoB. Como essas forças influenciam sua administração?
- Conquista vem sendo governada desde 1997 por um conjunto de partidos com objetivos comuns, entre os quais – e talvez o principal desses objetivos – é o de que quanto mais a gente ouve a população menos a gente erra. Assim, temos buscado fortalecer essa aliança que tem dado certo e que vem sendo, sucessivamente, aprovada pela população. Estamos fazendo um governo solidário, coeso, um governo cujas secretarias conversam entre si. Exemplo disso são os mutirões na zona rural, que são feitos numa parceria entre várias secretarias, buscando sempre o bem comum.








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