Por Ígor Luz, do Revertério
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Wagner. Jacques Wagner. As pessoas começaram a se preocupar com ele. Não dá para esconder mais a canastrice. Não dá para ficar culpando eternamente o governo anterior. Pessoas estão ficando desempregadas. Houve o corte de R$ 26,9 milhões na Educação na Bahia. É hora de esfregar na cara. Eu disse. Eu disse para minha mãe. Eu disse para meus colegas da época de História, alertando para não confiarem nos professores. Eu disse, repetidamente: não votem em Jacques Wagner. Ninguém me escutou. Ele foi eleito no Primeiro Turno. Os jovens e os professores abestalhados estão começando a sentir saudades de Paulo Solto.
Eu nunca confiei em Jacques Wagner. Não por ele ter empurrado sua mulher para um beijo lésbico na mulher de Gilberto Gil. Não foi por ele ter dado uma entrevista constrangedora, estando totalmente embriagado. Não foi por aquele passeio suspeito, com uma incrível lancha suspeita, acompanhado de uma suspeita Dilma Roussseff. Não foi por ele ter aconselhado os petistas envolvidos no Dossiê Vedoin a mentirem. Não foi depois da prisão do petista Luiz Caetano, amigo íntimo do governador. Foi por um motivo menor. Foi por um motivo mais rasteiro. Isso mesmo: ele é do PT. Confio tanto nele quanto confio em Lula, ou em José Genuíno, ou em José Dirceu, ou em Marta Suplicy. Ou em Severino Cavalcanti. Espere aí. Ele não é do PT. Bem que deveria.
O deputado carioca Jacques Wagner não consegue acertar em nada. Em seu discurso de posse, falava sem parar em educação, saúde e trabalho. No que se refere à educação, só resta comentar os últimos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em que 11 escolas baianas ficaram entre as 50 piores do País. Os piores resultados do Enem, para quem nunca fez a prova, são de pessoas que podem ser consideradas analfabetas, demonstrando incapacidade para compreender um enunciado simples. A escrita foi introduzida no Brasil há mais de 500 anos. Logo os baianos conseguirão dominá-la. Saúde é uma coisa deprimente. Basta ligar em um telejornal ruim do estado, para enxergar o quadro cada dia mais desumano. A falta de empregos é refletida na falta de concurso, de estímulo e nas vaias que o Presidente e Governador petistas receberam de representantes de entidades sindicais de professores e de trabalhadores da Segurança Pública, no último dia 25, em Cachoeira.
A propósito de vaias, os números comparativos são encorajadores. Eu disse no início do artigo que ninguém mais está engolindo a demagogia descarada, a falta de dinâmica, a cachaçada constrangedora. Até um povo lento como o baiano, perceberia o engodo. O índice daqueles que acham muito melhor a administração Wagner é de 0,4%: o percentual dos que crêem que a administração Jaques Wagner é muito melhor do que a gestão Paulo Souto. Em relação aos que acham que é simplesmente melhor, 15%. Agora o dado mais importante: àqueles que acham a gestão Jaques Wagner muito pior é de 35%. Pior: quase 10%. É uma verdadeira humilhação. Sei bem que esses números não são confiáveis. Mas preciso de algo para acalentar o pessoal que quer se livrar rapidamente do atual governador.
Costumam falar que eu sou um colunista que adora adjetivos. Como não gosto de decepcionar ninguém, é importante citar que o atual governo da Bahia é omisso, paralítico, letárgico. É um governo petista: cheio de falácias.
Fui atrás dos números não confiáveis para avaliar a intenção de votos para 2010. Na pesquisa feita pela Ipesp, Paulo Souto está na frente. Na feita pelo Datafolha, Jacques Wagner ganha facilmente. Em 2006, aprendemos que essas estatísticas são uma fraude. A Bahia é fadada ao fracasso, com um governo ou com outro. É aquela velha decisão: o pior ou o muito pior? Eu fico com o pior. Porque Jacques Wagner se mostrou muito, muito pior. Tentei ler as entrevistas que o Governador cedeu. Não consegui acompanhar nada. Nesses tempos de petismo, até eu não consigo entender um enunciado simples.
* Ígor Luz é estudante de Comunicação Social na UESB
Eu nunca confiei em Jacques Wagner. Não por ele ter empurrado sua mulher para um beijo lésbico na mulher de Gilberto Gil. Não foi por ele ter dado uma entrevista constrangedora, estando totalmente embriagado. Não foi por aquele passeio suspeito, com uma incrível lancha suspeita, acompanhado de uma suspeita Dilma Roussseff. Não foi por ele ter aconselhado os petistas envolvidos no Dossiê Vedoin a mentirem. Não foi depois da prisão do petista Luiz Caetano, amigo íntimo do governador. Foi por um motivo menor. Foi por um motivo mais rasteiro. Isso mesmo: ele é do PT. Confio tanto nele quanto confio em Lula, ou em José Genuíno, ou em José Dirceu, ou em Marta Suplicy. Ou em Severino Cavalcanti. Espere aí. Ele não é do PT. Bem que deveria.
O deputado carioca Jacques Wagner não consegue acertar em nada. Em seu discurso de posse, falava sem parar em educação, saúde e trabalho. No que se refere à educação, só resta comentar os últimos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em que 11 escolas baianas ficaram entre as 50 piores do País. Os piores resultados do Enem, para quem nunca fez a prova, são de pessoas que podem ser consideradas analfabetas, demonstrando incapacidade para compreender um enunciado simples. A escrita foi introduzida no Brasil há mais de 500 anos. Logo os baianos conseguirão dominá-la. Saúde é uma coisa deprimente. Basta ligar em um telejornal ruim do estado, para enxergar o quadro cada dia mais desumano. A falta de empregos é refletida na falta de concurso, de estímulo e nas vaias que o Presidente e Governador petistas receberam de representantes de entidades sindicais de professores e de trabalhadores da Segurança Pública, no último dia 25, em Cachoeira.
A propósito de vaias, os números comparativos são encorajadores. Eu disse no início do artigo que ninguém mais está engolindo a demagogia descarada, a falta de dinâmica, a cachaçada constrangedora. Até um povo lento como o baiano, perceberia o engodo. O índice daqueles que acham muito melhor a administração Wagner é de 0,4%: o percentual dos que crêem que a administração Jaques Wagner é muito melhor do que a gestão Paulo Souto. Em relação aos que acham que é simplesmente melhor, 15%. Agora o dado mais importante: àqueles que acham a gestão Jaques Wagner muito pior é de 35%. Pior: quase 10%. É uma verdadeira humilhação. Sei bem que esses números não são confiáveis. Mas preciso de algo para acalentar o pessoal que quer se livrar rapidamente do atual governador.
Costumam falar que eu sou um colunista que adora adjetivos. Como não gosto de decepcionar ninguém, é importante citar que o atual governo da Bahia é omisso, paralítico, letárgico. É um governo petista: cheio de falácias.
Fui atrás dos números não confiáveis para avaliar a intenção de votos para 2010. Na pesquisa feita pela Ipesp, Paulo Souto está na frente. Na feita pelo Datafolha, Jacques Wagner ganha facilmente. Em 2006, aprendemos que essas estatísticas são uma fraude. A Bahia é fadada ao fracasso, com um governo ou com outro. É aquela velha decisão: o pior ou o muito pior? Eu fico com o pior. Porque Jacques Wagner se mostrou muito, muito pior. Tentei ler as entrevistas que o Governador cedeu. Não consegui acompanhar nada. Nesses tempos de petismo, até eu não consigo entender um enunciado simples.
* Ígor Luz é estudante de Comunicação Social na UESB
15 comentários:
Igor Luz, achei o seu post interessante, mas há determinados "pontos" do qual você generalizou demais. O seu comentário deixou subentendido(na verdade deixou "na lata" mesmo) que as sacanagens e bobagens que o (DES)governador Wagner realizou(e realiza) no seu mandato é em virtude de ser do PT(comentário bem tedencioso e bem "tucanista"). Eu digo que o grande problema que ocorreu em 2006 é que os eleitores baianos confiou demais nele e achou que o mesmo seria a salvação do nosso estado. Mas havia eleitores "lucidos" naquela época que tinham noção do erro que a Bahia estava comentendo. Espero que em 2010 possamos corrigir o erro de não votarmos neste demagogo e nem trocar este por um Ministro da (DES)Integração Nacional.
Me adimira Anderson que se propoem a ter um veiculo de comunicação imparcial, deixar esta "Viuva de Malvadeza" publicar um artigo tão tendencioso. Lugar de chorar é no pé do caboclo.
Não consegui passar do primeiro parágrafo. Igor, vc representa o positivismo em seu estado mais puro (puro do ponto de vista do vazio e de um discurso carregado de um direitismo empoeirado, cheio de traças, me causando alergia. nem a viúva de malvadeza chora com este sentimento. A propósito, sua argumentação é "solta", que escreveu o nome do pai errado, não é filho de Souto..
Mauricio
Admira-me muito abrir uma "coluna", na íntegra, cheia de tendenciosismo político e discriminação aos baianos, aqui no Blog do Anderson. Me sinto ofendido e constrangido.
Igor,excelente artigo.
Igor, você se diz colunista, pode até ser um projeto de colunista. Mas, para ser colunista mesmo, você tem que pedir passagem aos verdadeiros colunistas desta cidade. O Paulo Pires e o Francisco Silva são para os que adoram uma boa leitura, os exemplos a serem seguidos. Espelhe-se neles e, daqui a alguns anos você poderá dizer-se colunista. Para um estudante de comunicação, você escreve e se expressa muito mal. Quem sabe, você poderia um um simples matemático? A sua falsa postura de baiano não me comove, e se você é um dos fosrasteiros ou filhos desses, a Bahia e Vitória da Conquista agradece pelo nada que fizeram até agora pela nossa cidade e pelo estado; a porta de saída para os descontentes com os "baianos lentos" continua sempre aberta e em "alta velocidade".
Passar bem seu Igor!
DiAssis
Coitado desse menino Igor. Jornalista formado pela Uesb, eis a sua verdadeira face. E ainda há os que brigam com unhas e dentes em deefsa do diploma. Com todo respeito aos batalhadores feirantes do Ceasa, mas é melhor você rasgar o canudo e ir tentar (disse, tentar), vender banana na feira-livre. Pode até se sair melhor.
Paulo Hernandes, simples escritor de textos e sem a luz ofuscante do diploma de jornalista.
Eu sou baiano, me senti mal pelo proprio preconceitos de um baiano. se já não bastasse pelos paulistas. bem, mts coisas são verdades a se tratar de política, coisa normal no nosso país, mas pra vc lamento pela demência...
ass. Adevaldo Freitas
É tão fácil uma pessoa ser INFELIZ, para isso basta ter corragem, e foi isso que nosso Igor Luz Apagada acabará de cometer, quão INFELIZ foi com suas péssimas palavras. E a coisa masi INTELIGENTE que li aqui foi algo assim:
"...a Bahia e Vitória da Conquista agradece pelo nada que fizeram até agora pela nossa cidade e pelo estado; a porta de saída para os descontentes com os ‘baianos lentos’ continua sempre aberta e em alta velocidade.”
ME LEVANTO E BATO PALMAS para essas palavras sábias, eu digo sábias. Aprendeu IGOR????
PASSAR BEM!
Não sei se sou a favor do diploma, mas esse Igor aí não representa o curso de comunicação da UESB.
Foram lúcidas as suas palavras. Observe que, até aqui, não foram apresentados argumentos contrários que tivessem um mínimo de consistência. O seu artigo consegue dizer o que a maioria desse estado quer dizer, isso vai ser facilmente confirmado em 2010. Gostaria de acrescentar que me preocupa, também, o fato de que tudo de errado que se faz, no atual governo, tem uma única justificativa, "já ocorreu nos governos passados". Faça um levantamento e você verá. Ora, se fosse para cometer os mesmos erros do passado esse governo não teria sido eleito. Parabéns pelo artigo.
Aqueles que contestam Igor, pelo artigo que fez, precisam melhorar o nível de seus argumentos, abandonando os ataques pessoais. Os ataques pessoais indicam a desqualificação de quem os faz. È preciso contestar os argumentos e dados que Igor traz, demonstrando a inconsistência desses e a superioridade intelectual de seus contestadores, que até aqui não foi observada.
Igor,
me desculpe, nao gosto de ser desagradavel com as pessoas, mas seu texto é deprimente, nao consegui ler até o final. E muito chato, sem criatividade.
Faça como o leitor acima disse procure pesquisar mais, ler mais e peça ajuda aos cronistas mais gabaritados.Isto te ajudará a nao escrever besteiras.
abraço
L
Concordo com os dois últimos comentários. O articulista não foi contestado a altura, realizou uma pesquisa detalhada: a) apontou o já reconhecido erro dos professores em apostarem no presente dirigente; b) destacou o desrespeito desse dirigente em relação ao povo da Bahia, lembrando os seus atos sem a devida compostura que o oargo exige; c) ofereceu números sobre o descaso com a educação e evidências quanto à saúde; d) identificou a incapacidade do governo em gerar novos empregos; e) interpretou as pesquisas sobre o atual governante, destacando o ínfimo índice de 0,4%, daqueles que acham muito melhor a administração do atual governante e lembrou o inconformismo do povo manifestado através das vaias. Deixou, por fim, um claro recado de que precisamos melhorar a qualidade de nossos dirigentes. Tenho, muitas vezes, a sensação de que a principal atividade do governador é ser, como antes, um articulador político do Governo Lula, em segundo lugar é, aproveitando, inclusive, a sua origem em outro estado, criar um espaço nacional para outros projetos políticos e, só em terceiro, governar a Bahia.
eu só quero saber kd os 26 milhoes q o governador tirou da educação e kd o aumento q ele tanto prometeu em sua politica mentirosa, q ia aumentar o salario dos policias ate agora nada governador..
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