“Se procuras e não te encontras, procura Cristo.”
Alberto David
Brilha o sol de todas as esperanças e de todas as promessas, e de repente as trevas envolvem tudo e jogam, com violência, uns contra os outros, pais e filhos, adolescentes e adultos. É o tornado da droga [...], impressões de Paul Eugene, no livro “Drogas, prevenção e Escola”, que muito me honra abrir este modesto artigo.
Um forte exemplo é o LSD, droga das mais potentes já conhecidas, cujos efeitos duram cerca de doze horas, provocando sensações de clarividências e de alucinações. Seu consumo pode produzir ilusões, tais como: camadas variadas de cores que parecem vivas e alucinantes. O som torna-se, por assim dizer, palpável, podendo chegar a episódios psicóticos agudos, que requerem hospitalização. E tem sido relatadas mortes por afogamento, queda da janela de altos edifícios e mortes por choque com carros em movimento. Tudo isso está na história dos usuários de LSD. É quase regra geral. Mas é bom ressaltar que todo viciado em LSD teve a maconha como primeiro passo para o vício.
Outra droga aqui merecedora de destaque é a cocaína, que é extraída da folha de coca, um arbusto de cerca de dois metros de altura. O usuário de cocaína sofre alterações de personalidade, acompanhadas de uma sensação de poder, delírios e, eventualmente, alucinações terrificantes, como a visão de pequenos insetos presos na roupa ou na pele. Em casos graves, o afetado pode experimentar paralisia transitória de alguns músculos e, até mesmo, perder a consciência. Muitos dos seus usuários tem sido conduzidos à loucura ou à morte.
Ela é aspirada e, a longo prazo, esse ato pode destruir o septo-nasal até perfurá-lo. Usualmente, a pasta de coca, ou o crak, é misturada à maconha para ser fumada, o batismo dar-se o nome de “trabuco”. A pasta de coca é o crak. A compulsão por essa droga é horrível. O crak rompe a barreira cerebral em menos de seis segundos para obter o chamado “estímulo”. A partir daí é a escravidão, isto é, os jovens passam a se prostituírem e roubar para obter a droga.
Outra droga que merece destaque é a heroína que, sem dúvida, é uma das mais perigosas, não só por seus efeitos, mas também por sua forma de consumo habitual – a injeção intravenosa. Trata-se de um derivado do ópio, de grande potência e de enorme capacidade de viciar. Quando as veias já não suportam mais as injeções, são aplicadas nas regiões musculares, e abrem feridas terríveis por todas as partes do corpo.
A seguir, veja o depoimento de um jovem que, antes “apenas” usava maconha.
Transcrito da página do livro dos médicos Giotti e Vácaro intitulado “Drogas”.
P.S. 22 anos, foi enviado aos nossos serviços pela sua namorada. Contou que morava numa república de estudantes e como vários de seus colegas era usuário de maconha. Um dia, foi procurado por um amigo, recém chegado dos Estados Unidos: dizendo estar sendo procurado pela polícia, pediu-lhe para guardar um pacote com cerca de 20 gramas de uma droga, sem informá-lo de que se tratava.
P.S. guardou o embrulho por vários dias, sem que o amigo lhe desse mais notícias. Depois de meses, tomado de curiosidade, resolveu experimentar a droga, já sabendo por seu amigo que a mesma era usada no “pico”, isto é na veia. Tomou algumas picadas e, dentro de poucos dias, estava totalmente dependente.
Pelo depoimento acima, percebemos que a droga era a heroína e o jovem tinha consumido todas as ampolas.
Essas citações vem a calhar e tem o propósito de mostrar aos leitores o quanto a maconha é perigosa no universo das drogas. Esses malefícios e o envolvimento direto com as demais formas de drogas, ditas duras, fazem com que a mesma seja considerada uma passagem para o inferno.
Contam-nos os historiadores que, durante a idade média, no norte da Pérsia, havia grupos de homens que eram conhecidos por sua extrema crueldade e pelas contínuas vitórias que obtinham. Esse grupo agia intoxicado pela maconha e por séculos espalharam sua violência. Devido ao vício, foram chamados “Haschichins” donde surgiu a expressão francesa “Hassassin” e o termo português assassino.
Pelo visto, a maconha tem uma folha corrida no mundo do crime. Não é mesmo uma flor que se cheire, “Hoje é fumando maconha que se caminha a largos passos para outras formas de drogas”, analisa o professor Eugene, no livro “Drogas, prevenção e escolas.” A maconha é um alucinógeno, isto é, faz o cérebro funcionar de forma desconcertante e fora do normal. Cria dependência e produz certa tolerância, o que obriga o usuário a aumentar a dose sucessivamente para conseguir efeitos parecidos, como as das primeiras vezes, dizem os especialistas. E nisso o fumante se aprisiona e constrói o seu inferno. É impossível viver sem a sua dose de maconha. Há dois mil anos atrás, Jesus já citava sobre os vícios, quando disse “Quem tem seus vícios, fica escravo.”
O pé de maconha é parecido com o da mandioca, mas, comparando as suas folhas, verifica-se que a da maconha tem os bordos serrilhados e a da mandioca não, os bordos são lisos. O usuário compra a maconha em determinados pontos da cidade, ou é servido em suas residências mediante telefone. É bom dizer que os pais devem estar atentos aos telefonemas estranhos e vagos para os filhos, principalmente se eles não apresentam uma justificativa plausível. Ou a droga é servida na porta de suas casas, pelos amigos ou, mesmo, o passador de maconha, chamado de pequeno traficante. Eles chegam de automóveis ou mesmo de bicicletas, para melhor disfarçar, ou, de preferência, a pé mesmo, às vezes como se não quisesse nada, às vezes só. O código de barra, digo, a chamada é sempre o assovio e estimula nossas crianças e adolescentes com o discurso “é bom fumar maconha”. “Quando um adolescente ou uma criança cai na dependência química, seu progresso natural à independência de vida na maturidade pode ser interrompido e ele pode permanecer adolescente para sempre”, assegura o professor Murad.
Também é bom observar a presença de vegetal cinza-esverdeado triturado com pequenas sementes lisas, restos de cigarros feitos à mão, dedos manchados e odor nas roupas. Mas, em suma, é fácil avaliar se um filho está se drogando, basta saber se o seu colega está.
Os modos de fumar maconha variam, no passado era usada em recintos fechados e sob absoluto sigilo, hoje, fumam em variados locais, assim como nos carros ou nas ruas, sempre sob as vistas grossas das autoridades policiais.
Na verdade, quem usa maconha mais cedo ou mais tarde mostra um certo grau de afastamento da família. Eles não se importam com os pais, eles não tem sentimentos de culpa e preferem seus amigos do círculo de viciados. “Os pais não devem tolerar que ele considere sua casa uma espécie de hotel gratuito e não deve ceder a todos os pedidos”, diz o psicoterapeuta Içami Tiba.
É comum o argumento de que a maconha sendo um produto natural, isto é, proveniente de uma planta, apresentaria propriedades menos tóxicas do que outras drogas sintéticas, que os usuários costumam chamar de químicas. Como já relatamos em linhas acima, a cocaína é produzida do arbusto da coca, a heroína e o ópio da folha da planta papoula etc. e mais estudiosos já provaram, através de seus laboratórios, que a maconha apresenta 421 produtos químicos, de 15 classes químicas. Contudo, um fator de erro é apontar as bebidas alcoólicas como uma droga igual ou pior do que a maconha. Em primeiro lugar, a concentração de álcool das bebidas é perfeitamente conhecida, por exemplo, cerveja 4,5%, vinho 12%, enquanto que a maconha o veneno é desconhecido. Ora, o potencial de abuso da maconha é muito maior que o álcool, cerca de sete vezes maior.
Desta forma, observamos que o vício é algo traiçoeiro que no começo agrada e depois aprisiona as pessoas, emergem a elas um encantamento, diante do qual nada mais tem valor.
Veja o que diz o professor e incansável J. L. Murad: “muitas vezes cigarros de maconha são capazes de alterar profundamente as percepções dos indivíduos, principalmente em relação ao tempo e ao espaço. Minutos parecem horas e a capacidade de medir as distâncias fica distorcida, de modo que alguns metros parecem vários”. O professor Murad também acrescenta, na página 108, no seu livro “Como enfrentar o abuso de drogas”, “Uma queda da imunidade do organismo o que é devido, principalmente, à diminuição na produção dos chamados T. linfócitos, células sanguíneas da série branca, muito importante nas defesas do organismo [...].” Em contra partida, nas pesquisas do professor Negreti, nos afirma que “o uso crônico da maconha é um dos fatores responsáveis pela verdadeira epidemia de herpes que tem surgido no mundo inteiro, nos últimos anos, em especial entre os jovens. Mais nas áreas labial e a genital.”
“Vi gente ficar louca com maconha, diz o médico e psiquiatra Flávio Gikovate, autor de vários livros sobre drogas”, ninguém morre de overdose de maconha, entretanto, pode levar a um tipo de vida quase vegetativo, pelo forte comprometimento da capacidade de trabalho ou das atividades em geral.
A maconha pode prejudicar a atividade dos músculos, as percepções, a circulação. Além disso, através de sua ação central, principalmente sobre o cérebro, pode afetar o comportamento, os pensamento, as emoções e os desejos. A maconha está entre as drogas desmotivadoras que torna o indivíduo alheio ou indiferente aos estímulos morais.
Dr. Roberto Kolondy, em um depoimento prestado diante do subcomitê de segurança interno do senado americano, diz que “o uso abusivo da maconha pode provocar distúrbio na produção do esperma, que pode cair em 40%, possibilidade de defeitos de movimentos, diminuição no equilíbrio de vários hormônios, a exemplo de baixa estatura e demora na puberdade.”
Para fechar, atente para esses dados, no ano de 1960 a potência do THC da maconha era de 0,1% e 0,2%; em 1968, 1,0%; 1983, 13,5% e hoje, ? Concluem os leitores.
Com maconha não se brinca, ela pode realmente destruir a vida de uma pessoa.
O combate a essa droga acontece num momento em que tantos jovens insistem em tê-la, para um momento agradável de satisfação. Por outro lado, devemos devolver a essa juventude a realidade, mostrando, através da informação, que satisfação da droga é uma mera ilusão. É preciso resgatar-lhe a esperança e a liberdade.
Em tempo, para quem gosta de perder o tempo com o uso de drogas, dedico-lhes a seguir este provérbio indiano: “O tempo não senta para descansar e nem olha para trás. Quando tudo dorme, o tempo continua acordado sempre indo em frente”.
Inspirado nas fontes:
EUGENE, Paul. Drogas prevenção escola.
FERRARINI, Edson. Tóxico e alcoolismo.
GIKOVATE, Flávio. Drogas.
GIOTTI, L.; VACCARO, G. Pais filhos e drogas.
MURAD, José Elias. Como enfrentar o abuso de drogas.
MURAD, José Elias. Drogas – o que é preciso saber.
TIBA, Içami. Respostas sobre drogas.
Brilha o sol de todas as esperanças e de todas as promessas, e de repente as trevas envolvem tudo e jogam, com violência, uns contra os outros, pais e filhos, adolescentes e adultos. É o tornado da droga [...], impressões de Paul Eugene, no livro “Drogas, prevenção e Escola”, que muito me honra abrir este modesto artigo.
Um forte exemplo é o LSD, droga das mais potentes já conhecidas, cujos efeitos duram cerca de doze horas, provocando sensações de clarividências e de alucinações. Seu consumo pode produzir ilusões, tais como: camadas variadas de cores que parecem vivas e alucinantes. O som torna-se, por assim dizer, palpável, podendo chegar a episódios psicóticos agudos, que requerem hospitalização. E tem sido relatadas mortes por afogamento, queda da janela de altos edifícios e mortes por choque com carros em movimento. Tudo isso está na história dos usuários de LSD. É quase regra geral. Mas é bom ressaltar que todo viciado em LSD teve a maconha como primeiro passo para o vício.
Outra droga aqui merecedora de destaque é a cocaína, que é extraída da folha de coca, um arbusto de cerca de dois metros de altura. O usuário de cocaína sofre alterações de personalidade, acompanhadas de uma sensação de poder, delírios e, eventualmente, alucinações terrificantes, como a visão de pequenos insetos presos na roupa ou na pele. Em casos graves, o afetado pode experimentar paralisia transitória de alguns músculos e, até mesmo, perder a consciência. Muitos dos seus usuários tem sido conduzidos à loucura ou à morte.
Ela é aspirada e, a longo prazo, esse ato pode destruir o septo-nasal até perfurá-lo. Usualmente, a pasta de coca, ou o crak, é misturada à maconha para ser fumada, o batismo dar-se o nome de “trabuco”. A pasta de coca é o crak. A compulsão por essa droga é horrível. O crak rompe a barreira cerebral em menos de seis segundos para obter o chamado “estímulo”. A partir daí é a escravidão, isto é, os jovens passam a se prostituírem e roubar para obter a droga.
Outra droga que merece destaque é a heroína que, sem dúvida, é uma das mais perigosas, não só por seus efeitos, mas também por sua forma de consumo habitual – a injeção intravenosa. Trata-se de um derivado do ópio, de grande potência e de enorme capacidade de viciar. Quando as veias já não suportam mais as injeções, são aplicadas nas regiões musculares, e abrem feridas terríveis por todas as partes do corpo.
A seguir, veja o depoimento de um jovem que, antes “apenas” usava maconha.
Transcrito da página do livro dos médicos Giotti e Vácaro intitulado “Drogas”.
P.S. 22 anos, foi enviado aos nossos serviços pela sua namorada. Contou que morava numa república de estudantes e como vários de seus colegas era usuário de maconha. Um dia, foi procurado por um amigo, recém chegado dos Estados Unidos: dizendo estar sendo procurado pela polícia, pediu-lhe para guardar um pacote com cerca de 20 gramas de uma droga, sem informá-lo de que se tratava.
P.S. guardou o embrulho por vários dias, sem que o amigo lhe desse mais notícias. Depois de meses, tomado de curiosidade, resolveu experimentar a droga, já sabendo por seu amigo que a mesma era usada no “pico”, isto é na veia. Tomou algumas picadas e, dentro de poucos dias, estava totalmente dependente.
Pelo depoimento acima, percebemos que a droga era a heroína e o jovem tinha consumido todas as ampolas.
Essas citações vem a calhar e tem o propósito de mostrar aos leitores o quanto a maconha é perigosa no universo das drogas. Esses malefícios e o envolvimento direto com as demais formas de drogas, ditas duras, fazem com que a mesma seja considerada uma passagem para o inferno.
Contam-nos os historiadores que, durante a idade média, no norte da Pérsia, havia grupos de homens que eram conhecidos por sua extrema crueldade e pelas contínuas vitórias que obtinham. Esse grupo agia intoxicado pela maconha e por séculos espalharam sua violência. Devido ao vício, foram chamados “Haschichins” donde surgiu a expressão francesa “Hassassin” e o termo português assassino.
Pelo visto, a maconha tem uma folha corrida no mundo do crime. Não é mesmo uma flor que se cheire, “Hoje é fumando maconha que se caminha a largos passos para outras formas de drogas”, analisa o professor Eugene, no livro “Drogas, prevenção e escolas.” A maconha é um alucinógeno, isto é, faz o cérebro funcionar de forma desconcertante e fora do normal. Cria dependência e produz certa tolerância, o que obriga o usuário a aumentar a dose sucessivamente para conseguir efeitos parecidos, como as das primeiras vezes, dizem os especialistas. E nisso o fumante se aprisiona e constrói o seu inferno. É impossível viver sem a sua dose de maconha. Há dois mil anos atrás, Jesus já citava sobre os vícios, quando disse “Quem tem seus vícios, fica escravo.”
O pé de maconha é parecido com o da mandioca, mas, comparando as suas folhas, verifica-se que a da maconha tem os bordos serrilhados e a da mandioca não, os bordos são lisos. O usuário compra a maconha em determinados pontos da cidade, ou é servido em suas residências mediante telefone. É bom dizer que os pais devem estar atentos aos telefonemas estranhos e vagos para os filhos, principalmente se eles não apresentam uma justificativa plausível. Ou a droga é servida na porta de suas casas, pelos amigos ou, mesmo, o passador de maconha, chamado de pequeno traficante. Eles chegam de automóveis ou mesmo de bicicletas, para melhor disfarçar, ou, de preferência, a pé mesmo, às vezes como se não quisesse nada, às vezes só. O código de barra, digo, a chamada é sempre o assovio e estimula nossas crianças e adolescentes com o discurso “é bom fumar maconha”. “Quando um adolescente ou uma criança cai na dependência química, seu progresso natural à independência de vida na maturidade pode ser interrompido e ele pode permanecer adolescente para sempre”, assegura o professor Murad.
Também é bom observar a presença de vegetal cinza-esverdeado triturado com pequenas sementes lisas, restos de cigarros feitos à mão, dedos manchados e odor nas roupas. Mas, em suma, é fácil avaliar se um filho está se drogando, basta saber se o seu colega está.
Os modos de fumar maconha variam, no passado era usada em recintos fechados e sob absoluto sigilo, hoje, fumam em variados locais, assim como nos carros ou nas ruas, sempre sob as vistas grossas das autoridades policiais.
Na verdade, quem usa maconha mais cedo ou mais tarde mostra um certo grau de afastamento da família. Eles não se importam com os pais, eles não tem sentimentos de culpa e preferem seus amigos do círculo de viciados. “Os pais não devem tolerar que ele considere sua casa uma espécie de hotel gratuito e não deve ceder a todos os pedidos”, diz o psicoterapeuta Içami Tiba.
É comum o argumento de que a maconha sendo um produto natural, isto é, proveniente de uma planta, apresentaria propriedades menos tóxicas do que outras drogas sintéticas, que os usuários costumam chamar de químicas. Como já relatamos em linhas acima, a cocaína é produzida do arbusto da coca, a heroína e o ópio da folha da planta papoula etc. e mais estudiosos já provaram, através de seus laboratórios, que a maconha apresenta 421 produtos químicos, de 15 classes químicas. Contudo, um fator de erro é apontar as bebidas alcoólicas como uma droga igual ou pior do que a maconha. Em primeiro lugar, a concentração de álcool das bebidas é perfeitamente conhecida, por exemplo, cerveja 4,5%, vinho 12%, enquanto que a maconha o veneno é desconhecido. Ora, o potencial de abuso da maconha é muito maior que o álcool, cerca de sete vezes maior.
Desta forma, observamos que o vício é algo traiçoeiro que no começo agrada e depois aprisiona as pessoas, emergem a elas um encantamento, diante do qual nada mais tem valor.
Veja o que diz o professor e incansável J. L. Murad: “muitas vezes cigarros de maconha são capazes de alterar profundamente as percepções dos indivíduos, principalmente em relação ao tempo e ao espaço. Minutos parecem horas e a capacidade de medir as distâncias fica distorcida, de modo que alguns metros parecem vários”. O professor Murad também acrescenta, na página 108, no seu livro “Como enfrentar o abuso de drogas”, “Uma queda da imunidade do organismo o que é devido, principalmente, à diminuição na produção dos chamados T. linfócitos, células sanguíneas da série branca, muito importante nas defesas do organismo [...].” Em contra partida, nas pesquisas do professor Negreti, nos afirma que “o uso crônico da maconha é um dos fatores responsáveis pela verdadeira epidemia de herpes que tem surgido no mundo inteiro, nos últimos anos, em especial entre os jovens. Mais nas áreas labial e a genital.”
“Vi gente ficar louca com maconha, diz o médico e psiquiatra Flávio Gikovate, autor de vários livros sobre drogas”, ninguém morre de overdose de maconha, entretanto, pode levar a um tipo de vida quase vegetativo, pelo forte comprometimento da capacidade de trabalho ou das atividades em geral.
A maconha pode prejudicar a atividade dos músculos, as percepções, a circulação. Além disso, através de sua ação central, principalmente sobre o cérebro, pode afetar o comportamento, os pensamento, as emoções e os desejos. A maconha está entre as drogas desmotivadoras que torna o indivíduo alheio ou indiferente aos estímulos morais.
Dr. Roberto Kolondy, em um depoimento prestado diante do subcomitê de segurança interno do senado americano, diz que “o uso abusivo da maconha pode provocar distúrbio na produção do esperma, que pode cair em 40%, possibilidade de defeitos de movimentos, diminuição no equilíbrio de vários hormônios, a exemplo de baixa estatura e demora na puberdade.”
Para fechar, atente para esses dados, no ano de 1960 a potência do THC da maconha era de 0,1% e 0,2%; em 1968, 1,0%; 1983, 13,5% e hoje, ? Concluem os leitores.
Com maconha não se brinca, ela pode realmente destruir a vida de uma pessoa.
O combate a essa droga acontece num momento em que tantos jovens insistem em tê-la, para um momento agradável de satisfação. Por outro lado, devemos devolver a essa juventude a realidade, mostrando, através da informação, que satisfação da droga é uma mera ilusão. É preciso resgatar-lhe a esperança e a liberdade.
Em tempo, para quem gosta de perder o tempo com o uso de drogas, dedico-lhes a seguir este provérbio indiano: “O tempo não senta para descansar e nem olha para trás. Quando tudo dorme, o tempo continua acordado sempre indo em frente”.
Inspirado nas fontes:
EUGENE, Paul. Drogas prevenção escola.
FERRARINI, Edson. Tóxico e alcoolismo.
GIKOVATE, Flávio. Drogas.
GIOTTI, L.; VACCARO, G. Pais filhos e drogas.
MURAD, José Elias. Como enfrentar o abuso de drogas.
MURAD, José Elias. Drogas – o que é preciso saber.
TIBA, Içami. Respostas sobre drogas.








Um comentário:
O ex-presidente e presidente de honra do PSDB - Fernando Henrique Cardoso,está com uma missão - Descriminalisar a maconha(deveria ser o dependente de narcótico).Recentemente, o ministro do governo Lula - Carlos Minc, do meio ambiente, participou de uma marcha no Rio de Janeiro, em pról da descriminalisação.Seria de bom tom - enviar-lhes, esse precioso artigo!.
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