Professores das quatro universidades da Secretaria de Educação do Estado paralisam hoje as atividades, por 24 horas, dentro do calendário de protesto contra o que classificam de “medidas restritivas” do governo baiano para o setor, principalmente o bloqueio de verbas.
Na última visita do presidente Lula à Bahia, docentes abriram faixas em Cachoeira, durante a inauguração do Quarteirão Cultural, reclamando de precárias condições das universidades.
Cerca de 60 mil alunos, dos diversos campi espalhados pela Bahia, ficarão sem aulas devido à paralisação de hoje. Na capital baiana, os portões de entrada da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) vão ser fechados às 7 horas pelos docentes e técnicos administrativos, que prometeram aderir ao movimento. Eles farão um rápido ato público. O gesto simbólico de fechamento deve se repetir na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Universidade de Santa Cruz (Uesc) e Universidade Estadual do Sudoeste (Uesb).
O ponto alto do protesto será a manifestação pública marcada para o estacionamento da Governadoria (CAB), no início da tarde, com uma aula pública e discursos em carro de som.
VERBAS – O diretor da Associação dos Docentes das Universidade do Estado da Bahia (Aduneb), Zacarias Sena Júnior, explicou que uma comissão de professores vai tentar ser recebida pelo governador Jaques Wagner (PT) para discutir a situação das universidades baianas, “carentes de professores e com verbas bloqueadas pela administração estadual”, disse ele.
Zacarias espera a adesão dos cinco mil docentes e técnicos administrativos das quatro universidades no protesto. “A última vez que Wagner nos recebeu foi no dia 20 de dezembro de 2006, como governador eleito. Depois disso, nunca conseguimos uma audiência”, reclamou o diretor.
Entre as queixas, está a proibição da nomeação de professores no nível de dedicação exclusiva, medida tomada pela falta de recursos do governo, pois implicaria o aumento dos vencimentos de muitos docentes.
Por outro lado, conforme Zacarias, a falta de professores em várias unidades – o que levou estudantes de campi do sudoeste a ocuparem as escolas por mais de 70 dias neste primeiro semestre – decorre, na avaliação dele, da irresponsabilidade dos governos passados, que expandiram as universidades para vários municípios, sem criar condições de funcionamento.
“Foi um inchaço clientelista: os governos passados atendiam irresponsavelmente a pedidos de deputados para instalar universidades em municípios onde tinham base política, mas não houve uma preocupação de formar infraestrutura para o funcionamento dessas faculdades”, disse Zacarias. Os docentes esperam resposta às reivindicações do governo estadual. Se não obtiverem nada, discutirão os próximos passos da mobilização.
A Tarde
Na última visita do presidente Lula à Bahia, docentes abriram faixas em Cachoeira, durante a inauguração do Quarteirão Cultural, reclamando de precárias condições das universidades.
Cerca de 60 mil alunos, dos diversos campi espalhados pela Bahia, ficarão sem aulas devido à paralisação de hoje. Na capital baiana, os portões de entrada da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) vão ser fechados às 7 horas pelos docentes e técnicos administrativos, que prometeram aderir ao movimento. Eles farão um rápido ato público. O gesto simbólico de fechamento deve se repetir na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Universidade de Santa Cruz (Uesc) e Universidade Estadual do Sudoeste (Uesb).
O ponto alto do protesto será a manifestação pública marcada para o estacionamento da Governadoria (CAB), no início da tarde, com uma aula pública e discursos em carro de som.
VERBAS – O diretor da Associação dos Docentes das Universidade do Estado da Bahia (Aduneb), Zacarias Sena Júnior, explicou que uma comissão de professores vai tentar ser recebida pelo governador Jaques Wagner (PT) para discutir a situação das universidades baianas, “carentes de professores e com verbas bloqueadas pela administração estadual”, disse ele.
Zacarias espera a adesão dos cinco mil docentes e técnicos administrativos das quatro universidades no protesto. “A última vez que Wagner nos recebeu foi no dia 20 de dezembro de 2006, como governador eleito. Depois disso, nunca conseguimos uma audiência”, reclamou o diretor.
Entre as queixas, está a proibição da nomeação de professores no nível de dedicação exclusiva, medida tomada pela falta de recursos do governo, pois implicaria o aumento dos vencimentos de muitos docentes.
Por outro lado, conforme Zacarias, a falta de professores em várias unidades – o que levou estudantes de campi do sudoeste a ocuparem as escolas por mais de 70 dias neste primeiro semestre – decorre, na avaliação dele, da irresponsabilidade dos governos passados, que expandiram as universidades para vários municípios, sem criar condições de funcionamento.
“Foi um inchaço clientelista: os governos passados atendiam irresponsavelmente a pedidos de deputados para instalar universidades em municípios onde tinham base política, mas não houve uma preocupação de formar infraestrutura para o funcionamento dessas faculdades”, disse Zacarias. Os docentes esperam resposta às reivindicações do governo estadual. Se não obtiverem nada, discutirão os próximos passos da mobilização.
A Tarde







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