A aula do Prof. Emilson Piau
A Agência de Desenvolvimento, Trabalho e Renda – ADTR, vinculada a PMVC, iniciou ontem [08/06/09] um ciclo de palestras e mesas redondas sobre Desenvolvimento Sustentável cuja intenção é empreender ações positivas para o território de Vitória da Conquista. O evento – se não estou equivocado - objetiva promover discussões que possibilitem trazer à lume dados, números e informações relevantes da cidade e região, os quais serão utilizados para proposições junto aos poderes constituídos e institucionalizados sobre aquilo que é importante e impactante para a cidade e região. Essas análises e discussões, em termos práticos, buscam atingir os objetivos desejáveis [ou ideais?] de progresso e qualidade no atendimento das demandas sócio-econômicas que as sociedades local e regional reclamam em seu cotidiano.
O Coordenador dos trabalhos e da Agência é o professor Marcos Andrade [histórico combatente nas lutas sindicais] que adicionou ao seu perfil de “homem do front” o descortino para reunir no evento todos os estamentos, instituições e institucionalidades representativas de nosso meio econômico, político, administrativo e social. As pessoas que estavam lá [exceto eu e meia dúzia de curiosos] eram representativas de algum órgão importante. O setor financeiro estava em peso, o acadêmico, o político, gestores de órgãos públicos municipais, estaduais e federais também fora notados (a começar pelo Sr. Benito Gama). O brilhantismo da noite ficou por conta do professor Emilson Piau. Usando uma retórica afiada e uma visão de jogo muito interessante, este professor, primeiro expositor da noite, fez uma panorâmica sobre o que é Desenvolvimento Sustentável, seu papel no mundo moderno, as responsabilidades dos gestores públicos e privados, e os novos atores do mundo contemporâneo. Notada a firmeza e a profundidade de suas colocações, acabou prendendo a atenção de todos que o assistiam.
Conhecemos Emilson há muito e sabemos do seu talento para produzir discursos bem organizados diante de platéias multiculturais. Ele sempre se sente à vontade. Seja no campo administrativo, no político, no cultural e até no religioso (de outra feita direi à qual ele pertence), nosso Piau consegue nadar com desenvoltura, não importando a ele a procela e o balanço das marés. Acostumado à liça desde cedo, o professor fêz abertura de sua fala utilizando-se de um referencial teórico bem construído para em seguida falar sobre o cenário Nacional e Estadual. Depois desse embasado referencial teórico, mergulhou no plano Regional e nos convenceu de como o local tem tudo a ver com o regional, o estadual e o nacional. Depois passou do coletivo e social, para o plano individual, com muita clareza. Exortou a todos para uma nova atitude em face de um mundo que está em constante mudança. Quem não abrir mão dos velhos paradigmas e daqueles princípios que nortearam nossa existência no século XX, certamente vai ficar fora desse novo mundo. Sobre os novos atores sociais, advertiu que ninguém mais estranhasse as novas relações (pensei cá comigo: Hoje as pessoas tem que ser Total Flex). Encerrou sua exposição falando sobre o que temos, o que queremos e o que, como proposta, poderemos fazer. Deixou o púpito aplaudidíssimo!
Benito Gama e a Sudene
Após a exposição de Emilson, quem se pronunciou foi o ex-deputado Benito Gama. Disse que se penitenciava ao ouvir a exposição do orador que lhe antecedeu, lembrando que fora Secretário de Estado três vezes e que em todas as oportunidades, nunca se deu conta das grandes demandas reclamadas pela Sociedade regional e local. Assinalou que sempre que vinha a nossa região, o fazia para discutir sobre entregas de carros pipa e atendimentos de situações emergenciais que vez por outra nos acometia. Elogiou a fala de Emilson e disse que a partir de eventos como o que estava sendo promovido, sentia necessidade imperiosa de trabalhar muito para que Vitória da Conquista, cidade pólo do sudoeste baiano, pudesse decolar e atingir com mais destaque sua posição no ranking das grandes cidades brasileiras. Chamou atenção sobre a necessidade urgente de estarmos na Malha Aeroviária que será implantada em todo o nordeste a qual nos ligará à região sudeste do país e que proporcionará valiosos benefícios ao comercio, a indústria, ao setor de serviços, ao mundo acadêmico-científico, etc. Em seguida fez uma exposição sobre a reativação da Sudene e apresentou um trabalho sobre o funcionamento dessa importante agência de desenvolvimento.
Nossa impressão sobre o evento é que debates desse nível fazem a cidade respirar oxigênio limpo para os novos tempos. Notamos a ausência do Prefeito, mas conforme o próprio Marcos Andrade confessou, por trás do evento estão as diretrizes silenciosas de Guilherme Menezes e o seu entendimento de que o Desenvolvimento Sustentável de Conquista só ocorrerá com plenitude se for uma decisão política coletiva.
A Agência de Desenvolvimento, Trabalho e Renda – ADTR, vinculada a PMVC, iniciou ontem [08/06/09] um ciclo de palestras e mesas redondas sobre Desenvolvimento Sustentável cuja intenção é empreender ações positivas para o território de Vitória da Conquista. O evento – se não estou equivocado - objetiva promover discussões que possibilitem trazer à lume dados, números e informações relevantes da cidade e região, os quais serão utilizados para proposições junto aos poderes constituídos e institucionalizados sobre aquilo que é importante e impactante para a cidade e região. Essas análises e discussões, em termos práticos, buscam atingir os objetivos desejáveis [ou ideais?] de progresso e qualidade no atendimento das demandas sócio-econômicas que as sociedades local e regional reclamam em seu cotidiano.
O Coordenador dos trabalhos e da Agência é o professor Marcos Andrade [histórico combatente nas lutas sindicais] que adicionou ao seu perfil de “homem do front” o descortino para reunir no evento todos os estamentos, instituições e institucionalidades representativas de nosso meio econômico, político, administrativo e social. As pessoas que estavam lá [exceto eu e meia dúzia de curiosos] eram representativas de algum órgão importante. O setor financeiro estava em peso, o acadêmico, o político, gestores de órgãos públicos municipais, estaduais e federais também fora notados (a começar pelo Sr. Benito Gama). O brilhantismo da noite ficou por conta do professor Emilson Piau. Usando uma retórica afiada e uma visão de jogo muito interessante, este professor, primeiro expositor da noite, fez uma panorâmica sobre o que é Desenvolvimento Sustentável, seu papel no mundo moderno, as responsabilidades dos gestores públicos e privados, e os novos atores do mundo contemporâneo. Notada a firmeza e a profundidade de suas colocações, acabou prendendo a atenção de todos que o assistiam.
Conhecemos Emilson há muito e sabemos do seu talento para produzir discursos bem organizados diante de platéias multiculturais. Ele sempre se sente à vontade. Seja no campo administrativo, no político, no cultural e até no religioso (de outra feita direi à qual ele pertence), nosso Piau consegue nadar com desenvoltura, não importando a ele a procela e o balanço das marés. Acostumado à liça desde cedo, o professor fêz abertura de sua fala utilizando-se de um referencial teórico bem construído para em seguida falar sobre o cenário Nacional e Estadual. Depois desse embasado referencial teórico, mergulhou no plano Regional e nos convenceu de como o local tem tudo a ver com o regional, o estadual e o nacional. Depois passou do coletivo e social, para o plano individual, com muita clareza. Exortou a todos para uma nova atitude em face de um mundo que está em constante mudança. Quem não abrir mão dos velhos paradigmas e daqueles princípios que nortearam nossa existência no século XX, certamente vai ficar fora desse novo mundo. Sobre os novos atores sociais, advertiu que ninguém mais estranhasse as novas relações (pensei cá comigo: Hoje as pessoas tem que ser Total Flex). Encerrou sua exposição falando sobre o que temos, o que queremos e o que, como proposta, poderemos fazer. Deixou o púpito aplaudidíssimo!
Benito Gama e a Sudene
Após a exposição de Emilson, quem se pronunciou foi o ex-deputado Benito Gama. Disse que se penitenciava ao ouvir a exposição do orador que lhe antecedeu, lembrando que fora Secretário de Estado três vezes e que em todas as oportunidades, nunca se deu conta das grandes demandas reclamadas pela Sociedade regional e local. Assinalou que sempre que vinha a nossa região, o fazia para discutir sobre entregas de carros pipa e atendimentos de situações emergenciais que vez por outra nos acometia. Elogiou a fala de Emilson e disse que a partir de eventos como o que estava sendo promovido, sentia necessidade imperiosa de trabalhar muito para que Vitória da Conquista, cidade pólo do sudoeste baiano, pudesse decolar e atingir com mais destaque sua posição no ranking das grandes cidades brasileiras. Chamou atenção sobre a necessidade urgente de estarmos na Malha Aeroviária que será implantada em todo o nordeste a qual nos ligará à região sudeste do país e que proporcionará valiosos benefícios ao comercio, a indústria, ao setor de serviços, ao mundo acadêmico-científico, etc. Em seguida fez uma exposição sobre a reativação da Sudene e apresentou um trabalho sobre o funcionamento dessa importante agência de desenvolvimento.
Nossa impressão sobre o evento é que debates desse nível fazem a cidade respirar oxigênio limpo para os novos tempos. Notamos a ausência do Prefeito, mas conforme o próprio Marcos Andrade confessou, por trás do evento estão as diretrizes silenciosas de Guilherme Menezes e o seu entendimento de que o Desenvolvimento Sustentável de Conquista só ocorrerá com plenitude se for uma decisão política coletiva.
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