Forrozeiro faz até 3 shows por noite
Juscelino Souza, A Tarde
Foto: José Silva
Foto: José Silva
.Edigar Mão Branca, Juá da Bahia, Zé Barbosa, Mazinho sanfoneiro, Dom Fontenelli, Antônio Dutra, Zé Reinan, Moisés, Musical D´Lira e tantos outros. A relação é extensa e, se optasse, o município de Itapetinga, a 560 km de Salvador, poderia muito bem fazer o São João apenas com a prata da casa e região, mas sempre cede talentos para toda a Bahia.
Com os festejos se estendendo de São Antônio a São Pedro, não é difícil para um bom forrozeiro ficar parado, sem contrato. A procura supera a oferta de tal forma que a maioria tem que “espremer” a agenda para dar conta de até três shows por noite e em cidades diferentes.
Na sombra dos grandes nomes do forró solo, como Adelmário Coelho, Alcymar Monteiro,
Flávio José, Edigar Mão Branca e Targino Gondim, por exemplo, artistas emergentes buscam espaço e se aproximam dos ídolos.
É o caso de Netinho do Forró, 41 anos, a bola da vez dos palcos de vaquejadas, exposições, festas de padroeiro, cavalgadas, encontro de vaqueiros e festas de camisa. A agenda lotada até agosto tem se tornado rotina para o artista ano a ano e, principalmente, nos festejos juninos e “julinos” em toda a região Sudoeste e até fora do Estado.
Para se ter idéia, somente este mês serão mais de 25 shows em pouco mais de 10 dias. A correria, segundo ele, vale a pena, porque além de fazer o que gosta e sabe, é uma oportunidade de mostrar o trabalho e reforçar o caixa.
Fora do circuito do forró, uma apresentação de, aproximadamente, duas horas, não sai por menos de R$10 mil. Se o contratante optar por uma data entre 20 e 30 de junho, o cachê mínimo é de R$20 mil.
Todo esforço vale a pena na maratona de forró. “Não bebo, não fumo, não tenho vícios”, conta Netinho, que nasceu Claudimilton Amaral na zona rural de Itororó, microrregião agropastoril de Itapetinga, a 562 km de Salvador. “Durmo oito horas por dia”, observa o líder de um grupo que emprega 18 pessoas.
Criado com mimos pela avó Betisa (daí o apelido que incorporou ao nome artístico), Netinho é saudado pelo povo por onde quer que vá e sempre corresponde com acenos e sorrisos.
O reconhecimento popular chegou, mas somente após anos de estrada e de passagens que emocionam o artista. Buscando lugar ao sol desde 1986, como vocalista de bandas e “back vocal” de nomes como o forrozeiro e deputado federal Edigar Mão Branca, Netinho buscou luz própria e não mediu esforços.
“A gente quando ia tocar, levava os instrumentos nas costas porque não tinha dinheiro para pagar a condução, depois conseguimos alugar uma van e hoje, graças a Deus, temos um ônibus próprio que é a nossa casa sobre rodas”, relata, sem conter as lágrimas.
Da pequena Itororó (20 mil habitantes/IBGE 2007) para o País bastaram quatro anos de tentativas. Os CDs e DVDs são apreciados desde o sul da Bahia até o Oeste, passando pelo Sudoeste do Estado, Norte de Minas Gerais, Espírito Santo, Pernambuco e São Paulo.
Com os festejos se estendendo de São Antônio a São Pedro, não é difícil para um bom forrozeiro ficar parado, sem contrato. A procura supera a oferta de tal forma que a maioria tem que “espremer” a agenda para dar conta de até três shows por noite e em cidades diferentes.
Na sombra dos grandes nomes do forró solo, como Adelmário Coelho, Alcymar Monteiro,
Flávio José, Edigar Mão Branca e Targino Gondim, por exemplo, artistas emergentes buscam espaço e se aproximam dos ídolos.
É o caso de Netinho do Forró, 41 anos, a bola da vez dos palcos de vaquejadas, exposições, festas de padroeiro, cavalgadas, encontro de vaqueiros e festas de camisa. A agenda lotada até agosto tem se tornado rotina para o artista ano a ano e, principalmente, nos festejos juninos e “julinos” em toda a região Sudoeste e até fora do Estado.
Para se ter idéia, somente este mês serão mais de 25 shows em pouco mais de 10 dias. A correria, segundo ele, vale a pena, porque além de fazer o que gosta e sabe, é uma oportunidade de mostrar o trabalho e reforçar o caixa.
Fora do circuito do forró, uma apresentação de, aproximadamente, duas horas, não sai por menos de R$10 mil. Se o contratante optar por uma data entre 20 e 30 de junho, o cachê mínimo é de R$20 mil.
Todo esforço vale a pena na maratona de forró. “Não bebo, não fumo, não tenho vícios”, conta Netinho, que nasceu Claudimilton Amaral na zona rural de Itororó, microrregião agropastoril de Itapetinga, a 562 km de Salvador. “Durmo oito horas por dia”, observa o líder de um grupo que emprega 18 pessoas.
Criado com mimos pela avó Betisa (daí o apelido que incorporou ao nome artístico), Netinho é saudado pelo povo por onde quer que vá e sempre corresponde com acenos e sorrisos.
O reconhecimento popular chegou, mas somente após anos de estrada e de passagens que emocionam o artista. Buscando lugar ao sol desde 1986, como vocalista de bandas e “back vocal” de nomes como o forrozeiro e deputado federal Edigar Mão Branca, Netinho buscou luz própria e não mediu esforços.
“A gente quando ia tocar, levava os instrumentos nas costas porque não tinha dinheiro para pagar a condução, depois conseguimos alugar uma van e hoje, graças a Deus, temos um ônibus próprio que é a nossa casa sobre rodas”, relata, sem conter as lágrimas.
Da pequena Itororó (20 mil habitantes/IBGE 2007) para o País bastaram quatro anos de tentativas. Os CDs e DVDs são apreciados desde o sul da Bahia até o Oeste, passando pelo Sudoeste do Estado, Norte de Minas Gerais, Espírito Santo, Pernambuco e São Paulo.







Nenhum comentário:
Postar um comentário