sábado, 4 de abril de 2009

Política não é a arte de enganar o povo


Por Eduardo Moraes

Aprendemos que o homem é um ser político por excelência e que diariamente toma decisões ou se posiciona com relação aos problemas surgidos em casa, no trabalho ou no meio onde vivemos. O homem é o principal agente construtor das mudanças e conquistas ocorridas na sociedade, como a conquista do Estado democrático de direito que passamos a exercer através do voto, escolhendo aqueles a quem outurgamos nos representar, seja no executivo ou legislativo.


Esta representação tem como pricipal meta apresentar projetos de real relevância, defesa e interesse dos trabalhadores. Porém, lamentavelmente, a arte de fazer política em benefício dos mais carentes, reduzindo as desigualdades sociais gritantes, está cada vez mais descaracterizada, afastando-se dos interesses coletivos. Observa-se claremente que, de algum tempo para cá, em função do comportamento hipócrita de muitos políticos, em primeiro plano estão os interesses deste e depois o do eleitorado. Assim, para o povo, político é tudo igual!.



Se a política é verdeiramente a arte de exercer o poder público, de governar ou de se ocupar dos assuntos em geral em beneficio do povo, precisamos ter pressa em desecader uma luta pela moralização da política brasileira. Vamos dar um basta ao fisiologismo, esssa forma de relação política em que as ações e decisões são tomadas em troca de favores e benefícios de interesses individuais ou grupos próximo ao político com mandato.

Nos aproximamos de novas eleições. Vamos nos apressar, organizando-nos nos sindicatos, igrejas, associações de moradores ou mesmo em outras formas de organização da sociedade civil para por fim a esse fenômeno que ocorre freqüentemente nos parlamentos, no executivo e até mesmo no judiciário. Tudo isso está associado à corrupção. Os partidos políticos até tentam se apresentar ao eleitorado de forma diferente, mas acaba apoiando qualquer governo, independente da coerência entre as ideologias ou planos programáticos. São raras as exceções.

“Alto lá cara pálida”. Política não é a arte de enganar o povo e sim de movê-lo a conquista de sua liberdade.


2 comentários:

Anônimo disse...

Concordo plenamente com você Eduardo. Política é cultura e só entende isso quem jamais pensou em levar vantagem dela.

Unknown disse...

Maravilhoso ler seus textos! Nossa sociedade necessita de um homem sério como você, que é regado de conhecimento e honestidade.