domingo, 5 de abril de 2009

Piora o atendimento no Hospital de Base


João Melo, A Semana
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Na sexta-feira, 3 de abril e no sábado muitos conquistenses desistiram de esperar atendimento no Hospital de Base e foram embora sem conseguir o atendimento mostrando que a saúde na cidade não vai bem. Cerca de cinqüenta pessoas se aglomeraram na emergência desde a manhã. Gente se contorcendo de dor, penou horas a fio e muita gente não suportando o descaso acabou indo embora como chegou: doente.

O médico plantonista, Dionsio Santos, informou que o HGE tem poucos profissionais para atender a demanda de pacientes de que chegam a emergência. “ O serviço clínico deve ser prestado em postos de saúde. Na emergência a prioridade é para casos graves. Disse que ele atendeu 50 pessoas, num dia e que destes, aproximadamente 10 pessoas deveriam realmente ter procurado o hospital e as demais deveriam ser atendidas nos postos de saúde”.



Falou que “ estas pessoas oneram os serviços. Os casos de emergência são tratados como prioridade. Muitos destes pacientes não são prioridade e ficam revoltadas. São pessoas que não tiveram atendimento nos postos de saúde e querem a todo custo atendimento no hospital, mas a esperança é indevida”, comentou.



O diretor do Hospital de Base, Dr. Felipe Magalhães, explicou que o Hospital de Base atende em média 4 mil pacientes por mês, gerando em torno de 400 internamentos, 40 só em ambiente de UTI. “ Não é que o hospital não atenda. É que temos muitos pacientes”. Citou que o HGE atende traumatismo craniano, paciente enfartado, baleado, por isto é priorizado os estados mais graves.



Citou ainda que o Hospital tem 15 anos e quando foi projetado a realidade de Vitória da Conquista era outra. “ A captação de recursos já está em curso para que seja reestruturado o pronto socorro e que haja reforma no hospital”, finalizou.



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