quarta-feira, 11 de março de 2009

Educação: nota da Bahia longe da média nacional




Nota baixa para a educação na Bahia. O índice médio do ensino público no estado, calculado pelo Ministério da Educação, é quase a metade da média nacional. Mesmo assim, a nota da Bahia ficou dentro da previsão, para o estado, feita pelo Governo Federal.

O Ideb - Índice de Desenvolvimento da Educação é calculado a partir do cruzamento dos dados sobre aprovação escolar e a média da Prova Brasil, que avalia a qualidade do ensino nas escolas públicas.

A média do Brasil em 2007 foi de 4,2. A Bahia ficou bem abaixo disso, mesmo assim, alcançou a meta prevista pelo Ministério da Educação para o estado, que era de 2,7. No ensino médio, o índice ficou em 2,8. Nos anos iniciais do ensino fundamental, a média foi de 2,6 e nos anos finais 2,7.


Segundo a projeção do MEC, serão necessários mais oito anos para que a Bahia consiga chegar a média de 4,2.

Exceções - Apesar da média tão baixa, três municípios conseguiram bons resultados e ficaram acima da meta nacional: Boa Vista do Tupim, na Chapada Diamantina, chegou a 4,8. Mortugaba e Condeúba, cidades do sudoeste baiano, chegaram a 4,7.

'A administração arca com 50% da bolsa-faculdade. Todos os professores da rede ingressaram na faculdade e esse é o grande incentivo que a administração dá para os professores se capacitarem', afirma Elite Cerqueira, secretária de Educação de Mortugaba.

Para ajudar a melhorar o desempenho dos municípios baianos, o MEC promove esta semana, em Salvador, um encontro para ensinar aos secretários de Educação como usar o Plano de Desenvolvimento da Educação.

'Esses planos de ação são feitos, depois assinados pelo prefeito com o ministro, ou pelo governador e o ministro, nós então fazemos o apoio técnico ou apoio financeiro. E o município tem de prestar contas', explica Maria Lacerda, secretária do Ministério da Educação.

Todos os secretários municipais receberam um computador portátil que já vem com os programas e questionários para a elaboração de planos. 'Tem que ser um esforço conjunto interssetorial e inter-institucional para que a gente não fique nessa situação', diz Luizde Lima, vice-presidente da Undime (União dos Dirigentes Municipais de Educação na Bahia).

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