Voltar às aulas exige a readaptação a hábitos e responsabilidades que as férias dispensam. Nesta segunda-feira, 9, com o início de mais um ano letivo para 14.826 estudantes matriculados em 411 escolas da rede municipal de ensino – e alunos de diversas escolas particulares –, pais e filhos voltam a encarar dias cheios de atividades e horários marcados.
Para muitos, essa não é uma tarefa fácil. “No período das férias escolares, as crianças saem do ritmo e é normal que se sintam dispensadas das responsabilidades. Uma estratégia eficaz para trazê-las de volta à rotina é fazer um pacto entre pais e filhos, em que as próprias crianças determinem como vão restabelecer e adequar o seu ritmo de estudos e lazer”, comenta o hebeatra Feizi Milani, terapeuta especialista em jovens.
Na casa da professora Keila Cristina Souza, mãe de José Antônio, 8 anos, e João Pedro, 6, a preparação para a retomada da rotina escolar começou duas semanas antes do início das aulas. Os filhos aproveitaram as férias como quiseram, mas Keila não abriu mãos de reduzir o ritmo de algumas atividades de lazer com a aproximação do ano letivo.
“Já havia cortado algumas coisas. Nos últimos dias de férias, eles usavam o videogame até um determinado horário, DVD apenas duas horas por dia e televisão até as 18 horas. Internet só nos fins de semana”, afirma Keila.
Dessa maneira, a professora acredita que os filhos estejam mais preparados para acordar às 5 horas e retornar ao dia-a-dia da escola, que é período integral.
Iniciantes – Os 15 anos de experiência com educação infantil da professora Selma Carneiro lhe permitem assegurar aos pais a importância da confiança no corpo docente. Na opinião dela, que trabalha com crianças de 4 anos em uma escola da rede municipal, a fase de adaptação ao início da vida escolar é a mais difícil.
“É o momento em que as crianças sentem que estão se separando dos pais, ficando sozinhas num ambiente totalmente diferente, com pessoas estranhas. Mas é por isso que nós contamos e precisamos muito do apoio dos pais, que precisam conhecer e confiar nos professores, sabendo que tudo o que as crianças têm em casa, têm também na escola, com cunho pedagógico”, explica Selma.
Segundo a professora, no começo é normal as crianças chorarem quando os pais as deixam na escola, mas isso é superável. O que dificulta é o retorno dos pais ao ouvir o choro. “A criança passa a fazer a chantagem emocional, mas quando nós a fazemos compreender a rotina da escola, ela se sente segura. Por isso eu sempre peço (aos pais) que não se atrasem ao buscá-los, e eles vêm cumprindo bem essa missão”.
Do A Tarde
Para muitos, essa não é uma tarefa fácil. “No período das férias escolares, as crianças saem do ritmo e é normal que se sintam dispensadas das responsabilidades. Uma estratégia eficaz para trazê-las de volta à rotina é fazer um pacto entre pais e filhos, em que as próprias crianças determinem como vão restabelecer e adequar o seu ritmo de estudos e lazer”, comenta o hebeatra Feizi Milani, terapeuta especialista em jovens.
Na casa da professora Keila Cristina Souza, mãe de José Antônio, 8 anos, e João Pedro, 6, a preparação para a retomada da rotina escolar começou duas semanas antes do início das aulas. Os filhos aproveitaram as férias como quiseram, mas Keila não abriu mãos de reduzir o ritmo de algumas atividades de lazer com a aproximação do ano letivo.
“Já havia cortado algumas coisas. Nos últimos dias de férias, eles usavam o videogame até um determinado horário, DVD apenas duas horas por dia e televisão até as 18 horas. Internet só nos fins de semana”, afirma Keila.
Dessa maneira, a professora acredita que os filhos estejam mais preparados para acordar às 5 horas e retornar ao dia-a-dia da escola, que é período integral.
Iniciantes – Os 15 anos de experiência com educação infantil da professora Selma Carneiro lhe permitem assegurar aos pais a importância da confiança no corpo docente. Na opinião dela, que trabalha com crianças de 4 anos em uma escola da rede municipal, a fase de adaptação ao início da vida escolar é a mais difícil.
“É o momento em que as crianças sentem que estão se separando dos pais, ficando sozinhas num ambiente totalmente diferente, com pessoas estranhas. Mas é por isso que nós contamos e precisamos muito do apoio dos pais, que precisam conhecer e confiar nos professores, sabendo que tudo o que as crianças têm em casa, têm também na escola, com cunho pedagógico”, explica Selma.
Segundo a professora, no começo é normal as crianças chorarem quando os pais as deixam na escola, mas isso é superável. O que dificulta é o retorno dos pais ao ouvir o choro. “A criança passa a fazer a chantagem emocional, mas quando nós a fazemos compreender a rotina da escola, ela se sente segura. Por isso eu sempre peço (aos pais) que não se atrasem ao buscá-los, e eles vêm cumprindo bem essa missão”.
Do A Tarde
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