quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Governo prevê mínimo de R$ 464,72 em 2009

O governo federal admitiu, na proposta de orçamento federal para o ano de 2009, que foi enviada nesta quarta-feira (27) ao Congresso Nacional, que a economia brasileira terá uma taxa de crescimento menor do que aquela prevista anteriormente.



Até o momento, a estimativa de aumento do PIB do próximo ano estava em 5%, valor que foi revisado para uma elevação de 4,5%. A estimativa foi feita pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Mesmo assim, o PIB brasileiro, segundo o governo, deverá ultrapassar a barreira dos R$ 3 trilhões no próximo ano, terminando o período em R$ 3,18 trilhões. Para este ano, a estimativa para o PIB passou de R$ 2,83 trilhões para R$ 2,88 trilhões - o que pressupõe uma taxa de crescimento de 5% sobre 2007, ou seja, a mesma previsão anterior.

Na proposta para o Orçamento de 2009, consta também o salário mínimo proposto para o próximo ano, de R$ 464,72.

Juros

Ao mesmo tempo, a SPE prevê que os juros médios de 2009 ficarão bem acima do que estava previsto antes. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano, a taxa média de juros prevista para 2009 estava em 10,5% ao ano, valor que foi revisado para uma taxa média de juros de 13,50% ao ano na proposta de orçamento.

O Banco Central já subiu os juros em três oportunidades neste ano, para 13% ao ano, e a expectativa do mercado financeiro é que a taxa avance para 14,75% ao ano no fim de 2008 e que, até o final de 2009, recue para 14% ao ano.

Inflação

A estimativa do governo para a inflação de 2009, entretanto, foi mantida em 4,50% para o próximo ano, ou seja, exatamente em linha com a meta central de inflação do período. Ao subir os juros, o BC informou, recentemente, que busca alcançar a meta central de inflação já no próximo ano.

Atualmente, porém, o mercado financeiro ainda prevê um IPCA de 5% para 2009, ou seja, um pouco acima da meta central. No sistema de metas, o IPCA pode variar entre 2,50% e 6,50% sem que o objetivo seja formalmente descumprido. Para este ano, o IPCA previsto é de 5%.

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